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Opinião Formada

Inconformismo de Neudo beira obsessão


Edersen Lima
De Brasília

Beirando a obsessão
Aliados e correligionários do candidato derrotado Neudo Campos articulam para hoje uma manifestação em frente ao TRE contra a currupção eleitoral. Puro inconformismo disfarçado de factóide. O TRE não tem nada a ver com o resultado da eleição e sim o que prevaleceu nas urnas. A vontade do eleitor não está sendo respeitada por quem perdeu a eleição daí o sintoma claro de inconformismo.

A necessidade de Neudo se eleger para realizar seu sonho de voltar a chefiar o Palácio Hélio Campos ou para se proteger dos inúmeros processos judiciais que responde por peculato  e desvio de dinheiro público não pode virar obsessão.

Querer jogar a opinião pública contra a Justiça Eleitoral é um desatino. Essa eleição foi sem sombra de dúvida a mais vigiada e fiscalizada da história de Roraima. O MPE e a Polícia Federal atuaram com rigidez nunca antes vista.

O volume de dinheiro apreendido em operações da PF foi recorde. Mas cabe aqui informar que, disparadamente, a maior quantia apreendida e que ainda continua retida por falta de justificativa plausível, foram os R$ 750 mil pertencentes ao estudante Jonatas de Jesus, que apoiou Neudo Campos e que hoje, comanda a intenção de protesto contra a Justiça Eleitoral.

Neudo Campos perdeu a eleição por uma junção de fatores. Ele não pode desprezar a união em torno de Anchieta feita por políticos que obtiveram votações mais que expressivas como Romero Jucá, Teresa Surita, Luciano Castro, por nove dos 10 mais votados candidatos a deputado estadual e pela maioria dos prefeitos do interior.

Neudo não pode descartar como perda de votos a forma debochada com que agiu no Debate da TV Roraima e que lhe valeu votos a menos. Não pode esquecer as agressões físicas praticadas pelo filho Eduardo Campos contra pessoas humildes no interior do estado. Neudo não pode esquecer que o clima de "já ganhou" que tantas vítímas já fez, se repetiu e dessa vez foi com ele.

A Justiça Eleitoral existe para cumprir as regras eleitorais e não para ser colocada em xeque, como suspeita. Tentar pressioná-la com manifestações como essa é confirmar que não acredita em seus julgadores, que por isso precisa mostrar indignação e força. Puro inconformismo. E pior, beirando a obsessão.

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Erro
Por erro Tribunal Superior Eleitoral, as despesas da deputada eleita Teresa Surita, do PMDB de Roraima, apareceram duplicadas no sistema de prestação de contas.
A reportagem "Deputados federais eleitos gastaram R$ 9,7 por voto", publicada ontem na Folha de S. Paulo, se baseou na informação do TSE para levantar gastos dos deputados eleitos.

Passa-fora
Um secretário curioso com sua situação questionou o governador José de Anchieta sobre o futuro secretariado e ouviu um passa-fora: "Vamos trabalhar que o governo não pára!", respondeu.

PF dividida
O presidente da Federação dos Policiais Federais, Marcos Vinício Wink, diz que nem de longe o diretor Luiz Fernando Correa pacificou a PF. “Ao contrário: dividiu novos e antigos, peritos e papiloscopistas, terceirizou setores importantes e virou a cara para os administrativos”.

Especialista em segundo turno
Depois de entrar em campo em 2002 e resolver a parada coordenando a virada do então candidato ao governo, Flamarion Portela que perdeu o primeiro turno para Ottomar Pinto, e o venceu com mais de oito mil votos no segundo, o deputado Luciano Castro repetiu o feito domingo passado, coordenando dessa vez a virada de José de Anchieta sobre Neudo Campos.

Coordenadores
Sobre o trabalho de coordenação de campanha, Luciano Castro faz de destacar a atuação de três companheiros: os deputados Jalser Renier - que coordenou a campanha em Boa Vista - e Édio Lopes - que cuidou da base no Sul do estado -, e o ex-secretário Berinho Bantim que atuou na região Norte.

Jantar e gravidez
E já que se falou em Luciano Castro, ontem noite ele e a diretora da Rede Tropical de Comunicação, Janice Coelho, dividiram mesa no restaurante Piantella aqui em Brasília com o deputado Jalser Renier, que anunciou que a sua mulher, Cíntia, está grávida.

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Paternidade
O senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, falava na reunião ministerial sobre os projetos que criam o cadastro positivo. Quando disse que um deles é "genérico", foi interrompido por Lula: "Ih, pode apostar que o Serra vai dizer que é dele...". Todos na reunião riram.

Conselheiros cabos eleitorais
Leitor da coluna lamentou: "Pena que eu não estava com uma máquina fotográfica para registrar o entusiasmo e o empenho do conselheiro Netão na campanha de Neudo Campos. Ví quando ele tomou um banho de água gelada de um participante da carreata. Outro conselheiro,  visitou algumas casas pedindo votos para Neudo. Na casa de um ex-candidato ao Senado, onde foi pedir voto para Neudo, ele levou uma "mijada" do tipo: "Você não tem mais condição de julgar as contas, nem de Anchieta muito menos de Neudo. Deve deve ser considerado impedido. Você se esqueceu que você é um juíz? Juíz de contas e não juíz de CONTA."

Alienação parental
Acontece hoje no auditório das Faculdades Cathedral será realizado o Seminário sobre Alienação Parental. O evento está sendo promovido pelo Tribunal de Justiça, em parceria com o Conselho Regional de Psicologia RR e as Faculdades Cathedral, e contará com a participação de palestrantes de renome nacional.
A alienação parental é um processo que consiste em programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa.

Deu chabú
Engana-se e muito quem pensa que o deputado Mecias de Jesus teria o apoio de Neudo Campos para continuar presidindo a ALE. O acerto entre eles era outro. Fonte bem informada assegura que o deputado Chico Guerra, vice de Mecias e homem de sua confiança, é que teria o apoio de Neudo para chefiar o Legislativo, e Mecias iria para a Secretaria de Educação.
Mas aí faltou combinar com o eleitor e as articulações e apoio deram chabú.

Macaco Simão:
E o Lula diz que o governo vai ser a cara da Dilma. Cruzes, cara de ressaca de vinho Chapinha! Tamo frito e torrado.
Chama o Dr. Hollywood para dar um jeito! Rarará!
E o Eramos6 mostra como vai ser a montagem do ministério: o Lula dá as cartas, o Temer dá o morto e a Dilma bate. Rarará!

Enquanto isso, todos os dias...

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