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Opinião Formada

Correligionário levanta suspeita de que Mozarildo intenciona usar Amarr em ações particulares.


Edersen Lima
De Brasília


Equivocada, precipitada e injusta

Foram entregues na sexta-feira, 13, ao juiz Iarly Souza, os documentos que comprovam que este Editor, nunca ofendeu a honra do juiz Mozarildo Cavalcanti e seus familiares, como equivocadamente alega nota de desagravo da Associação dos Magistrados de Roraima (Amarr) assinada por Iarly, que é vice presidente da associação.

Os documentos oficiais do Tribunal de Justiça de Roraima, da Assembléia Legislativa do Estado e do Senado Federal mostram que o juiz Mozarildo Cavalcanti, não propositadamente, como já havia sido colocado por esta Coluna, teve soma de pontos beneficiada após resolução \"\"do tribunal que o colocou como juiz de homologação das questões relacionadas ao Dpvat. 

Mozarildo concorre à vaga de desembargador. Os documentos do TJ mostram que de julho de 2011 a março desse ano, ele teve aumento de produtividade quase igual a todo o período de janeiro de 2007 a junho de 2011. Esses dados foram entregues ao juiz Iarly Souza, dados esses que foram publicados pela Coluna e sequer observados pela Amarr.

Na documentação recebida pelo juiz, consta também documento oficial da ALE comprovando que Janaína Cavalcanti, mulher do juiz Mozarildo, foi contratada em janeiro de 2009 como cargo de confiança na Consultoria Jurídica, pelo deputado Mecias de Jesus, que presidia a Assembléia, e que é pai do deputado Jonatan de Jesus, que move ação judicial contra este Editor. Ação essa que o juiz Mozarildo tem em mãos para julgar desde dezembro de 2010. A Coluna prefere não entrar no mérito sobre a frequência e a produtividade de Janaína na Consultoria Jurídica da ALE.

Ainda na documentação entregue a Iarly Souza, foi apresentada as prestações de contas dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2011, que são documentos oficiais do Senado Federal com os gastos superiores a R$ 1 mil, R$ 2 mil e R$ 3 mil, em restaurantes de luxo feitos pelo senador Mozarildo Cavalcanti, pagos pela verba indenizatória, ou seja, pelo contribuinte.

A Coluna acrescenta que, os gastos exorbitantes de Mozarildo com "alimentação" em restaurantes requintados são comuns em todos os meses de 2010, 2011 e continuam em 2012 como já foi publicado por esta Página.

Cabe aqui novamente informar sobre suposta intenção do senador Mozarildo Cavalcanti em \"\"usar a equivocada nota da Amarr em ações (12) que move na Justiça do DF contra este Editor, por críticas feitas ao seu comportamento parlamentar. Mozarildo supostamente, segundo um correligionário, tencionaria impressionar juízes daqui alegando que uma associação de magistrados publicou nota de desagravo contra quem ele processa. Será vergonhoso ver a Amarr sendo usada como peça de manobra.

Portanto, diante de tais documentos e provas entregues, resta lamentar que a nota de desagravo da Amarr não foi só equivocada. Foi além. Foi equivocada, precipitada e injusta. Equivocada porque não se pode ofender a honra de ninguém diante de fatos, diante do que é verdade. Precipitada pois não houve nenhuma apuração sobre o que a nota publicou. E por fim, injusta, pois tudo o que foi publicado é verdade. E a verdade, os fatos, foram tratados na nota da Amarr como "nítido objetivo de macular a honra do juiz Mozarildo Monteiro Cavalcanti e de sua família".

Quem teve a honra maculada em nota publicada na primeira página do jornal de maior circulação de Roraima, repete-se, de forma equivocada, precipitada e injusta, não foi o juiz Mozarildo, a mulher Janaína e o pai senador Mozarildo. Foi quem, sem entrar no mérito, apenas publicou a verdade.

Relator
A cúpula do PMDB tenta convencer o ex-líder do governo no Senado Romero Jucá a assumir a presidência da CPI do Cachoeira. Sua experiência da CPI da Petrobras, conduzida sem sobressaltos para o governo, é referência para sua escolha. Como no caso do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), cotado para a relatoria, a indicação de Jucá representaria reconhecimento ao trabalho como líder do governo.

Aposentadoria como condenação
Na hipótese de cassação de mandato e suspensão dos direitos civis do senador Demóstenes Torres (GO) pelo Supremo Tribunal Federal, o colégio dos procuradores do Ministério Público de Goiás avalia recorrer à Justiça para condená-lo a aposentadoria compulsória do cargo de procurador-geral de Justiça de Goiás. Ele está licenciado desde 2001, quando disputou pela primeira vez uma vaga para o Senado, pelo PFL.

Serelepe
Ao final da audiência pública sobre custos de energia elétrica em Roraima, o deputado Brito Danadão estava todo serelepe com a bandeira que abraçou.

Aonde?
Em artigo publicado, o jornalista Francisco Espiridião, articulista cá do Fontebrasil, quer saber do deputado Raul Lima, aonde, com R$ 30, pode-se comprar 10 quilos de arroz, mais dois litros de óleo e seis quilos de feijão, como informou o deputado redução dos custos de energia elétrica.
 
Veja
Com o julgamento do mensalão prestes a começar, no Supremo Tribunal Federal, "os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira", segundo demonstra reportagem de capa da revista Veja que está nas bancas.

Mensalão não existiu
O esforço dos petistas, a começar pelo ex-presidente Lula, para viabilizar a CPI do Cachoeira, tem o objetivo, segundo a revista de desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos correligionários no mensalão, em especial a imprensa.

Político depravado assediava advogada
A Coluna teve acesso em Manaus à gravação de assédio sexual cometido por um político que quando toma todas, dispara mensagens conspiratórias de celular e que se julga acima de qualquer defeito e suspeitas.
A vítima, uma advogada jovem que morou em Boa Vista e era amiga de um sobrinho do depravado, gravou propostas como "amarrar tuas mãos com um terço segurando uma cruz".
Depois de ser alertado pela advogada que estava tendo suas fantasias gravadas, o depravado se mancou, deixou de constrangê-la, mas não abandonou o velho hábito de tomar todas e enviar mensagens conspiratórias.

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