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MPF não divulga dados sobre US$ 3,5 milhões encontrados em avião na Fazenda Bamerindus


Com um enredo de fazer inveja a qualquer seriado policial, os US $ 3,5 milhões de dólares encontrados num avião monomotor na Fazenda Bamerindus continua sendo um mistério. Dois anos depois, as perguntas continuam sem respostas: não se sabe quem é o dono da aeronave e nem se explicou à sociedade, a origem do dinheiro. Para variar, a investigação ainda corre em segredo. Nem o motivo disso é explicado. O inquérito está no Ministério Público Federal sob a responsabilidade de todos os procuradores e não tem previsão para conclusão.


Por Daniella Assunção Com um enredo de fazer inveja a qualquer seriado policial, os US $ 3,5 milhões de dólares encontrados num avião monomotor na Fazenda Bamerindus continua sendo um mistério. Dois anos depois, as perguntas continuam sem respostas: não se sabe quem é o dono da aeronave e nem se explicou à sociedade, a origem do dinheiro. Para variar, a investigação ainda corre em segredo. Nem o motivo disso é explicado. O inquérito está no Ministério Público Federal sob a responsabilidade de todos os procuradores e não tem previsão para conclusão. Sendo o MPF uma instituição responsável pela defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal, então um dos direitos da população garantidos no art. 5º da Constituição Federal não seria justamente, o da informação? Segundo o Assessor de Comunicação do MPF, Ricardo Honorato, o inquérito corre em segredo de justiça. "Não existem fundamentos que o torne público", afirmou. Terra do Nunca O Fontebrasil saiu às ruas para ouvir a opinião das pessoas sobre o direito da sociedade estar informada, a respeito das investigações dos Órgãos do Poder Público, os questionamentos foram vários. "A Falta de transparência da comunicação do MPF com a sociedade, é notória, não dão satisfação de nada, fazemos as denúncias, eles prometem investigar e inclusive, nos colocarem as par das investigações, mas depois silencia tudo, ficamos a ver navios, porque nos deixam sem respostas?", questiona a funcionária pública Dayla Pereira "Aqui parece a "terra do nunca" ou do "não se sabe". Não se sabe quem roubou o cofre, de quem era aquele avião, os gafanhotos nunca vão ser condenados. Mas afinal, como uma aeronave, mesmo de porte pequeno, não tem uma identificação?", perguntou o microempresário Ronaldo Branche Nesse caso, só a Polícia Federal e o Ministério Público podem responder.

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