- 20 de agosto de 2025
O problema é Disney
O problema da saúde público em Roraima não é apenas de negligência administrativa que mata pessoas, que deixa sequelas em doentes, que causa dor infinita em famílias enlutadas. O problema da saúde em Roraima é de ética e hombridade. Não se explica como o setor que ao longo de três anos recebeu mais de R$ 3 bilhões, até hoje não tenha acabado com as goteiras do HGR; com mortes por fata de cirurgias, com doentes pedindo nas reds sociais remédios básicos porque não tem nos hospitais do governo.
E quando a gente fala em gastos na saúde, um nome sempre aparece no meio: Disney Mesquita, o ex-chefe da Casa Civil transformado em operador-mor do governo em contratos públicos, e operador particular de Antônio Denarium em assuntos de busnesses da dupla. Busnesses que sempre tem, aqui e acolá, o aproveitamento de algum benefício público.
Disney é citado, por exmeplo, na negociação de compra, pra lá de cara, de oxigênio com uma empresa de Manaus denunciada de promover superfaturamento e irrregularidades em contratos que até a CPI da Saúde amiga de Denarium chegou a apontar.
Disney é suspeito, segundo fontes palacianas, de ter sido quem ordenou o então secretário Francisco Monteiro a comprar aqueles respiradores superfaturados. O ex-secretário não confirmou isso.
É Disney, segundo dois assesores diretos de Denarium, que está dando as cartas dentro do Palácio Hélio Campos sobre candidaturas a deputado estadual e federal com apoio do governo. Ou melhor, com o apoio dele. A mais que amiga Joilma Teodoro, é chamada de "princesinha" porque estrutura em secretarias para serem usadas na sua eleição à ALE já estão sendo providenciadas.
E houve o acordo com o deputado do botox, Jorge Everton, de apoio irrestrito para Câmara Federal depois daqueles relatórios que ele inocentou Denarium e seu irmão Orsini de qualquer responsabilidades e influências no rombo na Sesau; e o outro relatório, que na marra "estuprava" o mandato de Jalser Renier.
Mas o que pesa sobre a onipresença e onipotênia de Disney é o custo na saúde pública. Se o MPE quiser encontrar coisas na Sesau, basta fazer o que Jorge Everton não fez na CPI da Saúde amiga de Denarium. Mas isso é muito difícil. O MPE condecorou Denarium como "governo exemplar", e o marido da procuradora chefe, é contratado do governo na Codesaima com salário de R$ 20 mil. Em quem ela e o marido irão votar para o governo no dia 2 de outubro, em Teresa Surita ou no governador exemplar e chefe?
Enquanto e isso, as goteiras do HGR que R$ 3 bilhões não consertaram, continuarão a molhar pacientes naquele hospital.