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Opinião Formada

Terêtetê ao pé do ouvido entre o governador José de Anchieta e o prefeito Iradilson Sampaio.


Edersen Lima
De Brasília

 

R$ 6,5 milhões
Quem pode, pode. O PT torrou R$ 6,5 milhões para realizar o 4º Congresso do partido, evento em Brasília, que vai de amanhã a sábado. Durante o encontro milionário será lançada oficialmente a candidatura da ministra-candidata Dilma Rousseff à Presidência. É por isso, explicou o comando do partido ao Estadão, que os gastos com o congresso foram tão altos este ano. A dívida do PT atualmente é de R$ 36 milhões.

Chave de ouro
Três anos depois de se formar em direito, Fernando Gonçalves já era juiz de carreira; primeiro estadual, depois federal. O ministro do STJ que pôs o governador do DF, José Roberto Arruda, na prisão é o mesmo que relator o processo do governador José de Anchieta e teve voto acopnhado por todos os demais ministros do TSE. Ele se aposenta em abril.

É a Lei
O ministro do STJ Fernando Gonçalves tem ouvido elogios pela decisão de afastar o governador Arruda. Mas a reação dele é sempre a mesma, com naturalidade e a voz cansada: “Eu apenas cumpri a lei”.

Santa ignorância
E ainda teve gente afirmando que o julgamento de Anchieta tinha sido comprado por R$ 20 milhões. "Santa ignorância, Batman!", diria o menino prodígio, Robin.

Violência manauara
Instituto Médico-Legal (IML) e a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) do Amazonas registraram, entre as 20h da última sexta-feira e a 1h30 de ontem, o total de 18 mortes. Acerto de contas, rixas e tráfico de drogas foram alguns dos motivos que originaram os homicídios.

E o Império do Amor?
Rebolation-xon-xon!

Acumulou
Ninguém acertou as dezenas da Mega-Sena no sorteio realizado nesta quarta-feira (17). O prêmio acumulou mais uma vez  e pode chegar a R$ 52 milhões no próximo sábado (20), segundo estimativa da Caixa Econômica Federal (CEF).
As dezenas sorteadas foram: 04-12-14-21-26-28.

Me engana que eu gosto
O secretário de Segurança, Eliéser Monteiro, diz que não será candidato a deputado federal, mas está em blitzes orientando pessoalmente os motoristas com sorrisos e tapinhas nos ombros, apertando mãos de foliões, em suma, mais populatr, impossível.

Palanque para o PSDB
O ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa (PSB), pré-candidato ao Governo do Estado, afirmou ontem que fará palanque no Amazonas para o governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, pré-candidato à presidência da República. O comentário veio em resposta a uma reportagem publicada no último dia 14, no jornal “Folha de S. Paulo”. O PSB é o mesmo partido do prefeito Iradilson Sampaio.

Palanque para o PSDB
Na reportagem, consta que o senador Arthur Neto (PSDB) pode apoiar Serafim, desde que o ex-prefeito se disponha a fornecer palanque para Serra, já que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, escolhida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo, dará apoio ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), também pré-candidato na disputa ao Governo do Estado.

Macaco Simão:
E o Arruda? Deus me arruda! Passou o Carnaval num flat da Polícia Federal: sofá, TV, ar-condicionado e delivery.
E o chargista Elvis mostra o Arruda decorando a defesa durante o Carnaval: "Rebolation, xon, xon. Rebolation, xon, xon". Rarará!!


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A culpa é do morto
O policial federal Humberto José Filgueiras Barrense, 40 anos, foi assassinado domingo de madrugada por outro agente federal, Leonardo Schmitt, 26, numa festa de música eletrônica na Marina da Glória, Rio de Janeiro.

Sim. Policial federal matou outro policial federal. E outros policiais federais ou civis estão aí em festas e shows todos fins de semana armados e pelo visto, preparados para matarem outros policiais e pessoas comuns.

