- 20 de agosto de 2025
Edersen Lima
Boa Vista
Quando a imprensa precisa se retratar
É nítida a posição de grande parte da imprensa contra a ação de inconstitucionalidade proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) contra a prerrogativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em julgar magistrados sem consultar os tribunais regionais.
Nos últimos dias, jornalistas e veiculos de comunicação têm manifestado em reportagens e artigos de opinião sobre o assunto que gerou certa crise no Judiciário com a declaração da ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmon de que "há bandidos atrás das togas".
Esta semana, a Veja, revista de maior circulação do país, publicou matéria seguindo a linha contrária à ação da AMB, mas errou num princípio básico do jornalismo ao não ouvir o outro lado da notícia e não apurar decentemente as informações que queria publicar. Resultado: expôs erradamente tanto inquérito como a situação de um dos citados na matéria, nesse caso, o desembargador Mauro Campello.
O Superior Tribunal de Justiça o afastou das funções por um ano para apurar a denúncia que responde. Há três meses o prazo de afastamento encerrou sem que o STJ encontrasse algo que implicasse em nova suspensão do desembargador e muito menos em condenação. Fato inteiramente diferente do que Veja publicou. Todos citados na reportagem sofreram condenações, menos Mauro Campello que ainda sequer foi julgado.
Trabalhar por um CNJ austero e atuante com todas suas atuais prerrogativas é valido. Faz parte do processo democrático e da liberdade de opinião. O que não vale e não faz parte é expor meas verdades ou mentiras inteiras. O que não podemos é transformar nosssa posição em uma caça às bruxas. No mínimo, uma retratação em casos dessa natureza - como a matéria principal de Veja desta semana - deveria ser publicada.
MPE dentro da Câmara
De um vereador da base do prefeito Iradison Sampaio sobre a ordem de afastamento do presidente da Câmara de Boa VIsta, Brás Benck: "Ele trouxe o Ministério Público para dentro da Casa."
Desvio de foco
Com a crise entre o vereador Brás Benck com a justiça eleitoral e o MPE quem deve ter gostado é o deputado Mecias de Jesus. Além de ver o sogro Alfonso Rodrigues, pivô do imbroglio, por uma chicana de Brás, na visão MPE, continuar vereador mesmo condenado transitado e julgado, tirou de foco da promotoria do patrimônio público as contratações que realizou no ano passado na Assembléia Legislativa, bem como o valor alto da obra de reforma do prédio da ALE e os gastos com diárias de servidores e pagamento de serviços com gráficas e aluguel de carros no período eleitoral quando o Legislativo parou seus trabalho devido ao recesso branco.
"A justiça foi feita"
Na festa promovida a Alfonso dentro da Câmara logo após a sessão que negou determinação da justiça em tornar extinto o seu mandato, a filha dele, Darbilene Rufino do Vale, mulher de Mecias de Jesus, em tom de desabafo comemorou que "a justiça foi feita".
Para ela, os vereadores cumpriram o certo e o correto.
Cabisbaixos
O tal movimento pró justiça saiu cabisbaixo ontem da sessão do TRE que rejeitou por unanimidade a acusação de compra de votos devido à compra de 19 mil camisas amarelas que seriam distribuídas para cabos eleitorais do então candidato José de Anchieta.
Voltar para os bancos da faculdade
Durante discussão da matéria, o advogado João Felix, que defende os interesses da coligação de Neudo Campos, levou três "chamadas". A primeira, do desembargador Gursen de Miranda, que presidia a sessão quando sem mais e nem menos depois de ter usado seu tempo para defender sua peça quis se pronunciar novamente. "O senhor já usou o seu tempo até o extrapolando", informou Gursen dando um passa fora em João Felix.
Depois foi o juiz Stélio Dener, que repreendeu João Félix dizendo que ele anexou tres vezes as memas folhas da açõ que moveu.
E por fim, o juiz federal Leando Saon, comentou que a defesa João Felix foi "inadequada" ou seja, não pediu o que deveria pedir à justiça eleitoral.
Audiência pública
A Comissão Especial que analisa o projeto de lei que trata sobre castigos corporais hoje à tarde a segunda udiência pública para debater a questão ouvindo especialistas e entidades ligadas à defesa dos direitos da criança e do adolescente, antes de aprovar a medida, que garantirá uma educação sem castigos corporais cruéis ou degradantes aos menores de idade.
Esclarecer a proposta
A deputada Teresa Surita, relatora do PL, acredita que a realização destas audiências contribui para enriquecer o debate em torno do projeto, que deverá focar, após aprovado, no apoio às famílias e em campanhas educativas. “As pessoas ainda confundem essa proposta. Não se trata de interferir na autoridade dos pais. Nosso objetivo é mostrar que há formas de educar sem o uso de castigos corporais, que sem dúvida trazem problemas à formação de nossos meninos e meninas. Acredito que o diálogo deve ser a base da relação entre adultos e crianças”, afirmou a deputada.
Até tú MPF?
Habituado a denunciar malfeitorias no serviço público, incluindo o recebimento de supersalários no Poder Legislativo, o Ministério Público Federal também coleciona mazelas. Segundo informação do próprio Conselho Nacional do Ministério Público, por solicitação da Câmara dos Deputados, oitenta procuradores da República recebem remuneração acima do teto constitucional de R$ 26.723 mensais.
Não valem
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que, a partir desta sexta (7), toda e qualquer lei que altere o processo eleitoral não valerá para as eleições de 2012. Isso porque existe o princípio da anterioridade eleitoral, onde consta no artigo 16 da Constituição, para resguardar a segurança das eleições, além de afastar modificações que sejam “convenientes” ao momento, segundo informou o tribunal. Informações da Folha de São Paulo.
E-mail Marketing
A jornalista Ana Florência está desenvolvendo o "E-mail Marketing" que promete ser uma propaganda rápida e eficiente composta de criação e desenvolvimento de layout personalizado e exclusivo para empresas, lojas e serviços, divulgando informações de interesse do público de forma rápida e por um baixo custo.
O velho Boqueta é ciumento
Apaixonado, mas ciumento, Boca Mole dia desses mostrou quem manda no "pedaço" da secretariazinha que chamou atenção de advogado que lhe visitava. Ao sair para ir almoçar, "Boqueta" foi até ela e lhe deu um estalado beijo no rosto se despendido mas avisando que retornava "lá pelas três (da tarde)".
Homem-Aranha voltou
O nobre causídico Henrique Sadamatsu foi quem realizou a proeza digna dos super-hérois de levar de volta para casa a mochilinha do Homem-Aranha que estava abarrotada com R$ 750 mil encontrada de baixo da cama do braço direito do deputado Mecias de Jesus, J.R. Rodrigues, o Jota R.