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Edersen Lima

Mesquinharia político-eleitoral


"Mesquinharia político-eleitoral"
\"\"Brasilia - “Roraima esperou tanto tempo para que se repassasse estas terras e agora está assistindo a um verdadeiro assalto às nossas terras", a frase é do senador bom de pratos refinados e hotéis de luxo, Mozarildo Cavalcanti (foto), que no currículo, tem o fato de ter provocado a última contrariedade em vida do saudoso Ottomar Pinto, justamente, por se negar, depois de ser re-eleito carregado pelo velho brigadeiro, a mudar o seu voto que, em contra-partida, teria do então presidente Lula a promessa feita a Ottomar de iniciar definitivamente o processo de transferência das terras da União para Roraima.
 
"Horas antes de morrer, Ottomar chamou Mozarildo ao hotel em que estava hospedado aqui em Brasília. A conversa foi bem clara. Ottomar disse a ele que obtivera do presidente Lula a promessa de transferência das terras agilizadas, em contra-partida, pediu para que Ottomar convencesse Mozarildo a mudar o voto (contra manutenção da CPMF), pois sabia que o Mozarildo só se elegeu vencendo Teresa Surita porque Ottomar saiu de porta em porta pedindo voto para ele, que prometeu a apoiar todos os pleitos de interesse do estado. Pois bem, o único pedido de Ottomar, que na verdade era um pedido do estado de Roraima, para obter a transferências das terras, Mozarildo negou", conta o deputado Márcio Junqueira.
 
"Ottomar ficou visivelmente chateado, pois teve todo um trabalho para eleger o Mozarildo e no único pedido que fez, pedido esse que atenderia o estado e os produtores do estado, ouviu um não. E isso tudo foi assistido pelo secretário Haroldo Amoras (Planejamento), que já testemunhou isso, a traição de Mozarildo, inúmeras vezes", disse Márcio Junqueira.
 
Para o deputado, Mozarildo pode ter negado o pedido que transferiria bem antes as terras para Roraima de olho na eleição de 2014. "A transferência das terras é um feito e tanto para qualquer governo, para qualquer candidato, e o que o Mozarildo tem de trabalho para mostrar e competir?', questiona Marcio Junqueira.
 
"Mozarildo só foi eleito senador em 1998 porque teve a máquina do governo trabalhando fortemente para ele, e em 2006, porque Ottomar Pinto saiu batendo de porta em porta para elegê-lo. Aliás, ele foi eleito com o slogan de "o senador do Ottomar". Enfrentar um um candidato de um governo com feitos como a transferência das terras ele sabe que é difícil, daí ele agora querer diminuir e colocar em dúvida todo o trabalho que o governo realizou e que ele se negou a oportunizar, traindo Ottomar, provocando, quem sabe, a agonia que o brigadeiro viveu horas antes de morrer", comentou Junqueira.
 
Para o deputado, "é muita cara de pau" do senador famoso pelo gosto refinado por restaurantes de luxo e hoteís cinco estrelas, vir falar que "Roraima esperou tanto tempo pelo repassasse das terras". "Sim, Roraima esperou mais porque Mozarildo Cavalcanti, o senador do Ottomar, negou o  único pedido que lhe foi feito, quem sabe, por pura mesquinharia político-eleitoral".
 
Cai a "supertele"
Criada em 2008 para ser a "supertele" brasileira - numa operação privada, mas viabilizada majoritariamente com recursos públicos -, a Oi se uniu ontem à Portugal Telecom (PT). A operação prevê uma capitalização da Oi de até R$ 14,1 bilhões, para reduzir o endividamento, que chega a R$ 27,5 bilhões. A fusão é discutida desde que a PT comprou, em 2010, uma fatia da Oi --com o aval do governo Lula.
 
Dinheiro público não adiantou
Apesar de ter tido apoio do então presidente Lula desde sua criação e ter recebido financiamento farto do BNDES e de fundos de pensão estatais, a Oi não conseguiu implementar seu plano de expansão e vinha perdendo patrimônio e valor de \"\"mercado.
 
Adiada 
O Senado adiou ontem a votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que torna abertas todas as votações do Congresso. Com a resistência de diversos senadores à abertura total das votações, a proposta voltou para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado para a análise de três emendas apresentadas à PEC.
 
Emendas
Duas emendas dos senadores Lobão Filho (PMDB-MA) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) mudam a PEC para que as votações abertas ocorram só nas cassações de mandatos dos congressistas, mantendo sigilosas as análises de vetos presidenciais e de autoridades indicadas pelo Executivo. Outra emenda, do senador Romero Jucá, abre os votos nos casos de cassações e vetos.
 
Prorrogação
E falando em Romero Jucá, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado  Federal aprovou ontem relatório dele ao projeto que prorroga até 31 de dezembro de 2023 os incentivos fiscais para empreendimentos nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).
 
Não levam em conta
Pesquisa nacional constatou que 71,4% dos brasileiros não levam em conta as pesquisas eleitorais para definir sua escolha, demolindo o mito de que o eleitor “não gosta de desperdiçar o voto”. Do total, 56% acham que deve ser livre a divulgação de resultados de pesquisas nas proximidades da eleição. Realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas em setembro, o levantamento ouviu 2.502 eleitores em 169 municípios.
 
Público, não
Apenas 16,8% dos eleitores entrevistados pelo Instituto Paraná Pesquisas aprovam o financiamento público de campanhas.
 
Privado, sim
Em relação à origem do financiamento eleitoral, 56,15% dos brasileiros dizem preferir exclusivamente recursos privados nas campanhas.
 
Macaco Simão:
Pensamento do dia: no Rio, quem leva bomba são os professores! E adorei a charge do Nani; sabe o que a PM do Rio disse pros professores? "Trouxemos a borracha." E pow pow! Rarará!
E os predestinados do dia! Funcionária do Senado suspeita de lavagem de dinheiro: Flavia PERALTA! E a mãe na maternidade: "Minha filha, você vai se chamar Flavia Peralta e vai fazer peraltices lá no gabinete do Renan". Rarará!
E esse: "Médico cubano desiste do Programa Mais Médicos". Como é o nome dele? Bladimir REMÉDIOS! Era placebo. Rarará. "Acá la salud no tiene remedios." E pegou uma balsa pra Miami. Rarará!!
 
Enquanto isso...
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