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Edersen Lima

Hélder responde a mais uma reclamação no CNJ


Hélder responde a mais
uma reclamação no CNJ

Brasília - Foi protocolada na semana passada mais uma Reclamação Disciplinar (número 3204/2013) no Conselho Nacional de Justiça contra o polêmico juiz Hélder Girão Barreto, por abuso de poder e perseguição. O autor da reclamação sou eu. o motivo, consta no documento que reproduzo em trechos abaixo:
 
"O juiz Hélder já me processou criminalmente em 2005 (ver anexo) por artigo em que abordo resultado de uma decisão sua. Hélder não tolera ser questionado e é visto em Roraima como um juiz perseguidor, já respondendo, inclusive, a denúncias outras neste Conselho Nacional de Justiça também por abuso de poder.
 
O caso em que reclamo se dá pela decisão do juiz em querer julgar a mim, a minha mulher, meu pai e minha mãe em um processo suspeito de armação, devido à \"\""denúncia" de uma testemunha que sequer nunca eu e me família tivemos qualquer contato. Mas o que pesa é depois de ter perdido a ação que promoveu contra mim em 2005, Hélder Girão Barreto, agora, querer me julgar.
 
Qual a imparcialidade desse juiz em decidir sobre um processo suspeito de armação contra quem ele há sete anos tentou colocar na cadeia?
 
Como prova da animosidade - e com certeza, de imparcialidade - do juiz Hélder com a minha pessoa, apresento artigo que ele publicou em 7 de fevereiro passado, e assinou em um jornal de Boa Vista, com nítida intenção de me constranger, desmoralizar e difamar. O texto em anexo, é abordado aqui em pontos que confirmam tanto o seu endereçamento quanto seu objetivo de macular minha imagem. Cabe questionar como um juiz, que por ofício deveria manter o equilíbrio, se preza a escrever o que escreveu, descendo, se rebaixando ao sentimento de poder e intimidação sobre quem considera seu desafeto?
 
Começa o juiz dizendo que tentou me localizar e afirma "mas ele  é difícil de encontrar". Isso, porque ainda não fui intimado no processo em que ele agora quer me julgar, embora meu endereço seja de conhecimento público. E menciona, "tem opinião formada sobre quase tudo". A coluna que escrevo há 10 anos no site Fontebrasil, chama-se "Opinião Formada".
 
No mesmo parágrafo, Hélder faz menção direta a um texto que escrevi em janeiro passado onde com ironia defendo comissão de 20% às notas de repúdio que foram publicadas contra mim no mesmo jornal em que ele escreveu seu texto.
Ele insinua que consumo drogas, que estupro crianças, que escrevo sobre encomenda e volta a afirmar que cobro por isso 20%. E que cobro por matérias que escrevo, fazendo "jabá", que no jargão jornalístico é o mesmo que propina. Levianamente, o juiz me acusa sem qualquer prova.
 
Helder insinua que sou homossexual quando escreve que: "Sim, ele posta fotos como “esposo e pai” exemplar.  Alguns profissionais de imprensa apóiam a campanha “saia do armário”.  Eu também apóio."
 
E surpreendentemente, Hélder se entrega quando escreve que, "diz ter “coragem” em ofender a honra das pessoas de longe, mas não aguenta quinze segundos de “cara feia” de suas vítimas. Prefere “dar as costas”.  Então, tá."
 
Sobre essa afirmação do juiz que se diz uma vítima minha por causa das matérias que publiquei sobre seu comportamento questionável (ver anexo), cabe, também, aqui, explicar que, em 11 de janeiro passado, portanto quase um mês antes dele escrever seu artigo difamatório, eu publiquei denúncias contra ele, e em particular, informando: "Hélder Girão anda armado, e segundo outra denúncia que chegou à Coluna, ele gosta de encarar desafetos. Um fato desse ocorreu na boate Scault, quando fixou olhar "com de ar de valentia" para um jornalista, que sabendo do gênio do juiz, achou melhor "lhe dá as costas como resposta".
 
Esse, quem Hélder se refere que "não aguenta quinze segundos de “cara feia de suas vítimas. Prefere “dar as costas”, sou eu. E vejamos, ele se entrega usando as mesmas palavras que uso no texto em que relatei seu gesto intimidatório.
 
Sim, esse fato ocorreu comigo. Fui encarado insistenmente por ele, e resolvi dar as costas para ele, temendo qualquer ação abusiva de sua parte haja vista que ele estava aparentemente embriagado, pois como já foi dito acima, em Roraima, Hélder Girão Barreto é temido pelas denúncias de abuso de poder e de perseguição. O que me garantia que ele não sacasse sua arma contra mim ou chamasse policiais federais alegando esta sendo ameaçado se eu lhe retribuisse as encaradas intimidatórias?
 
E em um parágrafo, Hélder Girão Barreto corrobora com a fama que tem. Afirma ele se referindo a mim: "Há quem processe. Há quem tenha vontade de dar uma boa surra. Recomendo processar, mas respeito opiniões em contrário."
 
Mais uma vez surpeende o juiz Hélder, um homem da lei, da justiça, "respeitar" quem "tenha vontade de dar uma boa surra". Um juiz que respeita quem usa violência como meio de atender seus anseios e seus desejos. Um juiz que "respeita" quem usa de violência para fazer a sua "justiça". 
 
Cabe aqui também informar ao CNJ, que tenho tido dificuldades em encontar um advogado em Roraima para ingressar com pedido de suspeição do juiz Hélder em querer me julgar depois de me processar criminalmente e perder. Todos os advogados que contatei em Roraima, me responderam a mesma coisa. De que se ingressassem com tal pedido nunca mais ganhariam qualquer ação que ele fosse o juiz.
 
Só o fato de um juiz escrever o que escreveu, demonstra que ele, Hélder Girão Barreto, não tem o equilíbrio e sensatez necessários a um homem que por dever de ofício deve zelar pela justiça, pois que justiça pode praticar quem se comporta dessa maneira, de forma prepotente, desrespeitosa, abusiva e visivelmente autoritária quanto ao poder que tem?"
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Processo de 2012, suspeito de ser "armado", em que HGB se prontifica a julgar a mim e minha família.
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Em 2005, HGB me processa criminalmente, queria me ver na cadeia, mas perdeu.

 

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