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Edersen Lima

Velho oportunismo partidário de sempre


Velho oportunismo partidário
Brasília - Ninguém ainda conseguiu interpretar fielmente o que está acontecendo nas ruas brasileiras nos últimos dias. Há algumas conclusões como: os jovens perceberam que não são representados dignamente por nenhum partido político, \"\"embora todos grandes patidos tenham os seus núcleos de "juventude"; a classe média, tradicional formadora de opinião, percebeu que seu poder de consumo estagnou; dificilmente surgirá alguma liderança política desses protestos, tendo em vista que em nenhum deles houve discursos inflamados e palanques armados; e ao contrário do que alguns governantes afirmaram, existe, sim, uma pauta de reivindicações comuns a todos, que inclui o combate à corrupção e o mau uso do dinheiro púlico.
 
Isso tudo no plano nacional. Olhando para o nosso quinhão, Roraima, os protestos que estiveram aquém do verdadeiramente pretendido por seus organizadores, teve cunho político partidário visível. Enquanto viu-se nas ruas de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Manaus gente carregando cartazes com protestos tipo “O povo unido não precisa de partido”; “Cidade muda não muda”; “Bala mata fome?” e muitos outros contra o mal institucional à sociedade, em Boa Vista, se atacou diretamente políticos.
 
Nenhum partido político pôde participar com suas bandeiras nos levantes no Rio, São, Paulo, Curitiba, Belém e outras cidades. Mas em Boa Vista, aspones, fantasmas e correligionários de políticos candidatos declarados para 2014 engrossaram o coro do movimento que em todo o país se mostrou apartidário, da sociedade contra o sistema corrupto e mal gestor
 
No entanto, na capital roraimense foi mais um ato político de oposição. Fotos postadas em redes sociais e em blogs ligados à oposição em Roraima comprovam isso. E também, ao contrário do que ocorre no resto do país, dificilmente, os cabeças dos protestos em Roraima não serão candidatos a deputado estadual ou a federal. E vão usar, sem qualquer cerimônia, na mais ilustrada cara de mogno, suas participações nos protestos mea boca que comandaram em Boa Vista. Portanto, qual o apartidarismo disso? 
 
Enquanto aconteciam "protestos" contra os governos estadual e municipal, nenhum dos organizadores lembrou dos processos do Trem da ALEgria e do superfaturamento da reforma do prédio da ALE, e das mordomias que desfrutam os deputados. Um deles, por exemplo, pegou 10 diárias de R$ 1,9 mil cada uma, mais passagens aéreas para Rio e São Paulo, e ficou em Manaus comemorando a formatura da filha no curso de Medicina. Tudo comprovado. Disso, os líderes do "protesto" não querem saber. E a Justiça roraimense, deixa o processo contra esse abuso acumular poeira, parado, há quase um ano.
 
Nenhum dos lideres, apoiou o combate contra a mordomia de certo senador em gastar até mais de R$ 3 mil reais em almoços e jantares pagos pelo contribuinte, em fins de semana e em durante recesso no Senado, ou seja, além do absurdo valor, gastou-se totalmente fora de qualquer atividade parlamentar, exigida para se pagar tais consumos.
 
Ora, se é contra as mazelas do poder, que se proteste contra todas as mazelas do poder. 
 
No Brasil, ainda se estuda o que resultará as manifestações gigantes e pontuais das ruas. Em Boa Vista, já sabemos de cor e salteado o que está por trás de tanta "indignação" e tanto "protesto": O velho oportunismo partidário de sempre.
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Pec 37
O presidente da Câmara, Henrique Alves, marcou a votação da PEC 37 para a próxima quarta-feira. É a emenda constitucional que inibe as investigações de roubalheiras pelo Ministério Público.
Na semana passada ele anunciou sua disposição de adiar a decisão. A menos que possa citar outro motivo para o adiamento, teve a ideia por causa da ida do monstro às ruas.
Ele pode pensar que a manobra ajuda a esfriar os ânimos. Estará apenas marcando a data da próxima manifestação: 3 de julho.
Se Alves marcar a votação para as primeiras horas da tarde de quarta-feira, tira o Congresso do caminho do monstro. Ou arrosta.
 
Panificação
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O mercado de trabalho ganha reforço na área de pães e derivados, com
a formação de I turma do  Curso de Panificação,  realizado pelo  Centro
de Treinamento da  Casa do Sorveteiro numa parceria  de sucesso com
o deputado estadual Jean Frank.
Mais de 15 receitas foram repassadas no curso que teve participação de
80 novos panificadores. Pão caseiro, brioches, massa de pizzas, pão de
queijo, sonho, pão árabe, pão integral, torradas variadas, pão francês,
de massa fina entre outros.  “Pães com alto poder de comercialização,
disse Jean Frank, que é parceiro do projeto.

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