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VOLEI FEMININO: BRT se despede da competição

Derrota por 3 sets a 1 para o Oi Campos, ontem, em Brasília, eliminou o time do DF nas quartas-de-final


A Superliga feminina de vôlei 2004/05 acabou para o time da Brasil Telecom (BRT). Com um show de erros, a equipe candanga perdeu para o Oi Campos-RJ por 3 sets a 1 (parciais de 22/15, 12/25, 26/24 e 10/25), ontem, no ginásio do Maristão (615 Sul). "Estou completamente decepcionada. A gente não conseguiu jogar nada e fizemos muito feio", lamentou Thaís, ponteira da BRT. A partida foi o segundo confronto pelas quartas-de-final. Campos venceu o primeiro jogo da série melhor-de-três, na cidade fluminense, pelo mesmo placar. Era um confronto decisivo para a BRT, e talvez este tenha sido um dos problemas. "Foi respeito demais. Perdemos por causa do emocional das meninas, não foi falta de trabalho", avaliou William de Carvalho, técnico da BRT. A equipe do DF fez seu pior set na competição, ontem, ao perder por 25/10. O time que estava em quadra nem de longe lembrava o caçula da Superliga que na primeira fase da competição chegou a ocupar o terceiro lugar da classificação geral. "Só me resta colocar a culpa em mim. Eu não soube passar tranqüilidade para as jogadoras", disse o treinador. Mas além de calma, o que faltou foi obediência tática. "Eu sei disso, mas tenho muito mais capacidade de assimilar uma derrota do que a maioria das jogadoras, que ainda são muito novas. A meninada ainda tem futuro, então prefiro me culpar", acrescentou William. No primeiro set, os dois times permaneceram o tempo todo encostados no placar. Na parcial seguinte, a equipe do DF parece que não entrou em quadra e deixou as fluminenses abrirem 13 pontos de vantagem. No terceiro set, a BRT esboçou uma reação e deixou a torcida sonhar que seria possível uma virada. Mas por pouco tempo. No primeiro tempo do quarto set, o placar do jogo era 0/8. "Pressionamos o time de Brasília o tempo todo e tivemos um bom domínio de quadra. Nem acho que o terceiro set foi mérito das jogadoras, e sim da torcida local, que mesmo quase perdendo não abandonou o time", disse Luizomar de Moura, técnico da equipe de Campos. Com a eliminação, cabe à comissão técnica começar a pensar no futuro da equipe candanga. Há duas certezas. Na última terça-feira, a Brasil Telecom afirmou que, independentemente do resultado de ontem, o projeto de vôlei da empresa seria mantido. A outra garantia é de que William de Carvalho continuará no comando. Quanto ao elenco, o contrato só dura mais um mês e meio e ainda não se fala em renovação. "O que nós vamos fazer amanhã (hoje) eu não sei, porque eu esperava treinar para a terceira partida com Campos. Vamos ficar a disposição da Brasil Telecom", disse o treinador. "Talvez a gente dispute um campeonato em Mato Grosso do Sul ou eles usem o time para palestras", completou.

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