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Caravana do Desarmamento chega a Roraima

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, desembarca hoje, terça-feira (23), em Roraima. Thomaz Bastos vai se encontrar com os governadores e representantes da sociedade civil, para pedir o engajamento do estado na Campanha do Desarmamento e a criação de um comitê local para coordenar ações de recolhimento de armas.


Brasília, 23/11/2004 (MJ) - O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, desembarca hoje, terça-feira (23), em Roraima. Thomaz Bastos vai se encontrar com os governadores e representantes da sociedade civil, para pedir o engajamento do estado na Campanha do Desarmamento e a criação de um comitê local para coordenar ações de recolhimento de armas. Desde 15 de julho, quando teve início a campanha, a Polícia Federal já arrecadou mais de 163 mil armas em todo o País. A meta do governo é chegar a 200 mil unidades até 23 de dezembro. O ministro, porém, vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a prorrogação da campanha por pelo menos seis meses. Roraima está em 27º lugar em números absolutos, com 197 armas recolhidas. Proporcionalmente à população, Roraima ocupa o 15º lugar em recolhimento de armas. A reunião da Caravana será terça-feira (23) às 10h30 (hora local) no Palácio Senador Hélio Campos. O ministro assina convênios para a área de segurança pública com o governador Brig. Ottomar de Sousa Pinto (PTB) no mesmo local. Até o momento, R$ 18,4 milhões já foram empenhados para o pagamento de indenizações, dos quais R$ 12,3 milhões foram pagos. O orçamento do governo federal para o pagamento de armas é de R$ 30 milhões. O telefone para esclarecimento de dúvidas sobre o Estatuto do Desarmamento e a Campanha é 0800- 729 00 38. Cultura de paz - Thomaz Bastos ressalta que a posse de armas de fogo contribui para o aumento dos índices de violência por motivos banais. "É ilusão achar que com uma arma o cidadão está seguro. Temos informações de que em cada dez vezes que um cidadão de bem saca uma arma, em nove o bandido leva vantagem", afirmou. O ministro diz ainda que a campanha do desarmamento tem dois grandes objetivos. Um é desarmar o cidadão de bem, para evitar tragédias decorrentes de discussões fúteis, como brigas em família, no trânsito, nos bares e em estádios de futebol. "No ardor da briga, sem pensar, as pessoas matam ou ferem outras. Estes casos acontecem aos milhares por ano e pesam fortemente no sistema de saúde", lembra. O outro objetivo, segundo Thomaz Bastos, é criar no país uma cultura de paz. "Viver melhor significa ter um país mais seguro".

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