HISTÓRICO

Não dá para confiar no Ibope

O histórico de erros nas pesquisas do Ibope em Roraima é o  maior do país. Nas últimas cinco eleições no estado, o instituto carioca errou feio em todas, e sempre com as vozes das ruas ecoando pelos quatro cantos contra os resultados divulgados.

Ontem, não foi diferente. Tirando Otaci e alguns de seus coordenadores, e Linoberg que aparece em crescimento, todos os demais candidatos duvidaram do levantamento feito, e lembraram os erros históricos do Ibope em Roraima.

A derrota de Teresa Surita para Mozarildo Cavalcanti, quando o Ibope apontava a eleição dela com larga vantagem de votos, contrariava o que na semana da eleição já se sentia nas ruas, de que o eleitor atenderia o apelo de Ottomar em ter "um senador pra chamar de seu".

Em 2010, o Ibope apontou a eleição de Neudo Campos, que acordou no domingo da eleição se sentindo governador eleito, e dormiu derrotado numa virada do então governador.

Na campanha de 2014 para o Senado, o Ibope apontava na véspera do primeiro turno a vantagem de Chico "Cueca" Rodrigues, com 38% dos votos contra 31% de Suely Campos. O resultado foi que Suely venceu no primeiro turno o candidato que estava sentado na cadeira de governador, e contava com apoio da ALE e da PMBV. 

Naquela eleição, outra derrapada feia do Ibope. Para o Senado, o isntituto apontava a eleição de Anchieta Júnior com 25% das intenções de voto contra 20% de Luciano Castro e Telmário Mota. O resultado foi que Anchieta terminou em terceiro, atrás de Telmário e Luciano.

Na campanha passada, Anchieta, de novo, aparecia a frente dessa vez para o governo. E ele perdeu no primeiro e no segundo turno para um mentiroso Antônio Denarium.

Com histórico de erros desses, é bom Otaci não confiar tanto assim no Ibope. Os resultados das pesquisas estão aí para lhe dizer isso.