Opinião Formada

Edersen Lima
De Brasília

Sai sem deixar saudades
A Folha de B. Vista confirmou o que a Coluna antecipou no mês passado. O babalaô do jornal, Getúlio Cruz, está deixando a super-secretaria de Finanças, Economia e Planejamento, mas sem deixar saudades.
A política econômica e administrativa de Getúlio foi a mais desastrosa que os servidores e os contribuintes viveram em Boa Vista. Nunca, tanta  gente foi contratada temporariamente e meses depois demitida como na atual gestão. Obras, que eram a marca da administração de Teresa Surita, anterior a de Iradilson Sampaio, se resumiu em apenas completar o que a ex-prefeita deixou por quase completo.

Comparação de repasses
Como sua política econômica não mostrou resultados positivos, Getúlio passou a usar o Fundo de Participação dos Municípios como motivo da má gestão.
Pesquisa feita por estudantes da UFRR junto ao Tesouro Nacional fez levantamento pegando apenas os meses de abril e dezembro de 2002 a 2005 período em que Teresa Surita era prefeita, e também apenas os meses de abril e dezembro de 2006 a 2009 período em que Iradilson Sampaio já era prefeito sobre os repasses do FPM.
O que Getúlio, como super secretário, aconselhou Iradilson fazer com quase o dobro do que Teresa fazia, o boa-vistense, em especial os universitários, questionam.

Repasses
Em abril e dezembro de 2002 a PMBV recebeu R$ 12.566.658,614; em 2003, nos mesmos meses recebeu praticamente a mesma quantia R$ 12.909.462,16; em 2004, R$ 15.873.827,50, e em 2005, R$ 22.605.628,97.

Arrebentou a boca do balão
Já na gestão de Iradilson Sampaio, em abril e dezembro de 2006 foi repassado para a Prefeitura, R$ 23.678.372,94; nos mesmos meses de 2007 o repasse deu um salto para R$ 32.233.373,76; em 2008, ficou em R$ 27.486.386,40; e em 2009, arrebentou a boca do balão recebendo R$ 52.663.516,79.

Problema é de má gestão
A desculpa getuliana de que a causa da crise na Prefeitura de Boa Vista se deve ao FPM é, no mínimo, suspeita diante de dados do Tesouro Nacional. O que os números mostram é que o problema é outro e bem simples: de má gestão.

Demonstração de carinho

Assessoras do super-secretário choram sua saída da super hiper mega pasta.

Chover no molhado
Asseclas do deputado Brito Bezerra estão, como os demais deputados, viajando na maionese quanto ao veto governamental ao projeto dele que trata da regionalização da merenda escolar. Tanto a maioria dos produtos perecíveis como as empresas que fornecem os alimentos são regionais. Vai se regionalizar o que já é regional?

Danadão e não burro
Empresário, Brito sabe que a lei da oferta e da procura é que determina o comércio. Quem pratica melhor preço sai na frente ou por acaso ele deixa de comprar de um fornecedor do Amazonas que vende produto 40% mais barato que o do comércio de Boa Vista?
Brito é danadão e não burro.

Não vai colar
Agora, se a intenção é mais tarde, na campanha de 2014, dizer que aprovou esse ou aquele projeto, o da regionalização da merenda escolar não cola não, pois a merenda em si, materialmente e empresarialmente já é regional.

Perguntar não ofende
Como o Brasil é a 6ª maior economia do mundo com Minas Gerais debaixo de lama?

Em defesa da sanidade mental
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, defendeu as férias de dois meses para os magistrados porque elas preservam a "sanidade mental do juiz".

Pai de família
Outro dia, em visita ao seu curral eleitoral no Sul do estado, o deputado Mecias de Jesus, homem dos milagres, tomado de indignação típica dos homens dignos e honestos, se disse - mais uma vez - vítima de perseguição afirmando que "todos os dias, um pai de família era atacado" por uma rádio de Boa Vista.
Uma ovelha meio descarragada do curral baliu baixinho alguns questionamentos:
"Um pai de família honesto precisa andar escoltado por policiais militares?
Um pai de família honrado deixa que suspeitas de enriquecimento ilícito pairem no ar?
Um pai de família digno deixa a mulher com filho no colo ir presa no seu lugar?"

Com guarda-costas
Falando em guarda-costas, Mecias só sai de casa acompanhado de seguranças, policiais militares que ao invés de fazerem a segurança do cidadão contribuinte que paga tanto os seus soldos como o salário de Mecias, guardam as costas e os locais por onde o deputado anda e dá suas paradinhas básicas.

A tiracolo
Nas viagens que faz para fora de Roraima, Mecias leva pelo menos um samango a tiracolo. Tudo, passagens e diárias, pagas por você, amigo leitor e contribuinte.

Vida boa
Dondoca, esposa e nora de autoridades, há três anos recebe mais de R$ 4 mil mensais lotada em Consultoria Jurídica de onde nunca - repete-se, nunca - sequer, deu um parecerzinho em algum projeto que seja.

Macaco Simão:
E eu passei o Réveillon em Cartagena, Colômbia, e só tocava Michel Teló. E uma amiga passou o Réveillon no Chile e só tocava Michel Teló! E um outro passou o Réveillon na Hungria e só tocava Michel Teló. E o chargista Jorge Braga revela um novo tipo de mosquito da dengue: o MOSQUITELÓ! "Ai, ai, se eu te pego". Rarará!!

Macaco Simão 2:
E pegou o Ronaldo. O Ronalducho tá com dengue. Esqueceu de secar os pneus! Pior, esqueceu de secar o umbigo, aquela caixa d\'água. E o mosquito explodiu de colesterol! Como disse o outro no Twitter: "Perdeu, mosquito!". Rarará!!