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Opinião Formada

Adeus ao \"babalaô\"


Coisa feia
É cultural no "jornal imparcial" expor seus profissionais a constrangimentos que em outros veículos jamais ocorreram. Há alguns anos, a colunista social teve notas de repúdio da OAB e de familiares de uma advogada morta publicadas na principais páginas do jornal. Outro dia, um de seus editores é que foi colocado na reta no lugar de quem manda no jornal depois de publicar maledicências sobre a filha de um juiz federal. Ontem, foi a vez do profissional da Redação mais antigo do veículo que é assessor de imprensa da Codesaima.

Coincidência
Por falar no "jornal imparcial", ontem o professor de todos nós, Getúlio Cruz, em audiência na 1ª Vara Criminal, por diversas vezes citou o veículo como "meu jornal". Getúlio passou a Folha de B. Vista para o nome dos filhos coincidentemente na mesma época em que o Basa passou a apertá-lo cobrando o empréstimo feito no fantasmagórigo empreendimento do Frangonorte. Uma fortuna de dinheiro do banco que não deu um pinto pra quem quis.

\"\"Mais de R$ 20 milhões
O rombo do Frangonorte de Getúlio, que era sócio gerente, chega  a mais de R$ 20 milhões segundo apurou o jornal Folha de S.Paulo.

Dragagem é a redenção
O fantasmagórico rolo do Frangonorte não foi a primeira "bronca" de Getúlio envolvendo dinheiro público. Ele foi condenado pelo rolo da lunática Dragagem do rio Branco, da qual ele ainda acredita que é a redenção de Roraima, segundo afirmou ontem, também durante audiência na 1ª Vara Criminal.

Condenação
De acordo com o juiz federal Grigório Carlos dos Santos, que condenou Getúlio Cruz em 20 de março de 2004: "Não precisa ser perito para ver que o Rio Branco é arenoso, dado que isso é perceptível aos olhos de qualquer homem comum, bastando quem isso quiser comprovar colocar-se à margem dele de maneira observadora para isso perceber, pois é visível, notória, a arenosidade do rio, e, como é sabido, os fatos notórios independem de prova."

Condenação 2
"O réu (Getúlio Cruz) tinha conhecimento dessa característica do Rio Branco, portanto da impossibilidade de se alcançar o objetivo do contrato, pois há anos os órgãos estaduais têm estudos a respeito desse que é o rio mais importante de Roraima, que corta o Estado de norte a sul, e é dividido em Alto Rio Branco, Médio Rio Branco e Baixo Rio Branco", afirmou o juiz.

Adeus a "babalaô"
De forma equivocada e até de certo ponto de vista, discriminatória, Getúlio Cruz, não gosta de ser chamado de babalaô, tanto que ingressou com ação criminal por causa disso.
O tratamento de babalaô se deu pela tradução do que significa isso em culturas africanas, como "conselheiro", "conhecedor", "de quem tem conhecimento cultural" já que Getúlio, nas paginas do "jornal imparcial" sempre deu aulas e aconselhamentos diversos.
Outro motivo do tratamento que sempre foi respeitoso, se deu por questão de estilo, pois poderia a Coluna classificá-lo de "líder", "capitão", "comandante", "xamã", "tuxaua", "mestre" ou "capo" do "jornal imparcial", porém, por o termo ser diferente e - repete-se - por questão de estilo, optou-se por babalaô.
No entanto, sem qualquer obrigação judicial mas, sim, em respeito à sua vontade de não querer ser chamado por tal adjetivo de origem de culturas africanas, a Coluna não mais tratará Getúlio como "babalaô".

Pesquisa
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou em seu site uma pesquisa onde revela que 53% dos brasileiros querem que o país combata o desmatamento  da  Amazônia em favor do meio ambiente. No estudo, 42% dos entrevistados disseram que o governo deve priorizar em sua agenda o tratamento de esgoto e o aquecimento global. Apenas 9% consideram a preservação das espécies um tema prioritário. A pesquisa foi nomeada de “Retratos  da Sociedade Brasileira” e foi feito pela CNI em parceria com  o  Ibope. Foram entrevistados 2.002 eleitores de 16 anos ou mais, em dezembro  de  2011  –  seis meses antes da Rio+20, Conferência da ONU sobre desenvolvimento  sustentável.

\"\"Menos 3%
Uma redução de 3% na conta de luz em todas as regiões do país foi anunciada em Plenário nesta quarta-feira (16) pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR). De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a economia é decorrente da nova definição da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), um recurso arrecadado para subvencionar sistemas não interligados, principalmente na Amazônia e no Centro-Oeste. Segundo Jucá, a Aneel definiu na terça-feira (15) a diminuição nos valores do subsídio para essas regiões e, com isso, a conta da energia elétrica deverá diminuir.

Obras
"É importante dizer que essa conta irá diminuir mais ainda, porque estão em andamento obras importantes que interligam sistemas isolados de energia no Norte. Estão em obras a ligação Tucuruí-Manaus, a ligação Manaus-Boa Vista e a ligação com Macapá. Portanto, nós teremos a condição de interligar três capitais ao sistema brasileiro de energia, fazendo com que tenhamos a condição de, de um lado, atender melhor e dar suporte ao desenvolvimento desses estados e, de outro lado, diminuir a conta de energia do povo brasileiro", comentou.

Dublê de ditador
O deputado Paulo César Quartiero tem dado exemplos da mais pura incoerência e de ser um dublê de ditador. Primeiro, foi o único dos arrozeiros que foi embora de Roraima e investir seu dinheiro na Ilha de Marajó, no Pará. Segundo, com um partido grande feito o DEM, optou por apoiar qualquer nome de um agrupamento político formado por agremiações nanículas descartando qualquer nome do DEM, sem sequer ouvir os três deputados estaduais e um ex-deputado federal, democrata atuante, sobre o rumo do partido nessas eleições.

Audiência pública
O debate sobre a PEC 111 que reintegra os servidores dos ex-territórios de Roraima e Amapá aos quadros da União, será realizado, em Boa Vista, na manhã desta sexta-feira (18), na Assembleia Legislativa. A proposta é de autoria da deputada Dalva Figueiredo (PT/AP).
O seminário promovido pela Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição reunirá parlamentares, o relator da matéria, deputado Luciano Castro (PR), além dos representantes dos servidores, do governo estadual e das prefeituras. 

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