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Edersen Lima

Justiça federal torna indisponíveis bens de Mecias


Exemplo de pura contradição

O marqueteiro Neymar Fernandes está fazendo falta. O programa de rádio e TV do candidato Mecias de Jesus, veiculado ontem é uma contradição só, começando com a repetição do depoimento de Emília Campos, filha de Neudo Campos que diz que seu pai vota em Mecias, mas coligou o seu partido, o PP, com Telmário Mota.
Ora, Neudo é dono do PP, não coligou com Mecias por quê?
 
Emília ainda afirma que a eleição de 2010 foi roubada. Então, quem a roubou, o povo que deu maioria a José de Anchieta, a Justiça Eleitoral, que reconheceu o resultado das urnas?
 
Emília, mal orientada, é a bela imagem da esperneação de quem perde.
 
Em outro momento do programa, o candidato a vice de Teresa Surita, Marcelo Moreira, é acusado de ser réu em processos por dívidas tributárias. Como empresário, não aguentou a carga de impostos, e como tantos outros, principalmente, buscou a negociação depois das ações abertas.
 
A dívida de Marcelo, de R$ 120 mil, é citada no programa que esquece que, Mecias de Jesus, também é reú, em mais processos judiciais que o vice de Teresa, e em ações muito mais complicadas, constragedoras e vergonhosas: desvio de dinheiro público, apropriação criminosa de salários, peculato e formação de quadrilha.
 
O eleitor ciente disso tudo vai questionar qual a moral de quem é reu na justiça, tem, em cima de outro réu em processos até mais leves?
 
Fica no ar, a tal frase dita segundo a Bíblia, pelo chará famoso de Mecias: "Quem  não tiver nenhum pecado, que atire a primeira pedra."
 
Para esquentar ainda mais a campanha eleitoral, o juiz federal Leandro Saon, super paparicado pelo "jornal do Getúlio" em sua despedida da Justiça Federal em Boa Vista, tornou no último dia 11, os bens de Neudo Campos, Mecias de Jesus, do sogro Alfonso Rodrigues, do cunhado Danilvon Rufino e da mulher, Darbilene Rufino, indisponíveis até o valor de R$ 1,908 milhão (de cada um), depois que farta documentação que os indicia como réus do Caso Gafanhotos, foi analisada pelo juiz federal.
 
Se a Justiça tomou uma decisão dessas, é por receio e cuidado que os réus não usem ou transfirem dinheiro e patrimônio para nomes de terceiros afim de evitar perdê-los como pagamento de suas prováveis condenações.
 
Para quem ontem foi à rádio e à TV apontar o dedo para os outros, não se tocou que três outros dedos, da mesma mão, apontam para seu rosto e peito. Exemplo de pura contradição.
 
Passado de "morro tentando" retorna
O "morro tentando, morro tentando" Léo Rodrigue é notícia nos blogs e redes sociais ligadas ao candidato Mecias de Jesus. O pessado dele como candidato em 2010, depois de tentar em outras eleições, está sendo lembrado:
"Na reta final do segundo turno das eleições de 2010, Léo Rodrigues tentou armar contra o candidato a governador Neudo Campos (PP) e seu filho, Eduardo Campos. O assunto virou manchete da imprensa nacional, por meio da Folha de São Paulo. Também ganhou as páginas da Folha de Boa Vista. Um vídeo entregue ao MPE e à Polícia Federal mostra Léo Rodrigues planejando comprar drogas para “plantar” na casa de Neudo Campos."
"Léo Rodrigues foi denunciado por um albergado, que prestou depoimento na 2ª Promotoria Criminal do MPE. De acordo com ele, Léo Rodrigues o teria procurado por meio de Daniel Lago, para negociar a compra de cocaína em pó a fim de incriminar Neudo Campos ou o filho dele, Eduardo Campos', divulgam os aliados de Mecias.

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