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Opinião Formada

De Roraima, só Mozarildo


De Roraima, só Mozarildo

Mesmo depois da crise de 2009, quando descobriu-se que atos secretos nomeavam parentes e funcionários-fantasmas em seus gabinetes, senadores não perderam o hábito do empreguismo. Pelo contrário. Usam a estrutura da Casa para acomodar profissionais com atividades particulares, mas que recebem dinheiro público — ou que respondem a processos por mau uso de recursos do contribuinte. 

\"\"Levantamento realizado pelo GLOBO com base no Quadro de Servidores Efetivos e Comissionados demonstra que dos 81 senadores, pelo menos 25 (30%) abrigam em seus escritórios em Brasília ou nos estados desde estudantes que moram fora do Brasil, até médicos e advogados que passam o dia entre clínicas e tribunais. Há também casos de aliados que enfrentam denúncias do Ministério Público ou até mesmo foram cassados por compra de votos.

Defensor da ética e da moral na política e no trato com a coisa pública, o senador Mozarildo Cavalcanti, quando se trata de nomear aliados políticos não reza da cartilha que manda ser aplicada aos outros. Tem recebendo pelo seu gabinete duas figuras raras enroladas por desvios de condutas:
Pastor Isamar Pessoa Ramalho: condenado por impropiação inébita pelo TJ-RR. Teve pena de 2 anos de reclusão convertida em prestação de serviços.
Adjalma Gonçalves: teve as contas rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado, à época em que presidia a Câmara de Vereadores de Caracaraí (RR).

No levantamento feito pelo O Globo, os outros dois senadores de Roraima, Angela Portela e Romero Jucá, o qual Mozarildo deslinha sempre que pode novelo de acusações, não empregam nenhum enrolado com a justiça ou com as contas públicas.

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