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Opinião Formada

Liberação do PR para Mecias apoiar Neudo pode cair na Justiça Eleitoral


Edersen Lima
De Boa Vista

Conta que não bate
O coordenador da campanha de Neudo Campos, Robério Araújo, disse em alto e bom som num comício em Pacaraima que o governador José de Anchieta recebeu o governo com R$ 550 milhões em caixa e já consumiu mais de R$ 900 milhões em empréstimos.  Engraçado que, até abril passado, Robério era membro do governo Anchieta, presidindo o IPER. Saiu de lá depois de ter sido convidado a deixar o cargo.

Elogios
A conta de Robério Araújo não bate com dados da Secretaria de fazenda. Em dezembro de 2007 quando assumiu o governo, Anchieta encontrou em caixa pouco mais de R$ 160 milhões, dos quais, só naquele mês, pagou todas as empresas fornecedoras e prestadoras de serviços ao estado.
A ação do governo, foi várias  vezes destacada pelo próprio Robério Araújo em solenidades.

E agora?
No mesmo comício em Pacaraima, o presidente da ALE, Mecias de Jesus, criticou Anchieta e elogiou o seu candidato ao governo, Neudo Campos, destacando que não tinha medo de ser cassado acusado de infidelidade partidária, caso for re-eleito, porque o estatuto do seu partido, o PR, que está coligado com o PSDB de Anchieta, lhe garante liberdade de pedir votos para o candidato adversário.
Um deputado colega de coligação de Mecias, observou que acima do estatuto de qualquer partido político, está a lei eleitoral que proíbe veladamente a infidelidade partidária. E agora?

O difícil
A coligação em que Mecias de Jesus está é conhecida como "grupo da morte" pois tem 10 deputados concorrendo à re-eleição fora outros nomes de peso da política. Difícil vai ser ver o suplente quietinho não querendo levar para a justiça eleitoral o pedido de impgnação de quem entrou e pode responder processo de cassação.

Para o beleléu
Registro de falências mostra que no período de 1995 a 2002 as empresas S.P.A., Minoto, Brilhante, Belém, Lobato, R. Neves, Babão, Kimak e outras que tiham o governo Neudo Campos como principal cliente, foram para o beleléu.

Reforço
A candidatura de Marluce Pinto ao Senado tem recebido reforço da ex-prefeita Teresa Jucá, que tem pedido votos casados para ela, Romero Jucá e Marluce.

Posteridade
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Luciano Castro recepcionado por correligionários.

Crime político
O incêndio num supermercado da periferia que resultou na morte do suspeito de atear o fogo gerou suspeitas ontem de um policial civil de que o sinistro foi, sim, criminoso mas não com intenção de desviar a atenção de moradores próximos ao local mas destruir todas as mercadorias e causar prejuízo ao empresário dono do supemercado, que não teria aderido à onde que colegas do ramo aderiram politicamente.

Suprema ficha
O plenário do STF está dividido sobre a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, a ser examinada em data ainda indefinida. Quem conversa com os ministros forma a percepção de que pelo menos dois pontos do texto correm o risco de não sobreviver: a aplicabilidade nas eleições deste ano e o caráter retroativo.

Limitação
Tenderiam a impor algum tipo de limitação os ministros Cezar Peluso, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e José Antonio Toffoli. Do outro lado estariam Ricardo Lewandowski, Ayres Britto, Carmen Lúcia e Joaquim Barbosa. Há mais dúvida quanto ao voto de Ellen Gracie. Candidatos já barrados no TSE aguardam a palavra do Supremo.

Para ontem
Mesmo com o recurso apresentado pelo ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF), não é certo que o STF julgue a Ficha Limpa antes de 3 de outubro. Mas vários ministros defendem que se encontre um jeito de fazê-lo, dado o tamanho da confusão a ser criada por eventuais impugnações decididas depois de conhecido o resultado das urnas.

Macaco Simão:
E o Lula disse que o Serra partiu pra baixaria. Eu acho que o Serra devia partir pra Transilvânia. Com aquela cara de vampiro. Rarará!
 

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