Opinião Formada

Turma que apóia irrestritamente o senador dos bons pratos e requintadas bebidas.

Por Edersen Lima,
22 de mar�o de 2012
em Opinião Formada

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Edersen Lima
De Brasília

A desculpa de Mozarildo

Levantamento feito pelo jornal Correio Braziliense aponta que, se depender da maioria dos senadores, a farra dos salários extras (14º e 15º) acaba.

$\"\"$ Dos 81 senadores, apenas três se colocam contrários à extinção dessa mamata: os senadores Ivo Cassol, Cássio Cunha Lima e Mozarildo Cavalcanti, que afirmou que só votaria pelo fim do benefício se a medida atingisse outras esferas do poder: "Votaria a favor do projeto se houvesse uma isonomia de tratamento de cabo a rabo. Que acabe então para o federal, municipal e estadual", disse em entrevista ao Correio Braziliense.

Bela desculpa de Mozarildo. Até que se vote - e se um dia isso for votado - o fim da mamata dos salários extras, ele, com certeza, não estará mais lá para ver seus dois salários a mais serem cortados.

No Facebook

Notas da Coluna de ontem informando os gastos com "alimentação" de Mozarildo Cavalcanti, pagos pelo contribuinte via verba indenizatória gerou comentários nas redes sociais.

"Mozalária"

E já que se falou em Mozarildo Cavalcanti, um amigo leitor da Coluna e conhecedor da história política de Roraima, lembrou que da mesma forma carinhosa com que o saudoso Ottomar Pinto tratava o professor Getúlio Cruz como o "Senhor Dragagem", o velho brigadeiro também destinava tratamento carinhoso a Mozarildo, o qual "batizou" de "Mozalária" devido ao surto de malária ocorrido em Roraima quando o hoje senador apreciador de bons pratos e refinadas bebidas em restaurantes de luxo, era secretário de Saúde do ex-Território.

Posteridade

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A primeira-dama Shéridan de Anchieta com os bombeiros do futuro.

Reflexão no Planalto

No pior dia da crise com sua base parlamentar, a presidente Dilma Rousseff sofreu ontem uma série de derrotas na Câmara. A maior delas foi o adiamento da votação da Lei Geral da Copa, ação que foi encabeçada pelo PMDB, seu maior aliado.

A insatisfação dos aliados ganhou força desde que a presidente trocou os líderes do governo no Congresso.

Inconformado

O título da manchete da página de Política do "jornal imparcial" parece inconformismo com o resultado do julgamento do governador José de Anchieta, ontem no TRE: "Juízes eleitorais livram Anchieta de inelegibilidade".

Inconformado 2

Ou seja, o crime foi cometido, porém, "Juízes eleitorais livram Anchieta de inelegibilidade". Nenhum juiz exerce função de libertador e sim, de julgador.

Posteridade

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"Senador, orgulhosamente contribuimos para sua verba indenizatória!"

Pregação política

Semana passada, em um culto evangélico, a mulher do pastor-chefe questionava centenas de humildes fiéis o que se fazia com "apenas" R$ 120 reais do Crédito Social, programa social do governo de Roraima.

"Que Deus é esse que faz milhares de pessoas esperarem na fila debaixo de sol e chuva para receber só R$ 120?"

Descobriu-se, depois, que enquanto milhares de pessoas recebem o Crédito Social de R$ 120, o pastor-chefe Isamar Ramalho, marido da reclamante, ganha do gabinete de um senador, famoso pelo uso um tanto quanto imoral da verba indenizatória, e que faz oposição ferrenha ao governador José de Anchieta. Ver abaixo:

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Qual a função de Isamar como empregado de tal ilustre senador a Coluna não sabe informar.

Pouco mas indispensável

Uma fiel que assistia aquela pregação política, comentou que os R$ 120 do Crédito Social que era criticada alí servia para dar R$ 12 que os pastores não dispensam em receber para as obras sociais e manutenção da igreja todos os meses.

E as tuas obras inacabadas, babá?

O babalaô aconselha publicação de prédios abandonados, mas históricamente, quem dos primeiros a abandonar obras em Roraima, foi o próprio babalaô, ora por fortes suspeitas de desvio de dinheiro público como a lunática dragagem do rio Branco e a babalaônica hidrelétrica do Paredão; ora por questões inexplicadas como o presídio de Caracaraí.

Dinheiro público, e muito, foi destinado para essas obras, porém...

Macaco Simão:

E a Dilma devia chamar a Griselda Pereirão. Pra dar um jeito naquela base aliada! O governo Dilma tá parecendo briga de minhoca, todo enrolado! A base aliada parece filho mimado: "Cadê o meu BlackBerry, me dá a chave do carro, quero um videogame novo e um All Star cano alto!"

E esta piada pronta: "Gangue das Loiras era chefiada pela única morena". Ou seja, a única que pensava! Rarará!

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