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DESCONTROLE

Quem chama o outro de "viado" e fala de uma pessoa que não está aqui para se defender de que não "morreu de Aids", é mais que calunioso, é nojento.


O fato e a foto que 'humilharam' um preconceituoso metido a gozador
A postagem da foto do deputado Jeferson Alves e sua filha em um grupo de WhatsApp descontrolou o parlamentar que gosta de criar "memes" e tirar sarro com "jucarianos" - como ele pejorativamente chama quem é aliado de Romero Jucá -, ou quem critica a forma populista como ele toca o seu mandato, e até ofender com baixarias e calúnias a mãe de quem ele não gosta, bem como difamar quanto à sexualidade das pessoas, mostrando ser homofóbico. 

A foto postada foi tirada do próprio perfil de Jeferson no Facebook, ou seja, uma foto singela de um pai com sua filha, nada de mais. No entanto, depois de passar horas ofendendo a mãe de um então membro do grupo, Jeferson perdeu o rebolado, subiu nas tamancas e deu piti feio quando a sua foto do Facebook foi postada com a legenda: "Realmente, ela é a cara do pai". 

Aí, o gozador, o metido a engraçado Jeferson Alves se descontrolou passando a chamar como ofensa e de forma pejorativa de "viado" quem postou a foto. Jeferson, desrespeitosamente, citou o nome do falecido jornalista Feutmann Gondim afirmando que seu desafeto teve caso com quem "morreu de Aids", isso nas palavras caluniosas de um representante do povo. (Ver imagem ao lado)

Quem chama o outro de "viado" e fala de uma pessoa que não está aqui para se defender de que não "morreu de Aids", é mais que calunioso, é nojento. Talvez por isso que outra pessoa já falecida que Jeferson, enlouquecido, citou ontem, o jornalista Marcelo Ribeiro, o chamava de "gordo imundo" pela forma baixa e asquerosa como age contra as pessoas, sem o mínimo de equilíbrio, e agora, faltando com o decoro do cargo que ocupa.

Jeferson pressionou os administradores do grupo que ele mantém como "assessores informais" para divulgar seu populismo a tirar do grupo quem apenas postou uma foto dele com sua filha. Coisa que aconteceu. Mas que não impediu que durante a noite de ontem vários membros desse grupo comentassem no privado sobre o "por quê" de Jeferson Alves ter ficado tão descontrolado com aquela foto em que não foi feito nenhum juízo de valor sobre ela.

O episódio vergonhoso protagonizado ontem por Jeferson Alves mostrou que ele pode ofender a mãe de quem ele não gosta, caluniar a sexualidade de qualquer pessoa, agredir quem ele chama de "jucariano" - sim, ele diz que todo "jucariano" não presta -, e desrespeitar quem já morreu. Mas ver alguém postar uma foto que ele mesmo colocou em públicou nas redes sociais, é a pior das humilhações pra ele. 

E foi justamente isso que todos, até seus "assessores informais", assistiram: um preconceituoso metido a gozador ser humilhado por um fato e por uma foto.


Tem que vetar a arapuca
Completo neófito em gestão pública e sem qualquer traguejo para política, Antônio Denarium está pagando de fraco e trapalhão nesse imbróglio do reajuste salarial somente para os delegados de Polícia. Ele deveria vetar essa proposta, e dispensar quem lhe convenceu dessa brilhante arapuca de privilegiar uma classe que já ganha muito bem em detrimento a todas demais do funcionalismo estadual.


Completamente inoportuno
Denarium tem que se livrar do secretário ou do político ou dos assesores que lhe convenceram a enviar para aprovação um reajuste inoportuno diante da crise econômica que o estado atravessa. Inoportuno pela ausência de caixa, e por só privilegiar uma classe, embora de suma importância, mas que não representa 1% do funcionalismo. Seja prático e pragmático, governador.


E tem mais:
Qual a certeza que Denarium tem de que os delegados beneficiados reconhecem ele como padrinho desse reajuste, quando esse acerto foi feito pelo deputado Jorge Everton, que também é delegado de Polícia, combinado com seus colegas?


Direito e respeito
Até matematicamente falando, a melhor saída para Denarium é anular tudo, e bater a real para todos: o estado não tem como reajustar salário do funcionalismo, e nem deve beneficiar só uma pequena classe diante da desigualdade de direitos e de respeito aos 99% de servidores restantes.


Quem vai cantar contigo, Denarium?

Se ainda for difícil de Denarium entender, que alguém, por favor, fale para ele que reajustar salário dos delegados é o mesmo que ele, como pai, amanhã, na noite de Natal, presentear apenas um filho, não dando nada para os demais, e querer que todos cantem alegres e de mãos dadas Jingle Bells. 


Conta nibiruniana
Telmário Mota, que se diz economista, afirmou no Facebook e no Twitter que colocou R$ 3 milhões na Conab de Roraima, que esse dineheiro irá atender 12 grupos da agricultura familiar e três associações indígenas, totalizando 323 produtores, e irá destinar "mais de 1,5 milhão de toneladas para 30 mil famílias em segurança alimentar", e como de costume, ele mesmo se autopromove dizendo "nunca nenhum político tinha feito isso".


Conta nibiruniana 2
Eu concordo com Telmário Mota. Realmente, nunca nenhum político fez isso porque esses dados devem ser dados nibirunianos, segundo comentou comigo um empresário que trabalha no ramo de importação e exportação de grãos e alimentos: "Faz a conta. Ele afirma que vai comprar 1,5 milhão de toneladas com R$ 3 milhões. Traduzindo, 1.500.000.000 (Um bilhão e quinhentos milhões de quilos), que dará, na ponta do lápis, 75 mil carretas de comida", comentou.


Números
"Uma carreta de comida custa em média R$ 150 mil. Cabem 22 mil quilos de comida em cada carreta a um preço médio de R$ 6,8 por quilo de comida. Se for arroz é mais barato. Se for feijão é mais caro. Se for leite, mais caro ainda. Resumo: Esse negócio do Telmário, em dinheiro, custará R$ 1,5 bilhão de reais, alimentando 50 mil pessoas por um ano, dando para cada uma R$ 30 mil em alimentos."


Economista de Nibirú
Então, realmente, nenhum político fez uma coisas dessas, porque isso pra ser feito só em Nibirú. E por um economista formado numa faculdade de lá!.


Calote do governo
Empresários do setor de transporte escolar estão prejudicados com o calote do governo Denarium. Desde outubro que não são pagas as faturas do serviço essencial na educação de alunos do interior. Com o atraso já completando três meses, é provável que as empresas tenha que suspender o serviço devido à falta de recursos para pagar salários, combustível e manutenção dos veículos. 


Enrolando
De acordo com um empresário de transporte escolar, a reclamação já foi feita diretamente ao governador, "que disse que iria resolver mas que está só nos enrolando". Segundo ele, o governo tem apenas dois objetivos: o agronegócio e fazer tudo para pagar o funcionalismo em dia, isso para disfarça a bagunça que há em todo o governo.


Das duas, uma
Denarium assumiu dizendo que "dinheiro tem o que falta é gestão", mas tome calote, tome mortes no HGR por falta de remédios, medicamentos e aparelhos, tome vicinais e pontes quebradas, tome violência nas ruas. Diante de triste realidade, ou Denarium enganou todos os eleitores que votaram nele dizendo que ele faria uma gestão boa porque tinha dinheiro pra isso, ou ele é um completo incompetente para a administração pública.


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