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Edersen Lima

O mistério continua


O mistério continua
\"\"Brasília - Quem esperou nesses últimos 30 dias por qualquer explicação do deputado Jonatan de Jesus sobre a acusação de implantar nova modalidade de grilagem de terras feita pelo deputado George Melo, esperou em vão.
 
Jonatan não se defendeu da acusação e nem esclareceu porquê se tornou procurador com poderes irretratáveis, irrevogáveis e sem prestações de contas de Vanilde Pereira de Oliveira e seu esposo Joel da Cunha Silva, José Raimundo Rodrigues Silva e sua esposa Lidiane Lima Reis Rodrigues Silva e Sebastião Pereira da Silva e sua convivente Mirthô Maria da Silva.
 
Segundo a notícia crime feita à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, Jonatan operou um "negócio jurídico" disfarçado, através do recebimento de procurações que lhe deram plenos poderes sobre mais de cincon milhões e quatrocentos mil metros quadrados na vivinal 32, em São João do Balisa. o deputado não respondeu se essas áreas passaram ou nao a compor a fazenda de seu pai, o deputado estadual Mecias de Jesus.
 
O que chama a atenção para o negócio que Jonatan se envolveu é porque, à época, ele era um simples estudante de Medicina, de 24 anos, que morava em Manaus. O porquê dele ter sido escolhido pelos três casais simultaneamente praticamente na mesma data para ser procurador de suas terras. 
Mecias de Jesus cobra rigor na fiscalização sobre os processos de titulação de terras feitas pelo Iteraima, mas por outro lado, o dele, também faz voto de silêncio sobre tais cinco milhões e quatrocentos mil metros quadrados que podem fazer o ter feito parte de sua fazenda.
 
"O que, no mínimo, se espera de um homem público é esclarecer dúvidas e acusações sobre como enriqueceu depois que entrou na política ou como possui terras ou se tornou procurador "dono" de tais terras. No entanto, nem Mecias e nem Jonatan dão qualquer esclarecimento sobre o que lhes pesam sobre os ombros: um por operar o milagre da multiplicação dos ben, de ter apresentado à Justiça Eleitoral em 1998 declaração patrimonial no total de R$ 52 mil mil e 10 anos depois, ter evoluído esse patrimônio em mais de 20 vezes, apresentando ter em bens mais de R$ 1 ,3 milhão (Hum milhão e trezentos mil reais), vivendo só do salário de deputado, com nove filhos", comentou o deputado George Melo, autor da denúncia contra Jonatan.
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Já Jonatan, sequer quis responder e-mail enviado pela Coluna e recebido pelo seu gabinete, também há um mês, questionando dele:
 
1 - Deputado, por que o senhor se tornou procurador de três áreas rurais que somam quase 600 hectares, todas na vicinal 32, em São Luiz do Balisa, como consta na matéria veiculada no site Fontebrasil (http://www.fontebrasil.com.br/site/index.php?pg=opniao&id=16435)? 
2 - Como o senhor explica, o fato de na época (em 2008) ser estudante universitário, que nem morava em Roraima, se tornar procurador dos proprietários dessas áreas? 
3 - Com procurações que lhe davam poderes irrevogáveis, irretratáveis e sem prestação de contas, o que o senhor fez com as três áreas?
4 - É verdade que essas três áreas passaram a compor a fazenda do seu pai, o deputado Mecias de Jesus?
 
Ontem, Jonatan foi entrevistado pelo "dono" da Folha de B. Vista, professor Getúlio Cruz, mestre doutor PhD em dragagens, que nada perguntou sobre as denúncias que pesam contra o deputado filho do homem do milagre da multiplicação dos bens na PF e no MPF, e sim, como era de se esperar, levantou a bola para ele falar de emendas parlamentares. Assim, as respostas de Jonantan sobre porquê se tornou \"\"procurador "dono" daquela áreas continuam sendo um mistério.
 
Responde, Getúlio!
Falando no professor da dragagem, ele, realmente, não tem jeito, no "seu" jornal, foi publicado: "A Parabólica recebeu um calhamaço de denúncias referentes a supostas ilegalidades no Instituto de Terras de Roraima, entregue por um servidor. Os relatos vão de contratações irregulares, apadrinhamentos e longos relatos de esquemas fundiários que teriam beneficiado de servidores a empresários, de políticos a altas autoridades."
Aí um amigo leitor da Coluna, questiona: "E tú, Getúlio, diz pra gente como foi que se tornou dono de uma área pública que serviria para uma praça no Conjunto Caçari e como o teu jornal tem uma terrenão no Distrito Industrial?"

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