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Edersen Lima

A falta de coragem do \"cara\"


A falta de coragem do "cara"

Brasília - O "cara" de Roraima, o juiz Hélder Girão Barreto, que mete medo em todo mundo, não tem coragem de dizer o nome de quem ele considera que seja o "cara": Eu.
 
Num artigo pobrezinho que lembra um "*foca", HGB desce do pedestal, da condição de juiz federal, de professor universitário, de homem da Justiça, para querer me ofender e me difamar. Mas entendo o seu desabafo. Ninguém em Roraima teve a coragem de publicar o que publiquei a respeito do "cara" que julga os poderosos do estado, mas invade casa de um vizinho com arma na mão.
 
No seu artigo, Hélder diz que "cobro 20%", mas do quê, também não teve peito de informar. Pode ser em referência ao texto em que cobro 20% do "jornal do Getúlio" pelas notas de repúdio que lá são publicadas contra mim. Ora, é um direito meu, afinal, estou dando lucro ao jornal. Cobro, sim, minha comissão. Mas em se tratando de noticiar falcatruas, sujeiras, abuso de poder,porraloucagens de autoridades e\"\"demais crimes, faço de graça.
 
Hélder me chama de incoerente, mas o que o Conselho Nacional de Justiça julga no momento sobre o "cara" de Roraima, vai além da incoerência. Assim, aceito de bom grado ser incoerente do que ser acusado de usar o poder para beneficiar amigos de comportamentos não muito ortodoxos.
 
Hélder cita que recebo "jába" oficial ou oficioso. Respondo que nem uma coisa, nem outra. Recebo pelo que escrevo, pelo meu ponto de vista e pelas informações que veiculo. Se sou lido ou bastante lido, isso é resultado, diferente daqueles que recebem para fazer uma coisa e fazem outra bem distinta dos fins para que recebem seus vencimentos.
 
O juiz federal se mostra curioso com minha fonte de renda e como aplico meu rendimento em viagens e passeios que faço. Posso lhe saciar tal curiosidade, desde que ele mostre como aplica os seus. Até hoje não tenho casa própria, e acho que ainda vou ralar muito para ter uma parecida com a que HGB possui.
 
O texto de Hélder "apóia" que eu saia do armário como se isso me ofendesse. Pode ofender quem quer a todo custo me imputar uma condição sexual que não tenho, e que não preciso ficar aqui negando. O preconceito e discriminação estão nas mentes e atos de quem acha que isso é ofensa. 
 
E Hélder se entrega. Noutro dia, citei o caso em que ele, com aparência de embriagado encarava com raiva um jornalista em uma boate, que preferiu dar-lhe as costas como resposta. O jornalista era Eu, e dei as costas porque sabia que Hélder, pela fama que tem de arbitrário, não titubearia a chamar policias federais para me prender por algum tipo de desacato ou ameaça. Por isso, não lhe dei esse prazer. E vejo que estava certo. Quem não tem coragem de publicar o nome de quem se refere em um texto ofensivo, não tem coragem de encará-lo no braço.
 
HGB afirma que levei uma surra de uma tal de "Fiona". Quando isso aconteceu, senhor juiz?
 
E Hélder recomenda que entre me "processar" e dar-me uma "boa surra", que me processem, porém ele respeita "opiniões em contrário", ou seja, um juiz de Direito que respeita quem decida pelo uso da violência. Quanto a ele, com relação as acusações de abuso de poder, perseguição e arbitrariedade, sempre recomendei denunciá-lo.
 
Agora, Hélder Girão Barreto, é a minha vez. Você ja me processou criminalmente em 2005 (processo 2005.34.00.023681-3), lembra? E perdeu, porém nunca esqueceu. E agora, quer me julgar em um processo dirigido em 2012, de número 1337.83.2011.4.01.4200. Pergunto: Isso pode?
 
Seus atos, Hélder, ou acusações do que cometeu. estão sendo julgados pelo CNJ e esse julgamento por se só já é uma vergonha. Não tive nada a ver com isso. Aliás, ninguém teve, a não ser, o que você, servidor público, empregado do cidadão contribuinte, supostamente andou aprontando.
 
Não, Hélder, não sei se é verdade tudo o que lhe acusam. Mas repito: aceito de bom grado suas considerações, mesmo mal escritas, do que ter essa sombra de desconfia que lhe encobre a imagem. A forma como você se expôs hoje, me dá a impressão de certo descontrole, de certo descompasso com a serenidade e equilíbrio próprios de um juiz de Direito. Tanto que lhe faltou coragem em ao menos dizer o nome de quem você considera o "cara".
 
* Foca é como na Redação se chama o repórter iniciante.

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