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Edersen Lima

Não passa de SIL


Não passa de SIL
Brasília - "Nós ganhamos sim. Teresa teve apenas 39% dos votos, é prefeita da minoria. Nós tivemos 61% dos votos válidos", a frase é do empresário (do que, mesmo?) e consultor (do que, mesmo?) Rudson Leite (foto), e foi tratada ontem nas redes \"\"sociais como SIL (surto de inteligência lunática).
 
Sim, Rudson Leite, a soma dos que perderam a eleição do ano passado é maior que os votos dados à prefeita Teresa Surita, no entanto, individualmente, todos perderam para ela. Mecias de Jesus perdeu para Teresa. Telmário Mota perdeu para Mecias e para Teresa, ficando apenas à frente - e não muito distante - de Robert Dagon.
 
Cabe aqui explicar que, quem votou em Teresa, não queria ver Mecias, Telmário e nem Dagon governando Boa Vista. Da mesma forma como quem votou em Dagon, não queria ver nenhum dos demais candidatos na PMBV.
 
Quando se usa a terceira pessoa do plural, "nós", a conotação é de junção, união, duvido muito que Robert Dagon se unisse ao discurso de Mecias e ao propósito de Telmario em serem prefeito de Boa Vista. Da mesma forma, como Mecias se unisse à plataforma de Telmário e de Dagon. Já Telmário, para ser eleito, topava qualquer acordo com qualquer candidato.
 
Assim, falar em "nós" é oco. Exemplo maior é que menos de um ano após a eleição de 2012, todos os derrotados estão novamente em posições individuais e antagonicas correndo risco de se enfrentarem novamente. Ou seja, que diacho de "nós" é esse em que um quer derrotar o outro?
 
Portanto, a soma que o empresário (de que, mesmo?) e consultor (de que, mesmo?) Rudson Leite, faz, é uma soma que em nada altera a realidade pois quem governa Boa Vista é quem venceu a eleição, é quem obteve a maior quantidade de votos nas urnas é quem o eleitor escolheu, e é quem, para infelicidade de uns e outros, não dá cota familiar para ninguém. Discordar disso, da realidade dos fatos, não passa de SIL.

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