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Edersen Lima

O eleitor não se deixa enrolar


O eleitor não se deixa enrolar

A Justiça Eleitoral precisa estar atenta às malandragens e mutretas de políticos candidatos nessa eleição no que tange ao legítimo "direito de resposta", onde por meio de ações impetradas, nada respondem e sim, utilizam o espaço para ser respondido como mais um espaço de propaganda política. Sua propaganda política.
 
Cabe aos juízes eleitorais observarem o que realmente deve ser visto como "direito de resposta" e se tal "resposta", verdadeiramente se refere ao que foi publicado ou veiculado. Não se pode permitir que, políticos malandros e mutreteiros se beneficiem fazendo auto-propaganda quando deveriam responder sobre o que foi exposto em público.
 
É a tal intenção propositada de confundir alhos com bugalhos. Se a ação na Justiça Eleitoral é para ter o direito de responder sobre acusações ou denuncias sejam elas quais foram, que tais denúncias e acusações sejam, portanto, respondidas dentro do que é para ser respondido.
 
Em eleições passadas, muitos políticos se utilizaram de tal esperteza para "responder" que são bons pais de família, fiéis aos mais dignos princípios cristãos e o mais honesto dos honestos, quanto na vida real, respondem ou já foram condenados na Justiça Comum por processos de desvio de dinheiro público, peculato e formação de quadrilha.
 
Responderam, eles, alegando serem vítimas de perseguição, de amarem o próximo como a sí mesmo e blablabá... Mas com relação ao que realmente motivou seus pedidos de resposta, como as denúncias, as acusações e os processos judiciais em \"\"varas cível e criminal, não se falou ou escreveu uma linha sequer.
 
Sim, amigo leirtor, o que motiva todo direito de resposta é o que pode ter sido veiculado como não verdadeiro. Portanto, que o que não for verdadeiro na concepção do inocente político, seja, então, respondido. Alguém tem dúvida de que o eleitor, peça principal no processo eleitoral, não gostaria e precisaria saber o que é verdade ou mentira sobre o que gerou o pedido de resposta?
 
Ao não observar criteriosamente o que consta como "resposta", a Justiça Eleitoral prejudica o eleitor diante da esperteza, da malandragem e mutreta de quem, como o seu Rolando Lero (foto), aquele personagem da "Escolinha do Professor Raimundo", que sempre muito respeitoso com o "magnânimo mestre", nada respondia, só enrolava sua resposta e, costumeiramente, levava um sonoro "zero" do professor.
 
Responder colocações erradas ou distorcidas, é válido e necessário a qualquer processo, desde que essas colocações erradas ou distorcidas sejam pontualmente respondidas. Portanto, cabe à Justiça Eleitoral "zerar" os "rolandos leros" que estão aí, fazendo suas propagandas disfarçadas de "direito de resposta" em espaços de informação e de opinião sobre eles e sobre o pleito.
 
Mas antes de encerrar, que façamos justiça separando o joio do trigo. Enquanto Rolando Lero, eternizado pelo saudoso Rogério Cardoso, nos alegrava e fazia sorrir, esses "rolandos" da política, em nada nos alegram, em nada contribuem e só decepcionam. A referência no parágrado anterior foi apenas ilustrativa, e não verdadeira com relação aos malandros e mutreteiros da verdade. Por esses, o eleitor não se deixa enrolar.

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