- 20 de agosto de 2025
Litigioso
E o que era esperado, aconteceu. O presidente da ALE, Mecias de Jesus, e o governador José de Anchieta não chegaram a um acordo e cada um vai para o seu lado pedir voto para "o seu" governador e "os seus" candidatos ao Senado.
Ou seja, Mesmo estando no PR, Mecias irá pedir votos para quem for adversário de Anchieta, no caso, Mozarildo Cavalcanti ou Neudo Campos.
Anchieta por suas vez, manterá a palavra formada no início do ano passado: apoiará Romero Jucá e Marluce Pinto.
Medo
Político campeão nacional de processos no Supremo Tribunal Federal, Neudo Campos não correrá o risco de ficar sem mandato - e consequentemente sem imunidade parlamentar - e ser preso novamente.
Dente por dente
Ninguém duvida que as chefias do Detran, UERR, várias diretorias de escolas e coordenações de departamentos indicados por Mecias de Jesus no governo serão alteradas. E, em contra-partida, também se espera retaliações na ALE a ações do governo por parte de Mecias.
Posteridade

Na distribuição do Vale Solidariedade, José de Anchieta e registro
de afagos pelas lentes de Ednaldo Moraes.
Comemoração
Ruídos vindos da ALE mostram que houve comemoração de deputados que, vêem no rompimento de Mecias e Anchieta uma forma de comer dos dois lados. E como estamos em ano de eleição...
Me engana que eu gosto
E falando em comer aqui e acolá, uma coisa Anchieta pode ficar certo: dos 23 deputados restantes, 22, hoje, estão amarrados e fechados com Mecias. Impor apoio a Marluce Pinto alí é pedir para ser enganado.
Só quando querem
Se Anchieta tiver boa memória, lembrará que em 2000, Neudo Campos tinha 22 deputados mamando com maior intensidade dos que hoje mamam na atual base governista e nenhum suou a camisa para tentar eleger o seu candidato imposto Carlos Coelho à Prefeitura de Boa Vista. Em outras palavras, só pedir ou ordenar não cola. Os caras têm que querer.
Arredia
O rompimento entre Mecias e Anchieta dificulta, e muito, as chances da base de deputados apoiar Marluce Pinto, que sempre se mostrou arredia a eles sem fazer demonstrações de apreço ou até mesmo simpatia política.
Briga boa
A disputa pelo Senado será emocionante. Pela primeira vez um deputado estadual com mandato e presidente da ALE vai meter a cara nas urnas tendo como principais concorrentes o político de maior expressão nacional do estado e a viúva do maior líder político.
Confirmando
Pelo sim, pelo não, Mozarildo vem detonando mensagens de celular para amigos e reunindo correligionários confirmando pré-candidatura ao governo. Robério foi indicado pelo cunhado Getúlio Cruz.
Macaco
Robério Araújo é o que se chama de "político macaco", sempre pulando de galho em galho. Em 2000, depois de ver o governo Neudo Campos invesrir pesado na sua reeleição para deputado federal, debandiou para o grupo de Ottomar Pinto para ser seu candidato a vice prefeito. Agora, Robério deixar o Iper, do governo Anchieta, para assumir cargo no grupo concorrente bancado pela PMBV.
Posteridade

