- 20 de agosto de 2025
Suposta ingerência
E-mails enviados à coluna reclamam de suposta Ingerência do deputado Urzeni Rocha na Secretaria de Saúde. Segundo os reclamantes, é Urzeni que despacha ditando quais empresas devem receber e quais não; quem deve ser demitido ou transferido de setor.
Negou
À coluna, Urzeni confirmou que tem estado "sempre que posso e quando necessário" na Sesau. Porém, negou que parta dele as decisões sobre pagamentos de serviços e alterações de pessoal. "Estamos realizando um grande levantamento na Saúde e identificando os pontos falhos. Talvez por isso, tenha gente que antes fazia o que bem entendia na secretaria e agora não faz mais.", explicou.
Posteridade

Governador José de Anchieta secou caminhão
de brinquedos para crianças carentes.
Indicação própria
O governador José de Anchieta está convencido que o melhor que tem a fazer é nomear um secretário de Educação que seja totalmente ligado a ele, fora de cota partidária. Foi querendo transformar em trampolim político que o ex-secretário Luciano Moreira, o risadinha, comprometeu a pasta com aceitação de greves e onerando-a com a criação de cargos em duplicidade para acomdoar apaniguados, como foi o caso do tal alguma coisa Magalhães.
Ouvidos moucos
Secretários de estado e chefes do segundo escalão estão fazendo ouvidos moucos com a determinação do Palácio Hélio Campos de que todos devem entregar até o dia 30 suas respectivas cartas de demissão.
Tirando aqueles que sabem que continuarão, o resto não quer nem ouvir falar no assunto.
Questão pessoal
Se os deputados Luciano Castro, Jalser Renier e Chico Guerra, que são amigos do presidente da ALE, Mecias de Jesus, não o convencerem a retomar a aliança que tinha com o governo do estado, é porque a questão desandou para o lado pessoal, avalia um observador da política roraimense.
Qual a bronca?
A bronca de Mecias com o governo ainda não foi esclarecida.
Sem sentido
Levar o PR para a oposição significa levar o partido para o mesmo grupo que na eleição do ano passado deitou e rolou sobre acusações mais infundadas e levianas feitas ao então candidato Luciano Castro.
Sinal
Falando em oposição, a pré-candidatura do senador Mozarildo Cavalcanti ao governo do estado é vista como sinal claro de que o deputado Neudo Campos não irá concorrer na mesma raia.
Risco
Além de dividir o eleitorado com Mozarildo e de ter sido já condenado em três processos pelo Tribunal de Contas da União, Neudo ainda corre risco de ver sua candidatura impugnada pela justiça eleitoral.
Posteridade

Edersen Lima, Michel Tcheco e Alex Ladislau, na série
aula de mergulho.
Falecimento
Faleceu na madrugada de ontem em Recife (PE), dona Eugênia Rodrigues, mãe do deputado Chico Rodrigues. Chamada carinhosamente pelo filho como "meu farol", dona Eugênia partiu deixando à família o sentimento de missão cumprida, educando todos os seus filhos sob os princípios da moral e da fé cristã.
Cerco
Em nova frente de ataque a fraudes fiscais, a Receita Federal instituiu a Declaração de Serviços Médicos, nova obrigação tributária para profissionais e operadoras da área de saúde, que deverão relatar atendimentos de forma individualizada. Segundo a Receita, o foco da medida são os contribuintes que usam recibos médicos falsos para deduzir despesas com saúde do Imposto de Renda.
Rolo do Paredão
Durante coletiva sobre a ameaça de redução no fornecimento de energia elétrica da Venezuela, o governador José de Anchieta comentou que Roraima há muito tempo não deveria sofrer por falta de uma fonte energética confiável. Segundo ele, ao deixar o governo do estão Território Federal de Roraima, Ottomar Pinto deixou alocado, pronto ara ser sacado - como aconteceu - cerca de US$ 20 milhões (vinte milhões de dólares) para construção da hidrelétrica de Cotingo.
No mato
No entanto, na sequência de governadores, o patrono da Folha de B. Vista, Getúlio cruz, assumiu o governo, pegou a grana e jogou no mato, mas precisamente na construção(?) da hidrelétrica do Paredão.
