- 20 de agosto de 2025
Edersen Lima
De Madri
Posteridade
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Da postal série, Autorias Próprias, a Catedral de Santa Maria de La Almudena.
Homenagem
O PSDB em Roraima resurgiu com Ottomar Pinto quando assumiu o governo em 2004. Por isso, dirigentes nacionais do partido fizeram uma homenagem ao filiado que deu a maior vitória da sigla em 2006 para governo estadual.
Tendência
Nas eleições de 2006, a Assembléia Legislativa de Roraima sofreu renovação da ordem de 54,16%. Dos 24 deputados, 13 não conseguiram voltar ao Parlamento. Para estas, também é esperada grande alternância. Aliás, a prática tem demonstrado essa tendência.
Mudança
Mas, nem sempre a renovação de membros significa expurgo do que há de indesejável na Casa. A torcida, portanto, é que os novos nomes a emergir das urnas no dia 3 de outubro venham dar dinâmica maior ao Parlamento. Que o “balançar da roseira” seja para melhor.
A mudança deve significar maior compromisso dos deputados – tanto dos marinheiros de primeira viagem, como dos ressabiados – com seus eleitores. Que eles exerçam seus mandatos imbuídos do entusiasmo de imprimir curso às obrigações assumidas durante a campanha.
Avanços
Não se há de negar os avanços experimentados durante o período em que a Assembléia esteve (e está) sob as ordens do deputado Mecias de Jesus (PR). Mas é sabido que a mudança de comportamento – e de relacionamento – entre alguns deputados e o governo do estado se dera por questões meramente político-eleitoreiras.
Coisas pessoais
Tais divergências, portanto, passaram ao largo no que se refere à administração da Casa – ou problemas de gerenciamento. Muito menos ocorreram por denúncias de irregularidades. Mecias e o governador José de Anchieta (PSDB) eram unha e carne até o momento em que interesses eleitorais passaram a ditar as regras. Falaram mais alto as prioridades particulares de cada um.
Separar o privado do público
É inconcebível que problemas meramente pessoais entre governantes – poderes distintos – tornem-se o pomo da discórdia, com prejuízos palpáveis para a população. Questões particulares devem ser tratadas no âmbito particular e nunca resvalar para o público.
Perdida
Quando isso acontece, a população se vê perdida, tal como o indefeso marisco na batalha do mar contra o rochedo. Oposição por desavenças do que se quer no âmbito pessoal não vale. Não é para medir tal força que o povo elege os mandatários do Estado – este como ente maior, responsável por reger a vida cidadã.
Relações
A relação entre poderes – Legislativo e Executivo – deve ser regida por questões mais nobres. Que haja divergências – e elas sempre existirão. Mas devem ser discutidas e apresentadas soluções, sempre com vistas a melhorar a vida do cidadão. Nunca a afligi-lo.
Pensar plural
A eleição é o momento em que devem se sobressair os melhores nomes. A esses melhores não se admite pensar no singular, mas sim no plural, no coletivo. A distribuição de cargos será uma consequência do processo e não sua determinante.
Quem será empregado e aonde, são conceitos que devem passar ao largo do rol de compromissos de campanha. São valores meramente mesquinhos.
Posteridade

Da artística série, Autorias Próprias, grupo folclórico saúde visitantes de Fiesta de la Paloma.
Antes que a vaca vá para o brejo
Depois de eleito, o vencedor precisa ter liberdade para formalizar o “staff” que lhe assessorará como melhor lhe aprouver. Disso, fatalmente, dependerá o seu sucesso como gestor público. Se não for capaz de comandar esse pequeno detalhe, verá a vaca caminhar solenemente para o brejo.
PF suspende operações
O comando da Polícia Federal determinou a superintendentes e diretores regionais o bloqueio de verbas para operações em todo o país por prazo indeterminado.
Em circular, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, reclama de cortes de R$ 122 milhões de janeiro a maio e alerta que a tendência é que a situação se agrave. Já foram reduzidos gastos com o dia a dia das unidades e as diárias pagas a delegados e agentes estão sofrendo corte de 40%.
Suspeitas
Os resultados das pesquisas eleitorais que estão sendo divulgados têm mexido com a confiança do eleitorado. A do Ibope teve quem suspeitasse do resultado. A do instituto da Fecor, mais ainda. Agora, entre o Ibope errar e o Data Fecor acertar...
Posteridade

Da encantadora série, Autorias Próprias, uma "chica" caracterizada
na Plaza del Sol.
Cabo Dias disparado
Na pesquisa encomendada pelo “Cabo Dias”, como carinhosamente Ottomar Pinto chamava o seu então vice, Aírton Dias, não só o candidato que apoia ao governo está na frente, como ele é o segundo colocado em intenção de votos para deputado federal, com nada menos que 8% do eleitorado, 22 mil votos, algo até hoje não conseguido por nenhum candidato a deputado federal na história de Roraima.
Cabo Dias aparece na frente de medalhões como Luciano Castro, MAria Helena e Márcio Junqueira. Pode?
Campeões de procesesos
Na mesma pesquisa, foram questionadas quais seriam as características que um político deve possuir. Na opinião do eleitorado, a honestidade recebeu 56,29 % das respostas. O eleitor roraimense defende moralidade coma coisa pública. Isso pode ser explorado na campanha entre os sem processos e os campeões dessa categoria.
Em trânsito
O eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral poderá votar no primeiro e/ou no segundo turno das eleições de 2010 para presidente e vice-presidente da República em uma seção que será instalada na escola Lobo D’Almada. Até o momento, a Justiça Eleitoral registrou quase 400 eleitores que irão votar em trânsito em Boa Vista.
Macaco Simão
E piada pronta direto de Campinas: "Polícia encontra estufa de maconha no Jardim CHAPADÃO".
E o Hélio Costa na sabatina da Folha? Hélio Costa: quem encosta gosta! E sua revelação: "Eu fui me apaixonando pela figura do Lula. Quando ele pega na sua mão, é uma coisa maravilhosa". Mão de torneiro mecânico deve ser suave, macia, né? Mas ele se apaixonou pela mão de cinco ou pela de quatro? Rarará!
Posteridade

Da gastronômica série, Autorias Próprias, as especialidades madrileñas no mercado popular.