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Opinião Formada

Deputados reclamam volta de tratamento da Mesa Diretora


EdersenLima
De Boa Vista

Iradilson dá de 10 - Jardim Floresta
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Coincidência
Quando testemunhas do escândalo dos gafanhotos estavam às vésperas para prestar depoimentos em 2005, Neudo Campos, réu no processo judicial, assumiu cargo de secretário especial de Relações Fronteiriças no governo Ottomar Pinto. Declarou seu apoio político ao brigadeiro e no mesmo dia - de madrugada -, se mandou para Venezuela.
O juiz federal Hélder Girão Barreto questionou todo aquele procedimento político-administrativo que alterava a prerrogativa da justiça federal em Boa Vista em colher os depoimentos.
Coincidentemente, só que em procedimento inverso, quando testemunhas do escândalo dos gafanhotos enfim seriam ouvidas pelo Supremo Tribunal Federal, Neudo renuncia o cargo de deputado federal, forçando assim que o seu processo deixe de ser analisado pelo STF e retorne para a justiça eleitoral em Boa Vista, de onde saiu em 2005.

Elogiado
Os programas de rádio e TV da ex-prefeita Teresa Jucá são os melhores. Tanto pela qualidade da produção quanto pelo conteúdo.

Deu pra entender
O deputado Chico Guerra deve ter tido aulas com fonoaudióloga. Está dando para entender tudo o que ele fala no horário eleitoral de rádio e TV.

Cobrando tratamento
Crise dentro da ALE. Deputados antes unidos e fechados estão cobrando, nese momento de delicado de campanha eleitoral, tratamento mensalmente dispensado pela Mesa Diretora.

Preferência lógica
O maior "cliente" da Folha de B. Vista é a Prefeitura de Boa Vista, que tem o babalaô Getúlio Cruz como manda chuva lá e cá. Se Neudo Campos vencer eleição, o maior cliente passará a ser o governo do estado.

Matou a cobra
Falando na Folha de B. Vista, o colunista Júnior Brasil matou a cobra e mostrou o pau revelando, sem precisar de nenhum passarinho fofoqueiro o "exemplo daquela jornalista que, de uma hora para outra, “descobriu” os defeitos do Governo do Estado e tem feito disso sua pauta diária" depois que perdeu carguito de R$ 3.700 na Casa Civil e mais R$ 1.600, em outro cargo no estado.

Iradilson dá de 10 - Cidade Satélite
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Até debaixo da terra
Os mineiros chilenos que estão presos a 700 metros de profundidade são o que se pode chamar de torcedores até debaixo da terra. Ontem eles assistiram ao jogo do Chile com a Ucrânia.

Apelo
O governador José de Anchieta tem reforçado o pedido de voto para Marluce Pinto ressaltando a necessidade em ter o apoio de pelo menos dois senadores, já que não pode mais contar com Mozarildo Cavalcanti, caso seja eleito

EDITORIAL - Sindicatos ou trampolins?
Não é novidade para ninguém o fato de os movimentos sindicais serem – e sempre foram – excelentes fábricas de líderes políticos a engrossar partidos, especialmente os de esquerda – isso, quando ainda havia definição ideológica entre eles, os de esquerda, os de direita, os de centro...

O que não se concebe é a falta de honestidade de alguns líderes, que usam suas entidades como trampolins, ou seja, dispõem dos representados como massa de manobra, com o fim de alcançar objetivos escusos. Quase sempre, ações nebulosas que não ousam declarar abertamente.

Esse parece ser o caso dos líderes de pelo menos dois segmentos trabalhistas de Roraima: o dos professores estaduais (Sinter) e o dos policiais e bombeiros militares (APBM). Ambos, dirigentes de greves encetadas em 2009, são, hoje, candidatos a cargos eletivos com registros homologados no TRE.

Em momento algum a retórica usada por esses líderes, durante as greves, incluía a possibilidade de virem a se tornar candidatos. Muito pelo contrário. Indagados sobre a probabilidade de aspirarem, no futuro, a um cargo eletivo, ambos negaram com firmeza.

As greves na educação e segurança não culminaram em ganhos reais para os trabalhadores.  Os representados não auferiram nada além do que foi proposto pelo governo. Os movimentos serviram, entretanto, de palanque para lançar extemporaneamente a candidatura de seus líderes a uma vaga na Assembleia Legislativa.

Esse pode-se classificar de lado positivo. Mas há tamhém um rastro negativo. Na segurança, a greve gerou dias de incerteza para toda a população, que se viu entregue à própria sorte. Os assaltos registrados no período foram inúmeros. E eclodiram em todos os recantos da cidade.

Na educação, o caos não foi menor. Com os professores de braços cruzados, crianças e adolescentes ficaram sem freqüentar aulas por mais de um mês. Os prejudicados não foram só os alunos, mas também os pais, que tiveram a rotina quebrada em função da reposição de aulas no período das férias. 

Diante de tudo, os questionamentos que ficam são: que credibilidade tais sindicalistas têm para pedir voto, após tamanha dissimulação nas mobilizações de suas classes? O que o eleitor pode esperar de candidatos desse quilate com assento na Assembleia Legislativa?

O voto consciente em 3 de outubro ainda parece ser a resposta adequada.

Iradilson dá de 10 - São Francisco
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