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Edersen Lima

Uma OAB mais Viva e Participativa


Uma OAB mais Viva e Participativa

Brasília - Com a promessa de unir e contar com a maior participação de advogados nas decisões sobre os rumos da OAB, seccional Roraima, o advogado Jorge Fraxe, da chapa "OAB Viva e Participativa", foi eleito presidente da Ordem pelos próximos três anos.
 
"Qualquer gestão, só alcança o sucesso com a efetiva participação de seus membros. Daí, o nome da nossa chapa ter a palavra "participativa". Queremos o \"\"envolvimento de todos, pois todos os advogados são responsáveis pelo sucesso da OAB", comentou Fraxe, que afirmou esperar contar com a participação de membros da chapa adversária em todas as discussões e decisões sobre a seccional de Roraima.
 
"A eleição acabou e a OAB segue. Não acredito que o engajamento de quem concorreu tenha sido meramente momentâneo, e não o de compromisso com a classe", acrescentou.
 
A chapa derrotada, "OAB para Todos", formada por bons e respeitados nomes da advocacia roraimense, errou em dois pontos cruciais: não foi clara com os colegas advogados quando tentou omitir que havia candidato réu em processo criminal por tentativa de homicídio. E sair atacando de forma desnecessária, difamatória e pior, oficial, os veículos de comunicação que divulgaram a covarde ação por tentativa de homicídio, o que demonstrou despreparo emocional dos cabeças da chapa, e deu mostras de como a direção da chapa se comportaria, toda vez que fosse questionada ou contestada, caso vencesse a eleição.
 
A "OAB para Todos" meteu os pés pelas mãos. Esqueceu completamente de fazer campanha e de esclacerer a acusação de que escondeu fato relevante sobre um de seus membros, para, primeiro, tentar denegrir a imagem de quem desmentiu a chapa. Segundo, em tentar silenciar o caso com censura prévia e até pedido de prisão de quem publicou o andamento do processo criminal.
 
O "marketeiro" da chapa cometeu as maiores asneiras - bem proporcionais ao seu tamanho - abrindo tiroteio com a imprensa que divulgou o que a "OAB para Todos" escondia. Chamou, sem razão nenhuma e desnecessariamente - ou talvez por questão pessoal - para a "briga", quem divulgou o processo existente na 7ª vara criminal de Boa Vista, oportunizando assim a máxima que, contra fatos não há argumentos.
 
Quem garante se o "marketeiro" não tivesse cometido a asneira de inflamar uma situação que estava sob controle, o resultado dessa eleição não teria sido outro?
 
E mesmo formada por bons e respeitados nomes, a "OAB para Todos", nesse quesito, o da ação criminal sobre os tiros disparados contra uma jovem indefesa, nada argumentou, não deu satisfação aos demais colegas e acabou alimentando a desconfiança dos advogados eleitores. 
 
Fica a lição nesse pleito na OAB roraimense, de que a verdade sempre foi e sempre será o melhor caminho para tudo, ainda mais, numa eleição com profissonais que trabalham com a verdade. Espera-se, agora, o gesto de grandeza de quem perdeu, procurar honrar o compromisso que assumiu de fortalecer a classe, independente que tenha sido derrotado. E que os próximos anos, a Ordem seja, portanto, mais Viva e Participativa, realmente.
 
 

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