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Edersen Lima

Coisa feia de Getúlio e Telmário cutucou onça com vara curta


Coisa feia, professor!
Brasília - Quando era o todo poderoso super secretário de Fazenda, Economia e Planejamento de Boa Vista, o conselheiro da Folha de B.  Vista e professor de todos nós, Getúlio Cruz, não se intimidou ou se constrangeu em ver o jornal dos seus filhos \"\"(sim, ele o transferiu coincidentemente quando a Justiça estava julgando ação do Basa sobre o rumoroso escândalo do Frangonorte) ser um dos veículos de comunicação que mais faturava na gestão em que trabalhava, comandando a pasta que executava tais pagamentos.
 
Agora, o "seu" jornal alfineta o presidente da TRE, desembargador Gursen de Miranda, porque ele foi à cerimônia de posse do amigo Rodolfo Pereira, na Femact. Antes de Gursen ser desembargador e presidente da corte eleitoral no estado, ele é amigo do empossado. E foi nessa condição que compareceu ao evento.
 
O "jornal do Getúlio", quis dar conotação política à presença do desembargador, mas nunca deu nenhuma conotação de benefício impróprio ou amoral do veíulo de comunicação dos filhos receberam quantias em dinheiro público para divulgar ações da instituição em que ele ditava as regras de planejamento, orçamento, finaceira e blablablá...
 
Aliás, a compra da Folha de B. Vista é um capítulo curioso da história política de Roraima. Como também é curiosa aquisição de sua principal máquina gráfica, justamente quando o empréstimo do Basa para o fantasmagórico Fragonorte foi liberado e a transferência do jornal para os filhos (a mais velha teve que ser emancipada), coincidentemente, quando a ação judicial do Basa para recuperar o dinheiro que se perdeu no galinheiro começou a ser cobrada.
 
Getúlio é economista e professor de quase tudo. Mas deve-se muito observar suas lições de administrador, como: governador biônico defenestrado e depois condenado por projeto lunático em que milhões de dólares foram dragados no rio Branco; dono de fazenda que teve que se entregue ao banco por mal gerenciameto de projetos com receberam incentivos de bancos públicos; e mais recente, secretário todo poderoso que comandou a economia de Boa Vista ao ponto de nenhum candidato querer, nem de longe, quaquer aproximação na campanha eleitoral com o prefeito Iradilson Sampaio, que confiou ao professor o planejamento e a aplicação do orçamento do município.
 
Por último, Getúlio, ainda do rumoroso Frangonorte, foi condenado há poucos dias a pagar R$ 25.940,00 por conta de energia elétrica não paga à Bovea Energia. Coisa feia, professor.
 
Enquanto isso, cutucando a onça com vara curta...
\"\"

 
 
Perguntinha:
Da leitora Cristina Arruda: "Não sei por que o Jornal que se diz necessário está tão revoltado com a mansão do Governador, se até o J.R. (José Raimundo Rodrigues, braço direito de Mecias de Jesus) tem uma."
 
Afastamento
A Justiça julgou procedente o pedido do Ministério Público do Estado de Roraima e determinou que o governo de Roraima promova o afastamento de 16 servidores públicos que estão em desvio de função, como professores de educação física, sem a licenciatura necessária e realize novo concurso para contratação de profissionais habilitados.
 
Condenados
A União Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram condenadas pela Justiça do Trabalho de Boa Vista a pagar indenização de 500 mil reais a título de dano moral coletivo por submeter os servidores públicos federais concursados, que se encontram em áreas indígenas do Estado de Roraima, a condições degradantes no meio ambiente de trabalho. 
 
Sem condições
Para cumprir suas funções, os agentes e auxiliares de indigenismo e indigenistas especializados se deslocavam para as áreas indígenas geralmente em aviões, balsas ou de carro, dividindo espaço com com mantimentos, óleo diesel para manutenção do gerador de energia, gasolina e outros produtos químicos e perecíveis, expondo a própria vida ao perigo. E ainda, quando utilizado o transporte por via fluvial, não era oferecido nenhum aparato de segurança como, por exemplo, coletes salva-vidas. Os alojamentos eram desprovidos de itens básicos como cozinha, refeitório, dormitório e água potável. Eles bebiam líquido de brejo, cuja água era partilhada com os animais. Também não lhes eram fornecidos qualquer equipamento de proteção individual, mesmo sendo o trabalho dos auxiliares de indigenismo considerado perigoso por \"\"lidar com grileiros, garimpeiros e pescadores ilegais.
 
Pulando do barco
A falta do cumprimento de acordos firmados na campanha podem gerar baixas na diretoria da OAB- Roraima. Pelo menos quatro membros da diretoria eleita com promessas do presidente Jorge Fraxe, estão dispostos a pular do barco. "Em seis meses, já dá para sentir saudade do Oneildo (Antônio Oneildo, ex-presidente e principal avalista da candidatura de Fraxe)", lamenta um advogado.

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