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Deputado aconselha Cecília e adjunto a revelarem rolos na Sesau


Com o risco da ex-secretária Cecília Lorezon, ter sua prisão decretada pela justiça federal pelo suposto rombo de R$ 33 milhões na Sesau em contrato com empresa ortopédica, já começou no Palácio Hélio Campos e nas redes sociais - via assessores pagos com dinheiro público para elogiar o governo - operação afastando Antônio Denarium de sua ex-intocável secretária.

A ordem, agora, é isolar Cecília e colocar Denarium como quem não sabia de nada do que foi feito com os milhões de reais da saúde pública em contratos tidos pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União como suspeitos e fraudulentos.

"Ora, há três anos que a imprensa noticia com informações detalhadas que contratos são superfaturados e fechados com empresas acusadas de fraudes e de rombos em outros estados, e o governador não sabia de nada? Não teve assessor algum que lhe informasse sobre decisões do TCU e sobre esas notícias da imprensa?", questionou o deputado Duda Ramos.

"É evidente que ele (Denarium) sabia de tudo, como, também, avalizava tudo. Ele queria e gostava que as coisas fossem feitas do modo que a Cecília fazia porque atendia seus amigos e seus aliados, caso contrário, se ele discordasse do que ela fazia, já teria lhe exonerado há três anos", respondeu.

Segundo Duda, a ex-secretária "está entregue à própria sorte. A não ser que fale a verdade de que ela, muito bem remunerada, servia como braço operacional do que o governador queria na Saúde, ou seja, fechando contratos milionários com empresas suspeitas e pagando despesas que ele mandava."

Duda, lembrou, ainda, que embora afastada da Sesau, Cecília deixou o seu adjunto que, por sua vez, é braço direito dela. "Eu sugiro que o adjunto pense bem na sua família e no seu futuro. A decisão de virar cúmplice de crimes, segundo a Polícia Federal, e acabar sendo preso, também, ou cooperar e ajudar nas investigações e levar sua vida adiante, é dele", aconselhou.


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