RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA - José Antônio da Silva

Muito oportuno neste momento da história do Estado, reconhecer os servidores públicos que assumiram recentemente o palácio do governo (verdadeiros administradores/gestores da empresa pública, denominada: Governo do Estado de Roraima - mais precisamente, o Executivo, legitimamente eleito pela maioria dos acionistas (os eleitores), conforme determinação do Superior Eleitoral), pela audácia e coragem que têm enfrentado os sérios problemas financeiros pelo qual passa o Estado. Exemplo? A seriedade em assuntos como: Federalização da CER, Saneamento da CAER, Orçamento Público voltado para Investimento Produtivo e, muitos outros. O que não se esclarece é o fato de o governo anterior nunca ter implementado uma gestão profissional e sim, utilizada de forma política para arregimentar votos. O governo atual, "de cara" já profissionalizou a gestão colocando a frente da empresa um empresário sério e com vasta experiência técnica e administrativa. Se os "chefes da gafanhotagem" fossem realmente responsáveis, já teriam há muito tempo regularizado o quadro de empregados e tratado com seriedade a administração dos custos. Várias ações já poderiam ter sido tomadas na busca da viabilização financeira da CER, senão vejamos: - Parceria com entidades não governamentais de alcance social ligada às igrejas católicas e evangélicas (mais representativas) com o objetivo de levar as populações de baixa renda palestras e cursos quanto à boa administração do orçamento familiar; - Parceria com Prefeituras e Entidades de Classes para a constituição de Fundos de Reservas para suprir possíveis inadimplências; - Viabilidades de parcerias com as entidades de proteção as comunidades indígenas na busca da cobertura financeira pelos serviços prestados as mesmas. Apesar dos constantes relatórios de auditoria (consultar site da ANEEL no período de 1999 a 2003, as recomendações quanto à gestão financeira, técnica e comercial), nada foi feito. Ao contrário disto, o Governo anterior comprometeu seriamente a viabilidade financeira de suas empresas de economia mista (CER e CAER) ao não pagar em dia suas contas. Imaginaram os "governantes" que no final do ano, ao aportarem recursos extras, estariam resolvendo o problema, atitude esta que demonstra total ignorância ou mesmo desprezo aos princípios básicos de administração financeira, tais como o fluxo de caixa das empresas. Desta forma, o "Governo anterior" administrou de forma irresponsável os recursos públicos, levando as empresas a arcarem com juros e multas nos pagamentos de seus compromissos. A agravante neste processo é o fato de não recolherem as obrigações trabalhistas e tributárias no prazo correto, pois lidavam constantemente com a eleição de prioridades. Por isso também, deverão responder na Justiça por seus atos, todos, políticos e servidores coniventes com os mesmos. A conclusão é simples, enquanto os "administradores" da empresa "empurravam com a barriga", fazendo de conta que estavam contentes com seus empregos (o salário era tudo! Trabalhar que seria bom, nada! Questionar, muito menos!), o "governo" anterior utilizava a empresa para captar dinheiro no exterior e para justificarem dividas junto ao Governo Federal. Agora que o Ministério Público cobra seriedade, as coisas certamente serão tratadas de outra maneira - em vista de que a Justiça prevaleceu finalmente. Agora o povo de Roraima pode contar novamente com um Administrador sério e comprometido com a viabilidade do Estado. O governo atual do Estado de Roraima demonstra através de atos sérios que: Roraima é estratégico para o país! . Mas, para que esta frase possa ecoar por todo o país, somente sendo proferida por um Servidor responsável e reconhecido pelo povo, homem com capital moral e intelectual. Homem este que os líderes de Brasília darão ouvidos. Roraima agradece a Justiça Eleitoral de nosso país. Assina: Sócios-contribuintes e acionistas, ou seja, os pagadores de impostos e eleitores.