Edersen Lima

Hélder é suspeito de desarquivar processo para ajudar amigo

Por Edersen Lima,
03 de janeiro de 2013
em Opinião Formada

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Toma lá, dá cá

$\"\"$ O nada nada vaidoso deputado Coronel Chagas, teleguiando a mulher vereadora Aline Resende, deu nos últimos dois dias em que durou a eleição para Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Boa Vista, demonstração clara de como irá se comportar daqui por diante em relação ao governador José de Anchieta e com a prefeita Teresa Surita: Uma relação de de toma lá, dá cá.

Bode na sala

Chagas adotou a estratégia de colocar o "bode na sala", ou seja, criou dificuldade para colher facilidade impondo o nome de Aline como candidata à Presidência da CMBV. Como o outro concorrente, Lèo "morro tentando, morro tentando" Rodrigue, ao contrário do que ficou alardeando de que "titio", o vice governador Chico Rodrigue, tinha força, mostrou-se fraco, sem energia para se eleger, Chagas deitou e rolou e conseguiu emplacar a mulher como vice presidente em uma chapa de consenso, com "morro tentando" iludido com a "força de titio".

"Força"

Prova de que Chico Rodrigue não teve lá essas "forças" todas que o sobrinho vibrador pensa, é que para ser eleito presidente da Câmara, Léo teve que ter o apoio do senador Romero Jucá que pediu para que o vereador Massami Eda, desistisse de concorrer. Teve que ter o sinal da prefeita Teresa Surita de que ele era da sua preferência. E ainda teve que ter o apoio do governador Anchieta. Ou seja, "titio", por sí só, não fez nem cosquinha junto aos vereadores.

Apoiam pero no mucho

A eleição demorada da Mesa Diretora da CMBV mostrou que, embora a grande maioria dos vereadores apóie -ou diz que apóia - Teresa Surita, não está lá assim tão fechada em torno desse apoio.

Incendiário

A eleição mostrou também que confusão e bate-boca será uma rotina na Câmara, e grande protagonista disso deverá ser o vereador Júlio César, que já teve Boletim de Ocorrência policial registrado contra ele antes mesmo de ser diplomado, e saiu xingando colegas durante a apuração dos votos na noite do dia 1º. Sobre Júlio César, uma autoridade do estado disse outro dia à Coluna: "O destino desse rapaz é matar ou ser assassinado ou ir preso", isso devido ao seu instinto "incendiário" de se relacionar.

Emplacar agregado

Nada nada vaidoso, mas guloso, Chagas quis ainda emplacar um a agregado como secretário municipal de Trânsito. Mas aí já era de mais da conta e teve que recolher a pretensa condição de apoio.

Presidente da ALE

Porem, entre mortos e feridos da eleição da Mesa Diretora da CMBV, salvaram-se todos. Léo "morro tentando, morro tentando" Rodrigue pode já inciiar sua campanha para a Assembléia Legislativa. Afinal, "titio de força" e poderá fazê-lo presidente da ALE daqui a dois anos.

Hélder é suspeito de desarquivar processo para ajudar amigo

O polêmico juiz federal Hèlder Girão Barreto figurou esta semana nas páginas de O Globo. Ele está sendo investigado por suposta conduta irregular ao desarquivar um $\"\"$ processo com objetivo de ajudar um amigo. Extraoficialmente, corre também informação de que um voto pronto de Hélder naquela famosa sessão do TRE em que ele foi impedido de participar, esquecido por ele no plenário, também estaria sendo investigado.

Arbitrariedade e abuso de poder

Juiz que não se considera suspeito em julgar réus que já o tenham acusado de perseguição e de ser parte em processos judiciais, Hélder Girão Barreto já protagonizou cenas em que foi acusado de arbitrariedade e abuso de poder. Em uma audiência em que ouviria uma estemunha no famoso Caso Gafanhotos, Hélder ameaçou o intimado de que caso mentisse sairia da sala de audiências direto para a cadeia, o que gerou pedido do advogado da parte que tal declaração constasse em ata.

Irritado, Hélder mandou que o advgado se calasse. O advogado, então, solicitou que constasse em ata que o juiz mandou-lhe calar a boca depois de ter pedido que a ameaça de Hélter constasse em ata. Hélder ainda mais irritado ameaçou o advogado de que mandaria prendê-lo por desacato. O advogado então solicitou que o juiz registrasse em ata que o ameaçou de prisão depois que ele pediu para que constase em ata o cala boca e a ameaça de prisão do seu cliente.

Vermelho de raiva, Hélder Girão Barreto chamou dois policias federais para retirarem da sala o advogado que só fez pedidos de que constasse em ata todas as ações do juiz durante aquelea audiência. (foto Folha de B. Vsta)