Edersen Lima

Declaração de 2010 de Mecias desperta curiosidade, e coreografa é homenageada

Por Edersen Lima,
22 de mar�o de 2013
em Opinião Formada

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Vão passar vergonha

Os deputados estaduais de Roraima vão passar vergonha. Querem instituir uma CPI para apurar o descaso das empresas de telefônia móvel. Se o Congresso Nacional não resolve o problema, será os roraimenses que vão resolvê-lo?

Em Brasília

A prefeita Teresa Surita está em Brasília desde o início da semana companhando o andamento de convênios nos ministérios.

Perguntinha:

De acordo com o deputado Flamarion Portela, a ALE não vive com R$ 8 milhões por mês. Os compromissos da instituição portanto são enormes. R$ 8 milhões é pouco menos o que a Prefeitura de Boa Vista gasta para manter a capital com 300 mil $\"\"$ habitantes, e esse valor, não cobre as despesas de 24 deputados?

Semelhante

Em quê e como a ALE gasta de forma apertada R$ 11 milhões, o real valor que todos os meses é repassado para aquele poder, é um mistério semelhante ao do segredo da multiplicação dos bens, do deputdo Mecias de Jesus, que em 14 anos multiplicou seu patrimônio em mais de 25 vezes apenas, com nove filhos e apenas com salário de deputado.

Observação pertinente

Ontem, um técnico da Receita Federal que teve acesso a uma cópia dos documentos entregues ao delegado Omar Rubim Filho, sobre a fantástica evolução patriminial de Mecias de Jesus, fez observação pertinente: "Há, a princípio, curioso fato na declaração de bens de 2010 (entregue à Justiça Eleitoral) de que alguns imóveis parecem estar sub-valorizados, bem abaixo do valor de mercado, como esse apartamento localizado no edifício Portal do Caribe, que mede mais de 100 metros quadrados, ter custado apenas R$ 70 mil como o deputado declarou",

Latifundiário do Balisa

Chama a atenção também na declaração de bens de Mecias de Jesus, do ano de 2010, a quantidade de terras rurais adquiridas por ele na região do município de São João do Balisa.

Ao todo, consta naquela declaração a posse de sete áreas onde a mais valiosa custava na época apenas R$ 20 mil. E questiona-se: De quem Mecias de Jesus adquiriu essas áreas rurais, e essas áreas eram de posseiros ou de agricultores beneficiados com programa de assetamento rural do Incra?

A legislação impede que um pessoa possua mais de uma terra rural em caso de assentamentos do governo.

Autodoação de 61%

Ainda na declaração de bens de 2010, outro fato interessante ocorreu com Mecias de Jesus. Ele, orgulhosamente, fez parte do seleto grupo de deputados cujas autodoações (aquelas do próprio bolso) situavam, à época, entre 30% e 100% do patrimônio declarado.

Mecias de Jesus declarou à Justiça Eleitoral que tirou da conta do banco ou do colchão R$ 200 mil, ou 61,2% dos R$ 326,6 mil que apresentou como bens patrimoniais, segundo consta no site da Transparência Brasil: http://www.excelencias.org.br/docs/autodoacoes2010.pdf
$\"\"$

Chama atenção o apartamento de apenas R$ 70.907,00 localizado em área
nobre de Boa Vista e medindo cerca de 120 metros quadrados, que Mecias declarou.

Com a palavra...

Diante de tantas informações questionáveis sobre o milagre da multiplicação de bens de Mecias de Jesus, a Receita Federal, que recebeu no último dia 11 pedido de investigação sobre evolução patrimonial do deputado, fica com a palavra.

Arroz de festa

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Luiz Campbell virou arroz de festa em Roraima. Todo evento ligado ao Judiciário e agora ao Ministério Público Estadual, com a recondução do procurador Fábio Stica no comando da entidade, o ministro é convidado.

Foi recomendado pelo senador?

A oposição no Congresso Nacional quer saber o custo da viagem da presidenta Dilma a Roma, cuja comitiva ocupou 52 apartamentos no luxuoso hotel The Westin Excelsior, o mais requintado da Europa, onde a diária mais barata de uma suíte de luxo chega a R$ 6 mil. Dilma não quis se hospedar no palácio Doria Pamphilj, sede da embaixada do Brasil, que dispõe de inúmeras suítes e apartamentos para acolher autoridades brasileiras.

Será que a indicação do luxuoso hotel partiu daquele famoso senador que não dispensa um cinco estrelas, tipo Copacabana Palace, em suas viagens a passeio, porém pagas com verba indenizatória (verba pública)?