Como? Pelo simples fato de que policiais vivem como se suas armas fizesssem parte de seus corpos ou roupas. Mesmo quando vão a uma festa ou a um show para se divertirem não querem se desgrudar de seus acessórios de trabalho. Chegam, inclusive, a bater boca, discutir e ameaçar quem tenta os impedir de entrar na festa ou show porque estão armados. Isso já ocorreu com um delegado federal em Roraima no ano passado.

Outro policial federal, também em Roraima, deu tiros para o ar depois de ser rejeitado por uma moça e lhe dirigir palavras deselegantes e ofensivas. Nenhum desses policiais, pelo o que se viu, estão preparados para andarem sem armas seja em momentos de lazer ou diversão. Nenhum desses policiais estão preparados para serem rejeitados ou lhes negado algo.

O que se viu no Rio foi de uma violência e abuso de poder sem tamanhos. Seguranças do evento disseram que a vítima levou quatro tiros à queima-roupa (tórax, barriga, perna e braço direito). Repito: quatro tiros à queima roupa. Os disparos provocaram pânico e correria no local, onde havia cerca de quatro mil pessoas.
 
A namorada do policial assassinado, a estudante de Direito Carla Rodrigues Leite, disse que, ao entrar na festa, Humberto se identificou como agente federal e não deixou acautelada sua pistola 9mm. Após discutir com seguranças, ele assinou o termo de registro de identificação da arma. Ainda segundo Carla, um dos organizadores da festa teria dito a Schmitt para tomar satisfação com Humberto. Os dois se desentenderam e Schmitt disparou.

Testemunhas contam que Humberto Barrense chegou a questionar o motivo de Leonardo Schmitt também estar armado e que este teria dito que era porque seu irmão, era o “dono da festa”. Schmitt alega ter matado p coleg em defesa própria. Agora a culpa é do morto que levou quatro tiros.

Enquanto isso, com a melhor fantasia...

 

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Assim?
Um trecho da entrevista que o presidente da ALE, deputado Mecias de Jesus concedeu a Folha de B. Vista chamou atenção dos que acompanham a política macuxi. Sobre a possibilidade de compor chapa majoritária como candidato ao Senado do lado do deputado Neudo Campos, Mecias respondeu:

“Posso sim. Tem muitas coisas para serem discutidas, mas posso ser tanto do lado do atual governador quanto de Neudo Campos. Vou escolher aquilo que for melhor para nosso estado”, respondeu.

Ao pé da letra e não pegando no pé do presidente da ALE, vê-se que há uma dúvida quase cruel, muito o que(?) ser discutido, opções de ser de um lado ou de outro como se tudo fosse igual sem diferenças, porém, desde que a escolha seja o "que for melhor para nosso estado”.

Mecias assim não ajuda. O seu voto e o eleitorado que lidera como ficam diante de "posso ser tanto do lado do atual governador quanto de Neudo Campos"?

Em outras palavras, Mecias está dizendo ao seu grupo de aliados e correligionários "se eu não sei (quem vou apoiar), vocês estão livres para fazerem campanha para quem quiserem".

"Posso tanto ser do lado do atual governador quanto de Neudo Campos", demonstra ainda que os dois pré-candidatos estão no mesmo nível, iguais para Mecias, portanto ele ainda precisa saber qual dos dois é  "melhor para o nosso estado". Sendo presidente da ALE há quase oito anos e faltando sete meses para a eleição é surpreendete que o deputado do PR ainda não tenha opinião formada e sim, dúvidas, entre José de Anchieta e Neudo Campos. Não tenha ainda decidido de que lado está.

Mais. Com tão pesada dúvida, como será o apoio de Mecias de Jesus a um ou a outro candidato? "Meus eleitores, votem no governador, ele é o melhor nome para Roraima, mas se não quiserem tem aí o Neudo". Assim?

Enquanto isso, com a delação premiada...

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