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DENÚNCIA - Pacientes do HGR reclamam do odor insuportável de esgoto


De um lado formigas pelos leitos, moscas e um odor constante de esgoto nas enfermarias do Hospital Geral, principalmente no bloco D, que ali estão internados pacientes com doenças infecto-contagiosas, refletindo a intensa desvalorização humana. Do outro atendimento humanizado prestado por parte dos enfermeiros que mesmo sem condições de trabalho adequadas, não poupam esforços no sentido de dar um conforto para as pessoas enfermas. Esse é o retrato da saúde pública estadual.


Por Daniella Assunção De um lado formigas pelos leitos, moscas e um odor constante de esgoto nas enfermarias do Hospital Geral, principalmente no bloco D, que ali estão internados pacientes com doenças infecto-contagiosas, refletindo a intensa desvalorização humana. Do outro atendimento humanizado prestado por parte dos enfermeiros que mesmo sem condições de trabalho adequadas, não poupam esforços no sentido de dar um conforto para as pessoas enfermas. Esse é o retrato da saúde pública estadual. Pacientes reclamam das condições precárias de higiene, do acúmulo de água favorecendo a procriação de insetos. Um ótimo exemplo é a Dengue que se tornou a mais comum doença urbana transmitida pelo mosquito. "Já reclamamos várias vezes para o administrador que não tem condições de conviver com esse fedor o tempo todo e até agora nada" reclama o pai de um paciente internado no bloco D. Riscos de infecções Segundo uma enfermeira que não quis se identificar, além do odor de fossa os pacientes ainda tem que conviver e dividir seus alimentos com as formigas que são presenças constantes. "Na hora das refeições, muitos pacientes estão ausentes dos seus leitos por estarem se submetendo a exames clínicos e quando estes retornam, acabam ficando sem se alimentar porque a sua comida está cheia de formigas, não estando mais em condições de consumo", informou. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, atualmente cerca de 1 em cada 6 pessoas está infectada com uma doença transmitida por insetos. Além de causar sofrimentos, elas representam um grande prejuízo financeiro para Ministério da Saúde, que atualmente dispõem recursos escassos. Esses problemas só serão amenizados quando a saúde pública estiver sob controle. HGR Procurado pelo Fontebrasil, Edgar Hoover, informou através da Assessoria de Comunicação da SESAU, que o esgotamento da fossa é semestral, o último foi realizado na sexta passada (01/10), e que odor segundo a firma detetizadora, é natural permanecer por alguns dias. Quanto a permanência dos insetos: segundo norma hospitalar, a detetização é quadrimestral e a previsão para próxima é de mais ou menos para daqui há 1 mês e 1 semana.

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