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OPINIÃO FORMADA

MPE dá impressão de apatia e sonolência diante das estripulias na ALE.


\"\"Edersen Lima
De Brasília

Que nem homem branco
Se por um lado são conhecidos por matarem recém nascidos, pela prática de suicídios e pelo temperamento violento, os índios Yanomami estão agora sendo conhecidos por práticas de ações e preocupações do homem branco.

Na IV Assembleia Geral da Hutukara Associação Yanomami, realizada de 1º ao dia 7, na comunidade Toototobi, o país ficou sabendo que eles estão preocupados com o aquecimento da Terra, são donos de ONG e praticam o nepotismo.

Para um platéia estimada em 500 índios e mais os holofotes de câmeras de TVs internacionais - sim, como o homem branco os Yanomami também curtem ser celebridades - houve discursos com um deles pintado e anúncios de pajelanças para a salvação do planeta, que é o apelo - ou pauta - para chamar a atenção de governos estrangeiros e de seus incentivos, muitos deles traduzidos em cotas de doláres, euros, yens e libras esterlinas.

O líder deles e presidente (mais uma coisa de homem branco) da Associação Hutukara, Davi Kopenawa. Essa associação é a ONG que organizou o evento e avisou que "sem a ajuda dos pajés os brancos não conseguirão controlar as mudanças climáticas", sentencia.

Davi Kopenawa é diferente de seus irmãos. É gordo, rosado e bem nutrido enquanto os outros são magricelas, apáticos, sem cor e com aparência de sub-nutridos. Fala outras línguas, anda de tênis All Star, calça jeans e camisas de grifes.

Na sua ONG, a Associação Yanomami, que inteligentemente usa o nome da etnia - o que facilita o recebimento de apoios e incentivos internacionais -, o diretor é seu filho, Dário Kopenawa. Ou seja, igual ao homem branco, Davi Kopenawa nomeia um parente direto para lhe auxiliar e dividir resultados no que foi construído para seus "irmãos".

“A Terra está esquentando e eventos como furacões estão mais frequentes porque os napë pë [brancos] estão mexendo com seres perigosos, como aqueles que vivem debaixo da terra, quando são extraídos minérios e petróleo. E perigosa também é a poluição do céu, que é frágil e passível de desabar sobre nossas cabeças”, afirmou Luixi Yanomami, xapôri da aldeia Piaú. O marketing dos Yanomami, outra mania do homem branco, está feito.

Calote
Classificando como "calote do governo federal", o deputado Márcio Junqueira obteve aprovação na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, para que representantes de entidades ecológicos que pretendem demarcar mais de dois milhões de hectares de terras em Roraima expliquem mais esse processo de criação de reservas que não se encerra.

Manobra
Márcio chamou a atenção dos deputados para a "armação" em se realizar três audiências públicas em Roraima para se definir as demarcações no mesmo dia e hora em três locais distintos e distantes um do outro, "ou seja, inviabilizando o Estado de se defender contra mais uma onda de manobras para engessá-lo", comentou o deputado.

Atropelo
Ele lembrou que as demarcações pretendidas atropelam a lei estadual que rege sobre o tema, onde para criação de novas reservas tanto a Assembléia Legislativa como o governo do estado têm que ser consultados.

Enquanto isso, com mania de ditador...

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Rolando lero
O deputado Chico Guerra se defendeu hoje na Folha de B. Vista jogando para o governador José de Anchieta o conhecimento e aprovação dos nomes que iriam compor a tal comissão para analisar o pedido de impeachiment.

Plano B
Guerra é candidato a presidente da ALE, mas tem em Mecias de Jesus a opção de "plano B".

Explicando "plano B"
Como estratégia, Chico Guerra será candidato à presidência até o último momento. Se tiver chances, mantém candidatura, se não ver posibilidades de sucesso, desiste e apóia o colega Mecias de Jesus, de quem é vice há oito anos.

Moeda de troca
Mecias por sua vez, está em campanha com os deputados recem eleitos. Com a desculpa de "contenção de gastos", ele já demitiu quase dois mil servidores e já teria iniciado processo de novas contratações, essas, indicadas pelos recém eleitos.
Em outras palavras, Mecias estaria usando - ou abusando - do poder de presidente e assim utilizar as contratações de indicados dos eleitos como moeda de troca para sua re-re-re-re-eleição.

Tudo normal
Para Ministério Público Estadual as estripulias na ALE não existem. Aquilo que mais parece um ginásio de esportes misturado com uma rodoviária conhecido como "Jesusão" custou mais de o dobro que todo o complexo do edifíocio Varandas do Rio Branco, sofreu atraso de mais de um ano para ser entregue e sofre inúmeras reclamações de mal acabamento e serventia, porém, os nobres promotores e procuradores tudo está "dentro dos conformes", como diria Odorico Paraguassú.

Tudo normal 2
Se aquela aberração do "Jesusão" não chama a atenção do MPE, muito pouco provável irão chamar o festival de diárias pagas durante a campanha eleitoral períoco em que a ALE não trabalhou, o cresicmento de contratações de pessoal registrado nos últimos seis meses, os gastos com gráficas e aluguel de veículos também no período que antecedeu o pleito.

Denúncia ao Conselho
Os promotores e procuradores do MPE podem não ver nada de anormal na ALE, mas o Conselho Nacional do Ministério Público pode a partir de simples denúncia de suspeita de conluio, enxergar apatias e sonolências nos órgãos que tem como missão fiscalizar a ordem com a coisa pública.

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