Opinião Formada

Censura a Ottomar
Depois de citar e lembrar Ottomar Pinto em todos os discursos que fez em reuniões e comícios que participou, Marluce Pinto, agora reprova que imagens do marido emitindo opiniões sobre Neudo Campos, candidato que passou a apoiar no segundo turno, não sejam veiculadas.

Pessoa pública
A justiça eleitoral entende que, as imagens de Ottomar, por ter sido uma pessoa pública, são de domínio público. Há ainda o fato de que as declarações de Ottomar foram veiculadas em horário eleitoral que por sua vez, são programas públicos.  Se o que o brigadeiro afirmou naquela ocasião, hoje, desmonta os argumentos de Marluce, é outra conversa.

Sem moeda de troca
Para quem acredita em duendes, o apoio de Marluce Pinto a Neudo campos é, como ela tem afirmado, de graça, espontâneo e sem qualquer interesse em trocá-lo por cargos, por nomeação do irmão Evandro Moreira no Tribunal de Contas do Estado ou outra moeda de troca.

Infidelidade partidária
Marluce tem usado a mesma camisa azul com o nome Serra - e sem o número 45 - no palanque de Neudo, que tem prometido trabalhar para cassar o mandato de Romero Jucá.
Ela acredita que bastando usar a camisa com o nome "Serra" não cairá na infração eleitoral de infidelidade partidária em pedir votos para o adversário do PSDB, o seu partido.

Cassação certa
Na coligação "Pra Roraima voltar a ser feliz" a promessa de Neudo em cassar o mandato de Roraima Jucá é dada como certa, tanto que Marluce Pinto só é chamada de "senadora".

Promessa furada
A Folha de B. Vista derruba por vez hoje em manchete uma das duas principais promessas de campanha do então candidato a deputado federal, Neudo Campos, em 2006, que prometia reduzir a tarifa de energia elétrica. A Aneel anunciou reajuste na conta de luz do roraimenses que voltará a pagar a energia mais cara do país.

Risco Dudú
Se o filho de Neudo, Eduardo Campos, é um rapaz tranquilo, do bem e da paz, por que ele é acusado de andar armado, acompanhado de um faixa preta de Jiu-Jitsu e denunciado de agredir dois cabos eleitorais, um em Mucajaí e outro em Rorainópolis que apenas faziam os seus trabalhos?

Sem limites
Pelo visto, da mesma forma como Neudo Campos não impõe limites dentro de casa, ele não impôs aos parentes que surrupiaram mais de R$ 10 milhões na Codesaima em superfaturamento na compra de mercadorias, em fornecimento de notas fiscais frias e desvio de material e alimentos para restaurante de uma das irmãs da vice prefeita, Suely Campos.

Máxima
"O problema não é o Neudo, é a família da Suely.", frase que se repete há anos em Roraima.

Em Rorainópolis
Falando em Suely Campos, ela está em Rorainópolis afinando todos os acordos e apoios para a eleição de Neudo.

Mais da metade
Do dinheiro apreendido pela Polícia Federal nesta campanha, mais da metade, quase 70% pertencem ao candidato Jonatas de Jesus.

Caçando
A Polícia Federal tem atuado em cima da coligação "União por Roraima" atrás de dinheiro realizando operações e quas mega operações mas não tem encontrado nada.

Atirou no que não viu
Com relação aos R$ 749,6 mil encontrados no apartamento de um assessor do presidente da ALE, Mecias de Jesus, fica regisrado que a PF não estava atrás de dinheiro e sim, de um vídeo.

No divã
Ainda sobre a Polícia Federal, a instituição está no divã, depois de investigar e prender Neudo Campos como chefe da quadrilha que desviou mais de R$ 200 milhões e condenado pela Justiça Federal, o tem como candidato exemplar sem suspeitas de qualquer crime eleitoral.

STF deve julgar Ficha Limpa hoje
O Supremo Tribunal Federal deve julgar nesta quarta (27) à tarde a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano. O assunto é o primeiro item da pauta de julgamento do plenário, com o recurso de Jader Barbalho, que teve negado o registro pelo Tribunal Superior Eleitoral. O julgamento sobre a lei começará do zero, como se nenhum ministro tivesse se posicionado sobre o assunto. A Lei da Ficha Limpa começou a ser julgada no final de setembro, com o recurso de Joaquim Roriz (PSC), então candidato ao governo do Distrito Federal.

Ottomar em Belém
Não à toa, Ottomar Pinto, religiosamente ia todos os meses a Belém, rezar.