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Edersen Lima

Brito Danadão diz que é contra qualquer tipo de roubalheira


Coisa passada de pai para filho

Brasília - O amigo leitor da Coluna esperou esses dias em vão por explicações do deputado Jonatan de Jesus sobre qual a mágica ou milagre que operou em criar uma empresa com capital simbólico e em 10 anos, vender apenas parte de um dos seus patrimônios por R$ 1,5 milhão, lembrando que Jonatan abriu seu negócio com \"\"apenas 16 anos de idade, e - repete-se - com capital inicial apenas simbólico. Não à toa, Jonatan é tido como um "menino de ouro".
 
Tal o pai, Mecias de Jesus, que também operou a mágica ou milagre em multiplicar seu patrimônio - esse em mais de 20 vezes em apenas 12 anos - Jonatan processa judicialmente quem lhe incomoda cobrando essas informações.
 
O amigo leitor também ficou sem a explicação de Jonatan de Jesus sobre por que ele, então simples estudante universitário que morava em Manaus, se tornou procurador com pleno e total poderes "em caráter irrevogável, irretratável e sem prestação de contas" de terras rurais localizadas na vicinal 32, em São João do Balisa.
 
O que pode-se entender, até possível de forma equivocada, é que a documentação tratou-se, sim, de contrato de compra e venda daquelas áreas, haja vista a sua excepcionalidade, e ao fato de Jonatan, tal o pai, não revelar tais motivos para ser o procurador dos então donos daquelas terras.
 
Ao mesmo tempo que Mecias e Jonatan se fecham em copas em não dar explicações para seus próprios eleitores sobre seus ganhos e multiplicação de respectivos patrimônios, os dois utilizam a Justiça não como meio para prestar tais informações, mas para intimidar e constranger quem as cobra, quem questiona como chegaram tão longe tendo de início tão pouco ou quase nada.
 
Não é proibido e muito menos crime enriquecer. Desde que esse enriquecimento seja lícito, legal e de maneira honesta. Sendo homens púlicos, cabem a Mecias e a Jonatan, sim, a obrigação e o dever de serem transparentes em suas ações, inclusive, as de enriquecimento, as da multiplicação milagrosa de bens e patrimônios.
 
Como pode, um homem público declarar à Justiça Eleitoral em 2010 ter patrimônio \"\"total de R$ 370 mil, e dois anos depois, mais que triplicá-lo para R$ 1,370 milhão, só em dinheiro, hoje, Mecias diz ter  R$ 601,7 mil no banco, quase o dobro de todo o seu patrimònio de dois anos antes, e não prestar qualquer explicação para tanto? 
 
Se de um lado, pai e filho, homens públicos, não revelam a mágica ou milagre que operam, de outro, não caberia aos órgãos fiscalizadores como Ministério Público e Receita Federal o dever e obrigação de apurarem como tais mágicas ou milagres foram e são operados?
 
Não se acusa aqui os deputados Mecias e Jonatan de Jesus de nenhum crime. Mágicas, milagres, estratégias e sorte existem, sim, no mundo dos negócios. O que se questiona é como isso tudo funcionou e continua funcionando tão bem, e por que tanto mistério e tanta indignação - a ponto dos dois moverem processos judiciais - em não esclarecer como a mágica ou milagre ou estratégia são realizadas. 
 
Ditado popular diz que "quem cala, consente". Jonatan não tem como negar que é um "menino de ouro", como da mesma forma, Mecias não pode rejeitar ser em Roraima "o homem do milagre da multiplicação dos bens", quando ambos, se negam a prestar informações dessa coisa mágica ou milagrosamente passada de pai para filho.
 
Julgamentos
Dos 44 recursos eleitorais referentes a registro de candidatos que pretendem concorrer nas eleições municipais de 2012, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima julgou 20, o que corresponde a pouco mais de 45% das ações.
 
Prejuízo
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) ganhou uma preocupação adicional, provocada pela greve na Policia Federal, corporação a ele subordinada. É que a partir da próxima semana o Tribunal Superior Eleitoral vai iniciar a complexa distribuição de 500 mil urnas eletrônicas, Brasil afora, destinadas às eleições de outubro. O problema é que a distribuição é realizada sob a proteção de agentes e delegados da PF.
 
Para a nossa alegria
O senador Mozarildo Cavalcanti destinou R$ 400 mil de suas emendas para a saúde pública para o estado de São Paulo e para o Distrito Federal, os dois centros de maior renda percapta do país. 
Para estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde - Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (Fundação Universitária de Cardiologia), no Distrito Federal, doram R$ 200 mil.
Para Assistência Médica Qualificada e Gratuita a Todos os Níveis da População e Desenvolvimento de Atividades Educacionais e de Pesquisa no Campo da Saúde - Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras Sociais - Nacional Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde - Hospital A. C. Camargo (Fundação Antônio Prudente), de São Paulo, mais R$ 200 mil.
Depois vem gente usar a imprensa para criticar a saúde pública de Roraima, que recursos não são bem aplicados e sequer destinados para o estado.
 
Enquanto isso, na CPI do Pakimagate
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Perguntar não ofende:
A situação critica que passa a Prefeitura de Boa Vista é ou não é resposabilidade da política babalaônica implantada em janeiro de 2007 e que vigorou até início desse anos pelo professor de todos nós, Getúlio Cruz, então todo poderoso secretário de Finanças, Planejameno e Fazenda?
 
Macaco Simão:
E Ó Proceis! Prometo criar bilhete único pra chapéu mexicano no Hopi Hari! E adorei esse candidato de Carazinho (RS): Pinto Pequeno! Tadinho! As pessoas vão votar de dó! E o slogan: "Pinto Pequeno só no nome. A vontade é grande". Ou seja, fica só na vontade. Rarará!
E o Vágner Love? "Vágner Love, Vágner Love/ se eu te puser na vitrine/ não vale R$ 1,99". Rarará! 

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