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Judô garante a primeira medalha para o Brasil

O judô brasileiro manteve a tradição de há 20 anos subir ao pódio olímpico e conquistou nesta segunda-feira a primeira medalha para o país em Atenas-04. Assim como em Sydney-2000, a façanha coube à categoria leve (até 73 kg), com Leandro Guilheiro arrebatando o bronze. Há quatro anos, o então desconhecido Tiago Camilo, com 18 anos, surpreendeu o mundo e obteve a prata na Austrália. Na Grécia, o paulista -também o caçula da seleção, com 21 anos completos no começo deste mês- derrotou o moldávio Victor Bivol, por um waza-ari e um koká.


Da Redação - Em São Paulo - http://eventos.esporte.uol.com.br/olimpiadas/ultimas/2004/08/16/ult2262u78.jhtm O judô brasileiro manteve a tradição de há 20 anos subir ao pódio olímpico e conquistou nesta segunda-feira a primeira medalha para o país em Atenas-04. Assim como em Sydney-2000, a façanha coube à categoria leve (até 73 kg), com Leandro Guilheiro arrebatando o bronze. Há quatro anos, o então desconhecido Tiago Camilo, com 18 anos, surpreendeu o mundo e obteve a prata na Austrália. Na Grécia, o paulista -também o caçula da seleção, com 21 anos completos no começo deste mês- derrotou o moldávio Victor Bivol, por um waza-ari e um koká. O atual campeão mundial júnior (título conquistado em 2002 na Coréia do Sul) manteve a tática de tomar a iniciativa e forçou o adversário a cometer três penalizações por falta de combatividade. "Ainda não caiu a ficha. Não estou acreditando que consegui a medalha", afirmou Guilheiro, logo após a luta, ao UOL. Segundo o brasileiro, a derrota para o francês Daniel Fernandes, vice-campeão mundial, nas quartas-de-final, deu-se à inexperiência. "Ele me enrolou bastante e acabei perdendo. Mas continuei motivado, porque percebi que ali começava outra competição. Pensei: 'vou buscar o bronze'", contou Guilheiro, que citou também a dificuldade de superar a técnica do espanhol Kiyoshi Uematsu (primeira rodada), e a força do georgiano David Kevkhishvili (última luta da repescagem) e do próprio Bivol. Além deles, os outros que ficaram pelo caminho foram o haitiano Ernst Laraque e o polonês Krzysztof Wilkomirski. Com essa conquista, o judô brasileiro atinge 11 pódios (dois ouros, três pratas e seis bronzes), apenas um atrás de atletismo e vela. "Estava ficando preocupado, já eram três dias sem medalha. Mas a equipe é forte, eu sabia que iríamos conseguir." Os dois professores de Guilheiro são os donos títulos olímpicos do país: Aurélio Miguel e Rogério Sampaio. Fonte: Foto http://esportes.terra.com.br/

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