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Opinião Formada

Um ponto em comum


Edersen Lima
De Brasília

\"\"Um ponto em comum
Há um ponto em comum a mais na aliança política entre o senador Mozarildo Cavalcanti e o deputado Mecias de Jesus: me processar judicialmente.

Mozarildo, chamado de "senador meia-sola" pelo governador José de Anchieta e de "grileiro" em ação judicial movida pela Procuradoria do Estado de Roraima, me processa por repercutir tais classificações. Ele não aceita crítica de que tem um fraco desempenho no Senado apesar de ser um veterano na Casa. Ele move oito ações contra a Coluna.

Mecias de Jesus, o homem dos milagres, me processa pelas indagações que fiz e que há quase um ano se nega em respondê-las sobre os gastos da Assembléia Legislativa quando a presidia, com contratação de pessoal, com gráficas, com aluguel de carros e com passagens \"\"e diárias durante o período eleitoral do ano passado, quando arrebentou a boca do balão com mais de nove mil votos, e de quebra, elegeu o filho Jonatan, um ilustre desconhecido, para Câmara dos Deputados com 18 mil votos. Assombroso que, ambos, juntos, não gastaram nem R5 600 mil. Outro milagre, o dos votos.

Mecias de Jesus não explicou como pagou mais de R$ 21 milhões na reforma do prédio da ALE. Também não respondeu como operou o milagre da multiplicação patrimonial e de renda. Em apenas oito anos (1998 e 2006), ele enriqueceu 11 vezes apenas com salário de deputado estadual, mas com sete filhos registrados todos estudando em escolas particulares, pagando pensões alimentícias, gastos pessoais com a família, com o tratamento de beleza de duas filhas e demais despesas.

\"\"Quanto ao senador Mozarildo, há uma curiosidade que me preocupa. O filho, juiz Mozarildo Monteiro Cavalcanti tem em suas mãos duas ações contra a Coluna. Uma de Jonatan de Jesus, filho de Mecias que, além de aliado de primeira hora do senador, foi quem empregou com ótimo salário a esposa do juiz, Janaína Cavalcanti, na consultoria jurídica da ALE. Ela, então, recém formada.

Outra ação contra a Coluna que está nas mãos de Mozarildo Filho é movida pelo babalaô (consultor) da Folha de B. Vista, Getúlio Cruz, outro aliado de primeiríssima hora do pai do juiz, Mozarildo Cavalcanti, o senador de desempenho criticado, chamado de "meia-sola" e de "grileiro".

E-mail Aberto - Bocada
"Lima, o vereador do PPS de Iracema Willys Leal Costa, que trabalhava no gabinete do vereador Paulo Linhares, agora presta sua assessoria para o recém impossado vereador Wolney Amajarí! É mole?!"

Meio termo
O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro César Peluso, parece que encontrou uma proposta de meio termo para crise instalada no Judiciário com o pedido da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) de tirar do Conselho o pdoer de analisar e decidir sobre o trabalho dos juízes.

Risco de avalanche de ações
Peluso defende que o órgão responsável pelo controle da Justiça deve focar as investigação nas corregedorias estaduais, e não nos juízes. "Uma das razões da criação do CNJ foi a ineficiência ou inoperância das corregedorias". Ele entende, ainda, que, caso o CNJ quiser manter seu foco nos juízes, será estrangulado por uma avalanche de ações e as corregedorias vão sucumbir ao "princípio da tolerância, da negligência".

Posteridade
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Márcio Junqueira e Leila Diniz na espera de Anastácia.

Greve continua
Os bancários vão intensificar a greve no país a partir desta semana. “Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Os bancários entraram em greve depois que rejeitaram a proposta de 8% de reajuste salarial que, segundo eles, representa 0,56% de aumento real. Eles reivindicam 12,8% de aumento e a valorização do piso, além de maior Participação nos Lucros e Resultado.

Sem prestígio
O ministro das Cidades, Mário Negromonte, passou a ser tratado na Esplanada dos Ministérios como se fosse um fantasma. Ele deixou de ser chamado para reuniões sobre os preparativos para a Copa 2014, tem recebido menos recursos do que outros grandes ministérios e não influi mais no desenho dos principais programas da sua área, como o Minha Casa, Minha Vida.

Nem avisado foi
Negromonte nem sequer foi informado quando a presidente Dilma Rousseff convocou três outros ministros para discutir os projetos de transporte associados à Copa, antes do feriado de Sete de Setembro.

Balão de ensaio
Falando no PP, o lançamento da pré-candidatura do empresário Luís Brito para muitos não passa de balão de ensaio. Qualquer candidatura no PP tem que passar pelo crivo de Neudo Campos, e ele já deu balão em muita gente crente que seria seu candidato.

DEM vai à justiça contra PSD
O DEM prometeu que vai à Justiça Eleitoral para retirar o mandato de todos aqueles que entraram no PSD e não participaram da criação da nova legenda. Isto porque só é permitido por lei mudar de partido quando existe uma "perseguição partidária" ou quando há fusão e fundação de uma nova sigla.

Deixar o mandato
Segundo os advogados do DEM, a mudança de partido só é permitida para quem participou da construção do PSD. Portanto, o DEM quer saber quem pode provar essa participação. "Não queremos criar obstáculos. Quem quiser ir só agora pode ir, mas vai ter que deixar o mandato", diz Fabrício Medeiros, advogado do DEM.

Posteridade
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A secretária Shéridan de Anchieta e o cartão do Crédito Social.

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