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Edersen Lima

De massa de manobra e macacos de auditório


Verdadeiros "macacos de auditório"

Brasília - Amigo leitor, sem intenção nenhuma de defender o deputado Jânio Xingú, que noutro dia classificou de "macacos de auditório" um grupo de alunos que deixou de assistir aula para protestar no auditório da Assembléia Legislativa, eu pergunto se os ofendidos gazeteiros (sim, estudante que deixa de ir à escola para ir ao cinema, praça e à Assembléia é gazeteiro) sabem o significado da expressão "macacos de auditório"?
 
Claro que não sabem. Creio,  sim, que a expressão usada não foi propriamente a de chamar os expectadores que alí estavam liberando seus pulmões, de macacos, animais. E sim, de claque, de turma combinada para fazer aquele protesto pois "macacos de auditório" é um grupo de pessoas que vai gritar, vaiar e aplaudir alguém ou algo. O termo pode ser pesado, mas quantas vezes o amigo leitor falou ou viu pais falando com seus filhos, "deixa de fazer macaquice, menino!".
 
Se por inúmeras vezes vimos e ouvimos expressões ligando nosso comportamento com os dos primatas, então, como pode ser ofensa à honra ou à moral, essa expressão "macacos de auditório"?
 
Advogados, engenheiros e professores correligionários e aliados do saudoso Ottomar de Sousa Pinto até hoje são chamados de "viúvas do Ottomar", e nem por isso são homossexuais ou são pejorativamente considerados partidários do velho brigadeiro e menos ainda, "viúvas" de verdade! Isso ofende a honra ou a moral de alguma "viúva"? 
 
Ontem conversando com o servidor público Emanoel Ferreira, comentei sem medo de errar que as pessoas em Roraima, são tratadas e levadas como "massa de manobra". Ouvem e logo embarcam em conversas e em boatos. As redes sociais estão recheadas de malandros e oportunistas "envenenando" jovens a pensar como eles querem que pensem. E como todo jovem tem tendência para protestar contra tudo e contra todos, fica fácil fácil de conduzir essa gente.
 
Exemplo disso, ocorreu ontem. Um monte de alunos perdeu aula - de novo -, deixou de estudar, tendo apoio - veja se isso é certo - dos pais para essa perda de aula, para fazerem barulho na ALE, onde nada vezes nada acontecerá seja em prol das escolas quebradas, motivo primeiramente dos protestos, seja contra o deputado Xingú que empregou um termo coerente com o barulho e gritaria que foi promovida no plenário da Assembléia.
 
Não é deixando de assistir aula que estudantes vão mudar a situação do estado e muito menos construir algo para eles. Hora de estudar é hora de estudar, hora de protestar é hora de protestar. Tirar esse pessoal da escola para gritar à toa é um crime, está no Estatudo da Criança e do Adolescente. Os pais desses alunos que também estavam gritando, podem, sim, ser responsabilizados, assim como professores e diretores de escolas que permitiram que alunos fossem usados como massa de manobra, como verdadeiros "macacos de auditório".
 
Posteridade
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Natália Pinheiro, emprestando beleza e charme para a Coluna.
 
Emissão de alvarás
Como parte do plano de governo da prefeita Teresa Surita, a Prefeitura de Boa Vista tornou mais eficiente o processo de emissão dos alvarás para estabelecimentos comerciais. No primeiro quadrimestre deste ano, já foram emitidos 1.008 documentos enquanto que, no mesmo período do ano passado, apenas 525 alvarás foram emitidos.
Os números são resultados do pacote de medidas implementado em março deste ano, por Teresa para desburocratizar e normatizar a emissão do documento. O processo que poderia demorar anos, hoje é concluído em menos de um mês, permitindo que comerciantes trabalhem dentro da legalidade e sem risco de sofrer multas.
 
Patrulha da Chuva
As equipes da Prefeitura de Boa Vista continuam executando serviços emergenciais da operação Patrulha da Chuva, que ajudam a amenizar os problemas do inverno. Na segunda-feira passada a equipe da operação tapa buraco recuperou 11 ruas da capital.
“Os serviços emergenciais da operação Patrulha da Chuva vão continuar durante todo o inverno, para garantir mais conforto à população. Os pontos mais críticos da cidade serão contemplados com os serviços paliativos para amenizar o problema de alagamentos”, disse a prefeita Teresa Surita.

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