Absurda
O dinheiro foi torrado e o choque promete por Gegê até hpje é esperado. de tão absurda que foi a idéia, até a estrada de acesso à "hidrelétrica" sumiu do mapa.
Alcunha
Desde de lá, e somando com a dragagem do rio Branco que afogou mais uns US$ 10 milhões, que Ottomar Pinto sempre se referia ao patrono da Folha como "Getúlio Dragagem Paredão Cruz".
Não publicou
A coletiva em que Anchieta falou sobre o rolo do Paredão foi assitida por repórter da Folha, Elissan Paula.
Jabalândia
E falando em repórter da Folha, o Palácio Hélio Campos decidiu analisar os casos de repórteres do jornal que têm mais duas ou três fontes de renda e que também batem ponto no governo. Pelo menos cinco recebem pelo gabinete civil, Saúde, Planejamento, Fazenda e Femact, fora boquinha em conselhos.
Bocada
Quem gosta de saber dessas bocadas é a Receita Federal.
Operação
A Polícia Federal não descarta operação em alguns estados do país assim que secretários se desincompatibilizarem dos cargos para concorrerem nas eleições de outubro do ano quem.
Macaco Simão:
E Natal é a data mais incoerente de toda a humanidade: matam o peru e fazem missa pro galo! Isso é cinismo!
EDITORIAL – Se Papai Noel existisse
Papai Noel não existe, é claro. Mas se existisse, nós, do Fontebrasil, teríamos miríades de pedidos a lhe fazer. Sim, porque já não dá mais para aguentar as coisas como estão, embaladas pela mentalidade dominante no Brasil, que valoriza a esperteza e o sucesso a qualquer custo.
Se Papai Noel existisse, pediríamos a ele que jogasse no aterro sanitário parte dos políticos que se estriba no voto comprado para usurpar o Erário e, assim, tornarem-se ricos e poderosos a ponto de decidir quem vive e quem “abotoa o paletó”, à míngua, nos gélidos corredores dos hospitais brasileiros.
Se Papai Noel não fosse apenas um ser virtual que acalenta o sonho de inocentes infantes, se ele fosse um ser palpável, de carne e osso, nós escreveríamos a ele uma cartinha pedindo que os políticos roraimenses tomassem boa dose de vergonha na cara.
Vergonha que lhes constrangessem a mudar de atitude a ponto de se esquecerem de se aproveitar da “Viúva”, abandonando o lado pessoal, e pensassem mais nas questões maiores, como a perenidade da energia elétrica, as ruas sem buracos, a segurança digna para os cidadãos, tanto os que moram no Centro como aqueles que habitam nas esquecidas periferias de Boa Vista, entre outras.
Se o “bom velhinho” não fosse “história da carochinha”, nós arguiríamos bons ventos para Roraima. Pediríamos, por exemplo, que a Justiça fizesse tão-somente a justiça. Que os órgãos públicos fossem povoados por pessoas que tivessem o compromisso único de servir o público.
Que certas autoridades esquecessem o nepotismo e beneficiassem, de um modo geral, aqueles que maior capacidade mostrassem para ocupar tais cargos; que não transformassem o serviço público em cabide de emprego para parentes e agregados.
Se o homem de barbas brancas, barriga de nós todos e largo sorriso no rosto – Ho, ho, ho! – fosse verdadeiro, pediríamos que, com sua varinha de condão, fizesse os homens que mandam acordar para a necessidade de ganhar eleição não à custa da compra das consciências, mas expondo suas plataformas de trabalho, de maneira que o eleitor pudesse votar com a razão e não com a barriga.
Se Papai Noel existisse, rogaríamos a ele que incutisse na classe política o sentimento de equidade, a ponto de fazê-la entender que está errado uns ostentarem tanto, enquanto tantos são obrigados a sobreviver com tão pouco; que os políticos entendessem que cestas básicas e bolsas-miséria não resolvem o problema de ninguém e sim, emprego digno.
Enfim, se Papai Noel existisse...
Enquanto isso, dando um "feliz Natal"...
