00:00:00

Opinião Formada

Oposição pode ajudar candidato do governo à PMBV. E no separados na maternidade...


Edersen Lima
De Brasília


Ajuda extra
O Palácio Hélio Campos pode contar com apoio extra da divisão de forças da oposição à sucessão de Iradilson Sampaio. Pelas atuais contas, três sub grupos tendem a lançar candidatos o que enfraqueceria todos oposicionistas.

Intenção verdadeira
"A não ser que, a intenção desses sub grupos mais fracos seja a de compor fazendo acordos políticos em troca de indicações para secretarias muncipais em caso de vitória. Separados, eles não chegam a lugar nenhum", comentou um veterano observador da política macuxi.

Candidatos
O governo vem com o seu candidato. Iradilson mais Neudo Campos com Mozarildo Cavalcanti, Mecias de Jesus e Getúlio Cruz terão um nome ou dois para apoiar.
Telmário Mota será indicado pelo PDT. Aí, vem o G-8 se engraçando. E Raul Lima que se colocou como pré-candidato.
Ou seja, a soma pode chegar a cinco candidatos se diluindo contra o representante do governo.

No máximo, indicação do vice
Se depender do presidente regional do DEM em Roraima, deputado Paulo César Quartiero, no máximo, além de candidatos a vereador, o partido indicará o vice em alguma composição partidária, seja com o chamado G-8 ou com a base do prefeito Iradilson Sampaio.

Pronto pra ser candidato
O vereador Paulinho Linhares está pronto para ser indicado candidato do prefeito Iradilson Sampaio e do "tio" Neudo Campos à Prefeitura de Boa Vista. Depois dos seis meses acordados para isso, ele deixa a pasta da Saúde muncipal na próxima semana.

Dá a última palavra
Paulinho, por enquanto, é o favorito, mas a vice Suely Campos corre por fora. Ainda não obteve apoio explícito do marido. Mas para quem conhece bem o casal, isso não será nenhuma dificuldade.

Andorinha
Sozinho, ao que parece, corre o vereador Telmário Mota.
 
\"\"

Explica, Demóstenes!
Por essa, ninguém esperava. O "ético" senador Demóstenes Torres (GO) tem de explicar três mimos recebidos do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso por um monte de contravenções e crime contra a Receita.
Primeiro, o fogão e a geladeira importados, de presente de casamento. Depois, um telefone Nextel, aparentemente imune a grampos (para fugir da polícia?). Agora, o pedido de R$ 3.000 para pagar o aluguel de um jatinho.

Enquanto isso...
O DEM ainda espera que o líder do partido, senador Demóstenes Torres, consiga se livrar das acusações. Do contrário, será expulso.

Reação
No Senado, quando colocados contra a parede, alguns senadores partem para a velha retórica da "perseguição política", uns, para a Justiça, com precessos criminais contra jornalistas que denunciam suas atividades, como gastos imorais com refeições e combustíveis.

"Para nossa alegria!"
Sobre gastos com "alimentação" incluídos em verbas indenizatórias, o amigo leitor do Fontebrasil está bem informado quanto vem bancando. Porém sobre "combustíveis", a Coluna informa amanhã alguns gastos extraordinários.

Há anos
Quase 8.000 mil processos estão parados no Supremo Tribunal Federal há mais de dois anos aguardando uma decisão. Isso equivale mais de 10% dos casos em tramitação, onde encontram-se ações ou recursos que aguardam um posicionamento da corte desde a década de 80.

Um em cada 262
Desde 1995, a taxa de encarceramento da população brasileira quase triplicou, segundo o Ministério da Justiça. É a terceira entre os dez países mais populosos e levanta debate sobre os custos e a eficácia do sistema. Para Gilson Dipp, presidente do grupo que trabalha na reforma do Código Penal, o aumento não se deve a uma polícia mais eficiente, e sim à combinação entre a "cultura da prisão" e a ineficácia das defensorias públicas.

Por que, hein?
Dilma Rousseff repete modelo adotado pelo ex-presidente Lula de privilegiar prefeituras do PT na partilha de recursos federais, com destaque para São Bernardo do Campo, berço político do antecessor.
Levantamento feito nas 81 maiores cidades do país (mais de 200 mil eleitores) mostra que das 10 que mais receberam recursos de Dilma desde janeiro de 2011, 6 são governadas pelo PT. Outras quatro são chefiadas por aliados (PMDB, PP e PDT).
Cidade onde mora o ex-presidente, São Bernardo desponta no ranking. Desde janeiro do ano passado, foram transferidos R$ 52,4 milhões, o equivalente a R$ 93 por eleitor.

Greve
Servidores entram em greve hoje. motivo: Aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da classe e criação de lei que possibilite o recebimento da Gratificação de Incentivo à Docência (Gid) pelos educadores

Bem na fita
A ministra  Gleisi Hoffmann (Casa Civil) se fortalecerá muito no governo Dilma se o Senado aprovar seu projeto que extingue o 14º e o 15º salários dos parlamentares. Resta saber se ela se fortalecerá com seus ex-colegas do Senado.
 
Posteridade
\"\"
A Coluna parabeniza Darbilene Rufino do Vale, conhecida como
Dárbi, companheira de Mecias de Jesus, na alegria, na tristeza, nas
festas e nas broncas judiciais.

"Governo tem que ampliar forma de ação"
Duas semanas após deixar a liderança do governo no Senado, Romero Jucá diz duvidar que seu substituto, Eduardo Braga (PMDB-AM), mude a relação entre Legislativo e Executivo.
Abaixo trecho da entrevista ao jornal Folha de S. Paulo:

O que levou os senadores da base aliada a votarem contra o governo?
Os senadores reclamam muito mais da falta de consideração, de atenção, que de alguma coisa concreta, como uma nomeação ou liberação de emenda.
O senador Eduardo Braga disse que vai inaugurar "novas práticas" no Senado.
Ele disse que não tinha se referido ao nosso trabalho. Quem pode falar de novas práticas é ele. O que eu fiz, ele continua fazendo. Não houve, enquanto fui líder, nenhuma prática recriminável.

A responsável pela articulação política é a ex-senadora Ideli Salvatti. Como avalia a condução da ministra?
A Ideli se esforça, a interlocução melhorou, mas precisa ser ampliada, não é boa. O governo precisa fazer mais política. Precisa se conscientizar de que a relação entre Executivo e Legislativo é legítima.

A saída da ministra Ideli seria uma alternativa?
Se eu disser que é, pode parecer um pouco de mágoa, e eu não tenho. Se eu disser que não é, então podem dizer que "então está tudo bem". A discussão não é mudar as pessoas, mas ampliar a forma de ação. Aí cabe à presidente.

Últimas Postagens