Edersen Lima

Bastava Renê soltar o ar para teste do bafômetro

Por Edersen Lima,
05 de fevereiro de 2013
em Opinião Formada

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Os passos que Léo Rodrigue quer seguir

$\"\"$ Brasília - E o presidente da Câmara de Vereadores de Boa Vista, Léo "morro tentando" Rodrigue (foto), deu aquela tradicional entrevista boas-vindas no "jornal do Getúlio" , assumindo uma condição reveladora: irá seguir "os passos da família" na política, e citou os tios Emanuel Silva, ex-prefeito de São Luís do Anauá e Chico Rodrigue, atual vice governador, ambos enroladíssimos com a Justiça por desvio de dinheiro público e formação de quadrilha, como referências.

Um dos passos que Léo Rodrigue diz que irá seguir é do tio Emanuel Silva, que, além de rolos na Prefeitura de São Luís do Anauá, é condenado da Justiça Federal pelo desvio de recursos do convênio que destinou em 1999, R$ 1 milhão para a implantação da cultura do café no município de São Luís do Anauá, no sul do Estado, por fraude em licitações realizadas pela Prefeitura do município.

Outros passos que Léo irá seguir é do tio vice Chico Rodrigue, que quando era deputado federal, conseguiu liberar emenda para compra e plantio de mudas de café superfaturadas, que não foram devidamente plantadas. Assim, Chico Rodrigue responde processo no TRF1 em Brasília.

"Está no sangue (da família Rodrigue). Temos a mesma conduta (se igualando ao tio vice governador)", afirma Léo, na entrevista boas-vindas. Então, tá.

A lição errada

$\"\"$ Iradilson Sampaio ficou na prefeitura sete anos. Assumiu com as contas em dias, empregou um super secrtário de Economia, Finanças e Fazenda que dá aulas a todos em Roraima, Getúlio Cruz, e encerrou seu mandato da forma mais constrangedora que já se viu na política roraimense, onde nenhum candidato na eleição passada queria estar ligado a ele. Como, então, a responsabilidade de sua péssima administração ser da gestão que assumiu há sete anos?

Isso é assumir que em quase 10 anos não teve, nem ele e muito menos o seu super-secretário de Fazenda, Economia e Finanças, competência para pelo menos deixar a PMBv do jeito que encontrou.

A dívida do município graças à política babalaônica do super-secretário professor de todos nós, está, para ensinar como não se deve administrar uma cidade.

O inglês quer ver

Ao que parece, não é só para inglês ver, como a Coluna questionou há três meses, a intenção do Ministério Público Estadual em fazer com que a Assembléia Legislativa forneça todos os dados referentes a nomes de servidores, a lotação de cada servidor, orçamento, relatório de gestão fiscal, prestação de contas, pagamento de pessoal, despesas de verbas de gabinete, gastos com passagens e diárias, outros pontos que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal.

O MPE ingressou com ação judicial exigindo a publicações dessas informações de forma clara, transparente e em tempo real. Caso contrário, multa diária de R$ 5 mil.

Conta pequena

Com Orçamento beirando R$ 10 milhões por mês, a soma da multa do MPE pela não divulgação dos dados da ALE terá média de R$ 150 mil. Uma besteira comparada ao que entra no cofre da Casa, portanto...

Posteridade
$\"\"$
Romero Jucá toma posse como 2º vice rpesidente do Senado.

Bastava soltar o ar

Que estória (com E, mesmo) mal contada essa do delegado Renê Almeida, que saiu do local do acidente que ele, segundo testemunhas dirigia em alta velocidade, colidiu com outro veículo provocando a morte do servidor público Antônio Nascimento. Renê não assoprou o aparelho do bafômetro para exame de teor alcoólico porque estava com o nariz sangrado. A Coluna procurou três médicos, inclusive um otorrino, para saber se isso impedia alguém de apenas soltar o ar num canudinho.

Todas as respostas foram a mesma: nada, não impede nada. Até porque, se alguém está com ferimento no nariz e se este ferimento estiver congestionando, atrapalhando a respiração da pessoa, é pela boca que tal pessoa irá respirar, ou seja, bastava Renê Almeida, solta o ar no canudinho para provar o que jura: que estava sóbrio.

Investigação

Se for investigado o local em que o delegado Renê Almeida estava antes de colidir em alta velocidade, como afirmam testemunhas, com o veículo de Antônio Nascimento, se saberá se ele estava ou não ingerindo bebida alcoólica.

Foge à normalidade

Agora, que foge a toda normalidade de ações é o delegado chefe da Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT), sair do local de acidente em que resultou em uma morte, foge por de mais.