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Edersen Lima

Nem mais, nem menos


Nem mais, nem menos

Brasília - O "jornal do Getúlio" me deve 20% de comissão das notas de repúdio que publicou a meu respeito. Vinte por cento é o que cobro. Meu preço é tabelado. Nem mais, nem menos. São duas, uma da Associação dos Magistrados de Roraima (Amarr), e outra publicada ontem, por Carlos Augusto Melo de Oliveira, que nunca vi mais gordo.
 
A nota da Amarr, na realidade, foi elaborada pelo gabinete do juiz Mozarildo Cavalcanti Filho. Nota que foi ponto a ponto desmentida no texto "Mais que necessário" (http://www.fontebrasil.com.br/site/index.php?pg=opniao&id=13072), publicado no Fontebrasil, e por documentos oficiais do Senado Federal, da Assembléia Legislativa de Roraima e do Tribunal de Justiça que foram entregues a desembargadores e ao juiz que assinou a nota. Os documentos desmentem o juiz Mozarildo Filho, e seus argumentos falhos, derrubados um a um.
 
Já, Carlos Augusto, repudia o fato de eu ter publicado um Boletim de Ocorrência que o próprio registrou contra o polêmico juiz federal Hélder Girão Barreto, que, segundo consta no B.O, invadiu armado de uma pistola a residência de Carlos Augusto, e a apontou na direção de duas pessoas, perguntando aonde estava um cão pitbull que havia atacado a sua cadela, na rua, uma poodle.
 
Essa informação consta no B.O, não inventei nada. 
 
Carlos Augusto agiu certo, registrou ocorrência por se sentir ameaçado, e põe sentimento nisso. Quem não se sentiria assim vendo sua casa invadida por um homem com cara de raiva levandando uma arma e querendo fazer justiça daquele modo?
 
O fato foi registrado no 1º Distrito Policial ao delegado Renê Almeida, que, estranhamente não enviou a ocorrênia para conhecimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para que os procedimentos previstos na LOMAN - Lei Orgânica Nacional da Magistratura fossem tomados. Há informação de que o Ministério Público Estadual, também, tomou conhecimento do fato, porém, não adotou nenhuma providência.
 
O que Carlos Augusto talvez não saiba ou sabe-se lá por qual motivo veio repudiar a publicação do que ele próprio registrou na Polícia, é que Boletim de Ocorrência é documento de domínio público, não carece de permissão do autor para ser publicado.
 
Na nota de repúdio veiculada no "jornal do Getúlio", Carlos Augusto defende que "os meios de comunicação devem exercer a sua função principal de esclarecer e divulgar fatos com o consentimento dos envolvidos". Ora, então a imprensa tem que esperar que o criminoso permita que o seu crime só seja divulgado se ele permitir, Carlos Augusto?
 
Ele protesta argumentando que a imprensa não pode "simplesmente fomentar fofocas e intrigas entre pessoas públicas da sociedade roraimense". Mas se há alguma fofoca ou intriga está no B.O que ele próprio registrou na Polícia. (Ver abaixo)
 
E por fim, Carlos Augusto solicita "ao referido jornal (Fontebrasil) a divulgação do mandante de tal publicação". Ora, o mandante é a notícia, é o fato. Um juiz federal, que por dever e obrigação tem que zelar pela coerência, equilíbrio e sentimento de justiça, invade uma casa armado com uma pistola, descompensado, querendo matar um cão, não é um fato de interesse da sociedade que paga o salário desse juiz?
 
Aproveito o embalo para devolver na mesma moeda: agora, divulgue você, Carlos Augusto, o mandante de tal nota de repúdio.
 
Assim, enquanto aguardo respostas das perguntas que aqui fiz, lembro ao professor de todos nós, Getúlio Cruz: Minha comissão é de 20%. Meu preço é tabelado. Nem mais, nem menos.
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Extorsão e cárcere privado
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de Roraima denunciou anteontem na 2ª Vara Criminal, cinco policiais civis por sequestro, extorsão mediante tortura e cárcere privado.
 
Eleição na OAB
O ex-presidente da OAB-RR, Antônio Oneildo foi confirmado como diretor tesoureiro da OAB nacional. A chapa encabeçada pelo advogado Marcus Vinícius Coelho venceu com larga vantagem. 
Participaram da votação os conselheiros Alexandre Dantas e Bernadinho Dias, além do presidente da OAB-RR, Jorge Fraxe.
 
Não tem jeito
Mata Hari, não tem jeito. Ressentida, persegue, depois se arrepende, telkefona, perde perdão, porém o sentimento de abandonada é mais forte, e volta a perseguir.

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