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Número de vôos clandestinos no país cai 40% nos últimos 2 meses

Da entrada em vigor da Lei do Abate, em 17 de outubro, até quarta-feira passada, o número de vôos irregulares no país caiu 40,5%, segundo o governo divulgou ontem. A lei permite a derrubada de aeronaves suspeitas de tráfico de drogas que não se identificarem ou se recusarem a atender ordens de pouso.


Da entrada em vigor da Lei do Abate, em 17 de outubro, até quarta-feira passada, o número de vôos irregulares no país caiu 40,5%, segundo o governo divulgou ontem. A lei permite a derrubada de aeronaves suspeitas de tráfico de drogas que não se identificarem ou se recusarem a atender ordens de pouso. O Comando da Aeronáutica não divulgou o número oficial de vôos irregulares registrados no Brasil atualmente. Neste ano, entre 1º de janeiro e 16 de outubro, véspera da entrada em vigor da lei, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro registrou 3.585 vôos irregulares, uma média de 12,3 vôos sem plano de vôo por dia. Calculando a partir da redução de 40,5% divulgada, a média diária estaria hoje em 7,3 vôos irregulares. Nem todos são ilícitos. Antes do abate da aeronave, a Aeronáutica é obrigada a cumprir cinco medidas e oito procedimentos de averiguação, intervenção e persuasão. Entre os procedimentos estão o contato por meio de rádio e a solicitação de mudança de rota e de pouso obrigatório. Depois dessas tentativas, vêm os tiros de alerta e de destruição. Desde que a lei entrou em vigor, segundo a Força Aérea Brasileira, nenhuma aeronave foi obrigada a mudar de rota ou fazer um pouso forçado durante os procedimentos de intervenção.

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