Shéridan de Anchieta e os abraços na entrega do VS.
Oráculo
O site da Folha de B. Vista confirmou o sábado o que os leitores da coluna já sabiam desde o dia 10 passado. O médico Robério Araújo assumirá a Secretaria Municipal de Saúde.
Reenquadramento de servidores
Todos aqueles servidores que trabalharam para o ex-território, ou seja, até o ano de 1990 e que não foram enquadrados na União devem entregar seus documentos na Secretaria de Administração do Estado, ou na Secretaria de Administração das Prefeituras onde trabalharam. Os casos serão estudados por técnicos do Ministério do Planejamento em Brasília. A informação é do senador Romero Jucá.
“Já conversei pessoalmente com o ministro Paulo Bernardo e ele vai disponibilizar uma equipe para tratar, especialmente, do enquadramento de servidores do ex-território de Roraima", garantiu.
Precatórios
Na próxima quarta-feira (03) o senador Romero Jucá estará aqui em Brasília, juntamente com o advogado Bernardino Cruz, e o presidente do Sinter, Ornildo de Souza, se reunir com o Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, para que o este tribunal possa solicitar o pagamento dos precatórios dos professores.
Liberação
O valor referente aos precatórios não foi incluído no orçamento da União deste ano, por que o cálculo do monatnte não estava pronto quando o orçamento foi aprovado pelo Congresso.
“Por isso precisamos agora que o Tribunal Superior do Trabalho solicite do governo o pagamento destes precatórios. Desta forma posso negociar a edição de uma Medida Provisória para a liberação destes créditos”, afirmou.
Orçamento impositivo
O presidente da Câmara, Michel Temer, vai propor aos líderes partidários a inclusão na pauta de projetos que criam o chamado "orçamento impositivo" (Projeto de Lei Complementar 30/03).
A proposta de criação do orçamento impositivo limitaria as possibilidades de bloqueio pelo governo de recursos do Orçamento. Temer lembrou que o tema regulamenta artigos da Constituição e que existe uma comissão especial da Câmara criada para propor a regulamentação dos diversos dispositivos da Carta Magna.
Tendências registradas
Tanto do lado do governador José de Anchieta como do supsoto candidato Neudo Campos, há defesa de que eles passem a registrar pesquisas de tendencias de voto.
Planfetinho multado
Já está em R$ 25 mil as multas que o vereador Telmário "Planfetinho" Mota deve à justiça eleitoral por campanha antecipada nociva.
Cada uma!
Quando um político quer apagar a obra de outro inventa tudo. A Prefeitura de Boa Vista está cortando árvores plantadas na gestão de Teresa Jucá na avenida Ville Roy alegando pragas e, "como não nativas" vão trocar por pés de Oiti, que também não é nativa do lavrado.
Macaco Simão:
E a sapinha de bigode do BBB? Foi eliminada. Já tava parecendo a neta do Sarney. E aí a sapatinha fez um ensaio sensual pro Paparazzo: Saparazzo! Rarará!!
Enquanto isso, na ação de "anjinho"...

Falta de bom senso
A recente decisão da Justiça federal de Roraima, reconhecendo como irregular a ocupação de duas fazendas, uma do desembargador Robério Nunes dos Anjos, na região de Apiaú, município de Mucajaí, e outra, do deputado Chico Rodrigues (DEM), no município de São Luiz do Anauá, é uma injúria contra o estado.
Apesar de produtivas, as duas propriedades foram definidas por um juiz como sendo terras da União, cabendo ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) dispor da posse e destiná-las a futuros assentamentos dentro do Programa Nacional de Reforma Agrária. Ainda cabe recurso.
A fazenda de Chico Rodrigues foi adquirida há mais de 15 anos. Localiza-se na mesma área em que várias outras estão plantadas, sem que, no entanto, sobre as outras tenha sido arguida qualquer irregularidade pelo Incra.
O proprietário garante que durante todo esse tempo vem pagando os impostos regularmente. Queixa-se ainda que em momento algum a União, representada pelo Incra, fizera qualquer menção quanto à possível ilegalidade de tais tributos.
O despejo das duas propriedades representa a permuta pura e simples do certo pelo duvidoso. Tirar o que está mostrando a que veio para pôr em sem lugar a essência maior da incerteza. Basta ver quantas fazendas antes produtivas, depois de desapropriadas à força pela Funai, viraram “viveiros de fantasmas”, para usar uma expressão cunhada por um articulista deste Fontebrasil.
Trata-se de um processo de deterioração de Roraima, que vai andando a passos lentos, mas firmes. Dentro dele, planta-se, ao invés do desenvolvimento, a insegurança da propriedade – algo nefasto quando se trata de regime democrático, de verdadeiro estado de direito. Pergunta-se: quantos e quais assentamentos do Incra em Roraima produzem pelo menos um terço que as fazendas de Chico Rodrigues e Ronério Nunes, produzem?
Nessa nova ordem, o errado é que está certo. Um exemplo são as ações espúrias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que, de mansinho, dá o ar da graça por paragens do lavrado.
A sigla MST, a cada dia, vem se firmando como um braço político do vandalismo institucionalizado, do radicalismo petista. Seus integrantes aterrorizam proprietários rurais, quebram laboratórios, apossam-se de propriedades produtivas, destroem plantações, disseminam o medo generalizado e tudo fica por isso mesmo.
É necessário dizer que quando se solapa a terra do cidadão que produz limão, laranja, mamão, mandioca, milho, arroz, gado de corte e leiteiro, entre outros bens de primeira necessidade na mesa do roraimense, o mal provocado não se resume apenas à subtração do patrimônio dos despojados. O reflexo maior fica mesmo com a sociedade, que passa a descrer nas instituições.
A decisão de se desapropriar o que produz acaba se transformando numa afronta contra o já tão sofrido estado, que hoje conta com mais de 46% de seu território tomado pela Funai a despeito de se tratar de terras indígenas. No caso das fazendas, levando-se em conta a situação que vivem os roraimenses, a decição da justiça infelizmente soa como ato falho. No mínimo, falta de bom senso.