OPINIÃO FORMADA

Edersen Lima
De Paris

Posteridade

Da inigmática série internacional "Autorias Próprias", no Louvre
a piramide do conhecimento.

Editorial - A política da conveniência

As conveniências continuam dando o tom da batida nos bastidores da eleição deste ano. Em se tratando de jogo político, nada de tão espantoso assim. Mas um caso, especificamente, extrapola o catecismo prático do bom político e começa a levantar especulações outras.

Trata-se da pretensa candidatura do ex-governador e atual deputado federal Neudo Campos (PP) ao governo do estado. O curioso está em que, há muito perdera a proteção de uma aura em torno de sua cabeça. Um fortalecido grupo político, perene, ainda que diminuto, é algo que se esfacelou faz tempo. 

Dias depois de abandonar a cadeira de governador, em abril de 2002, já não contava com tais seguidores. Os correligionários de antes, inclusive os mais chegados, tão logo Neudo havia passado o bastão ao seu vice, queriam dele a mais longa distância.

O enfraquecimento político do pepista teve reflexo imediato. Nas urnas daquele ano de 2002. Ao longo dos sete que passou à frente do Executivo, não conseguiu consolidar seu nome para o Senado, sendo reprovado pelo eleitor. Empreitada, aliás, alcançada com certa facilidade pelos demais governadores que deixaram o cargo com o mesmo intento.

Hoje, o que se vê é Neudo tentando montar seu palanque a duras penas. Palanque que mais parece colcha de retalhos, com políticos de todos os matizes e de menos preponderância junto ao eleitorado. Pessoal que engrossa o cordão dos descontentes do grupo governista.

Dissidentes, sim, como as irmãs Marisa e Marília Pinto, porque não obtiveram as facilidades que almejavam junto ao governador Anchieta. Ou seja, aqueles sem opção mais "rentável" politicamente. Tal atitude faz lembrar aquela velha história: do afogado, o chapéu.

Todos sabem que Neudo não vai tirar um tostão do bolso para a campanha de ninguém. Ele não tem dinheiro. Pelo menos é o que ele jura de pés juntos. Os que formam a tal colcha apostam na sua palavra, no seu contrato de risco. Se ganhar, estarão assegurados. Se perder... Cabe ao eleitor a decisão final.

Posteridade

Honorários médicos
A Câmara Federal deve apreciar dentro em breve o projeto que inclui reajuste anual para médicos na saúde suplementar, proposta aprovada pelo Senado Federal no dia 10 de fevereiro passado. Uma emenda do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) reza que o referido reajuste seja concedido dentro de 90 dias do início de cada ano-calendário.
“A proposta auxilia a recuperação de valores de procedimentos defasados”, argumenta o parlamentar.

Carona
A prefeitura de Boa Vista está veiculando intitucional que mostra o prefeito Iradilson Sampaio recebendo do presidente Lula o prêmio do ODM ao projeto criado pela ex-prefeita Teresa Jucá.
Ela que idealizou, implantou e manteve os projetos para que funcionassem e atingissem objetivos do milênio, não só sociais como de geração de renda.

Outros prêmios
Teresa Jucá recebeu outros prêmios inclusive pelo Projeto Estufas (FGV e Sebrae - Prefeito Empreendedor), que foi também batizado pelo jornalista Márcio Moreira Alves - quando esteve em Boa Vista para conhecer a gestão da ex-prefeita - de Projeto Fome Zero na prática, de tão impressionado que ele ficou com os resultados. O jornal O Globo publicou uma série de artigos dele sobre a administração modelo da Teresa e o projeto Estufas foi citado num desses artigos.

Outra carona
O outro prêmio que o Iradilson recebeu - Saúde Indígena - também foi um atendimento iniciado pela Teresa através das unidades móveis de saúde que visitavam todas as comunidades periodicamente, com dentistas e oftalmologistas inclusive, além do clínico geral. Foi muito legal esse trabalho dela e trouxe resultados muito importantes.

Coisa feia
Sem nenhuma cerimônia, Iradilson está utilizando recursos públicos para se autopromover em projetos alheios. Se houvesse direito autoral nos projetos, ele poderia inclusive estar sendo é multado.

Posteridade
.

Macaco Simão:
E essa chuva de gols do Santos? Dizem que o julgamento do casal Nardoni acabou em 7 a 0: três do Robinho, dois do Neymar, um do Ganso e um do Madson. Rarará!

Macaco Simão 2:
E receita pra fazer um "BBB": pega três rinocerontes de sunga, três "periguetis" bundudas, quatro bichos exóticos, passa numa máquina de moer cana, o que sobrar vai. A bagaça da bagaça da bagaça! Viva a Bagaceira! Rarará!!