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Edersen Lima

Estratégia manjada


Estratégia manjada

Ré por desvio de dinheiro público, apropriação indébita de salários e formação de quadrilha, Darbilene Rufino do Vale, mais conhecida nas colunas sociais como Dárbi, parece ter adotado a mesma \"\"estratégia do senador Mozarildo Cavalcanti em querer intimidar o Fontebrasil com inúmeros processos judiciais com objetivo de evitar que qualquer notícia a seu respeito seja veiculada. tanto isso é verdade, que em todas as ações, Darbilene pede em tutela antecipada, que o site seja proibido de citar o seu nome e assuntos referentes a ela.
 
Os motivos de Darbi em buscar reparação na justiça por danos morais são para lá de questionáveis. Em um dos sete processos que move, ela se sente profundamente ofendida e prejudicada porque em uma nota da Coluna Opinião Formada, ela e o marido Mecias de Jesus, são chamados de “casal da lambreta”, em referência à foto mais famosa dos dois que, inclusive, ilustra a matéria da revista Época do fim do ano passado.
 
Em outra ação, Darbi se sente atingida porque é informado que depois de um ano em que um jornalista foi ameaçado na saída de um hotel por dois galerosos, e ela apontada em boletim de ocorrência como suspeita de ser a mandante da tentativa de atentado, sequer fora ouvida pelo delegado responsável pelo caso. A crítica é feita ao delegado que não apurou a denúncia. O B.O. número 5778-11, foi registrado no 1 Distrito Policial e se trata, portanto, de documento oficial e público. Ver trecho do B.O., abaixo do texto.
 
Noutra ação, Darbi reclama de “deboche” em nota que informa que a investigação da Polícia Federal apurou que ela, só em procurações, recebeu R$ 822 mil. Não é invenção do site, esse dado consta no processo judicial do qual ela, o marido Mecias de Jesus, o pai Alfonso Rodrigues e o irmão Donilvon \"\"Rufino, são acusados de formação de quadrilha pelo Ministério Público Federal, processo de origem 2003.42.00.001739-7.
 
Darbi também me processa pela veiculação da nota "Agradecimento a Darbi", em que é abordado um fato, o de que ela, mulher do então presidente da ALE, Mecias de Jesus, que assinou a sua efetivação sem concurso público e de mais 70 pessoas. Portanto, Darbi, foi, sim diretamente beneficiada pelo ato que inclusive está sendo contestado por ser inconstitucional, haja vista que o servidor público só pode ser efetivado mediante concurso público, o que não é caso de Darbilene e os demais 70 "efetivados" por Mecias.
 
Na ALE, e na imprensa nacional, essa lei é chamada de Lei Darbilene, justamente por ser ela uma das maiores beneficiadas (salário e benef[icios somam mais de R$ 9 mil mensais) pelo ato inconstitucional do marido. Basta ler a revista Época em que o casal é destaque.
 
Nas ações, Darbilene alega que faço pré-julgamentos. Nada disso. Emito opinião sobre o que consta nos processos que ela, o marido, o pai e o irmão respondem em conjunto. Cabe aqui informar que todos os réus no Caso Gafanhotos que já foram julgados, foram condenados. Por isso, a ressalva no caso de que ocorra com Mecias, Darbilene e mais o sogro e cunhado dele, em sendo julgados, por ventura, o Tribunal Regional Federal possa manter o mesmo comportamento com os demais réus já julgados. 
 
Darbi me processa por usar ironia e deboche. Ora, usar linguagem ironica ou de deboche não se caracteriza em crime algum. A liberdade de expressão abraça as interpretações irônicas os debochadas de fatos públicos. Tudo o que foi informado e comentado sobre Darbi fazem parte tanto da ação que o MPF move contra ela, como do seu interrogatório à Justiça Federal. Em nenhum momento há qualquer pré-julgamento da acusação que ela junto com o marido Mecias, respondem na justiça federal.
 
Mas vamos e venhamos, Darbi afirmar em juízo que obteve as procurações de pessoas que nem conhecia, para receber os seus salários e depois gastar cerca de seis horas de carro (ida e volta) para entregar tais salários enquanto essas pessoas afirmaram, também em juízo, que não sabiam que estavam empregadas é difícil de não ser, no mínimo, irônico.
 
Está claro que a intenção de Darbilene é me constranger e intimidar com processos judicias, fazendo com que eu tenha que gastar dinheiro com transporte aéreo de Brasília a Boa Vista e hospedagens, alimentação e transporte, além de perder dias de trabalho, para me defender na justiça de processos que não se sustentam em suas acusações, e que só tumultuam e amontoam o trabalho da justiça.
Existem fatos sobre Darbilene que fogem à Darbi, como é conhecida nas colunas sociais. Esses fatos é que ela demonstra querer que fiquem fora do noticiário, nem que para isso, lance mão de estratégia manjada contra a imprensa.
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