Opinião Formada

Edersen Lima
Boa Vista

Medalha Forte São Joaquim

Registro de France Teles, José de Anchieta condecora o ex-deputado
federal e ex-prefeito de Boa Vista, Júlio Martins.

Quem manda
Nesse imbróglio que se tornou a extinção do mandato do vereador Alfonso Rodrigues, o deputado Mecias de Jesus tem dado aula de como postegar o cumprimento da lei. O advogado que têm coordenado a chicana que mantém Alfonso é ligado ao deputado, que é genro do vereador que tem condenação por estelionato transitado e julgado, portanto, sem mais motivos para continuar exercendo o mandato.

Maior fiscalização
"Estão brincando com a justiça", disse um vereador, que avalia que o "preço dessa brincadeira" vai acarretar em maior fiscalização do Ministério Público Estadual sobre as ações da Câmara de Vereadores. "Do pagamento de diárias, dos motivos de tantas viagens de vereadores para fora do estado ao custo com pessoal poderão servir de fiscalização do MPE", comentou.

Custo Alfonso
Outro vereador, lamenta que a Câmara entrou numa briga pessoal do deputado Mecias de Jesus, que a todo custo quer manter o sogro vereador. "Com Alfonso sem mandato, o custo político partidário com pessoal dele vai para as costas do Mecias", afirmou.

Dedo na cara
Na sexta-feira, 7, quando os vereadores se reuniram para anular tudo que haviam decidido 24 horas, a filha de Alfonso Rodrigues, Darbilene Rufino do Vale, foi incisiva com o então presidente em exercício, vereador Pelé, quanto ao seu comportamento. Há quem diga que até apontar o dedo no rosto de Pelé, em momento mais incisivo da conversar, Dárbi, como é conhecida nas colunas sociais, apontou defendendo a "soberania" dos vereadores.

Sem placa
Ainda sobre Mecias de Jesus, o seu braço direito J.R. Rodrigues, o Jota R, dono dessa casa ao lado no valor de R$ 1 milhão  não liga mesmo para determinações de leis. Sua propriedade continua, desde que inciou, sem placa de informação sobre execução da obra. O Crea já foi acionado, mas seu presidente, o "comandante" Carlos Calheiros, não se pronunicou.

Cabra bom
O deputado Coronel Chagas anda aborrecido e já mandou recado que pode deixar a base governista. O motivo, é a construção do colégio da Polícia Militar que ele não concorda que seja dirigido pela Secretaria de Educação. No festa do estado, dia 5 passado, Chagas, além de ameaçar deixar o governo, teria informado que ainda levaria cinco deputados com ele para oposição. Cabra bom!

Imagina
Sabendo da ameaça de Chagas, um colega deputado da base governista comentou: "Imagina se ele fosse presidente da ALE..."

Opinião ou outra coisa
Ainda não deu para entender o motivo do deputado Soldado Sampaio, aquele que só tem cara de leso, toda vez, antes de fazer uma denúncia contra o governo,  procurar um colega governista para lhe mostrar o que irá falar, tipo querendo ouvir sua opinião ou outra coisa.

"Mete bronca"
Em pelo menos três ocasiões, Sampaio só ouviu um slmples e seco "mete bronca" após mostrar o que iria falar na tribuna da ALE.

Êita coerência!
O senador Mozarildo Cavalcanti tem mostrado sua coerência em entrevistas à imprensa e no plenário do Senado. Ele critica e resmunga contra o governador José de Anchieta por estar governando sob o direito constitucional de liminar até o julgamento de sua ação no TSE, acusado de crime eleitoral. Por outro lado, Mozarildo defende que Roraima seja governado pelo amigo Neudo Campos, já condenado a mais de 50 anos (soma das penas) em regime fechado por roubo de dinheiro público e formação de quadrilha. Êita coerência!

Perguntinha:
E tú, Mozarildo, no lugar de Anchieta, não recorrerias para instância superior no caso de condenação no TRE?

Torcendo o nariz
Por comentários e questionamentos acima, Mozarildo Cavalcanti processa (oito ações judiciais) a Coluna e familiares do senador, entre eles, o filho juiz Mozarildo Monteiro Cavalcanti e a nora Janaína, empregada na ALE com ótimo salário pelo deputado Mecias de Jesus, outro que processa o Fontebrasil, têm torcido o nariz.

Acabar mal
Brincadeira de mal gosto de um coronel PM para com outro, ambos da reserva, sobre recebimento de "propina" no valor de R$100 mil pode acabar mal.